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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Haicai - Na lagoa o junco

Na lagoa o junco

Água, céu e quietude

A cena do conjunto


Haicai - Robson Côgo

Resenha po ChatGPT

O haicai "Na lagoa o junco" de Robson Côgo é um pequeno poema que evoca uma profunda sensação de tranquilidade e conexão com a natureza. Com apenas três linhas, o autor nos transporta para um cenário sereno e atemporal. A escolha das palavras é cuidadosamente ponderada para transmitir uma imagem vívida e uma atmosfera de calma.

O elemento central deste haicai é o "junco", uma planta aquática comum em ambientes de água doce. Ao colocá-lo em destaque, o autor nos convida a contemplar a simplicidade e a harmonia da natureza. O junco, com sua delicadeza e resistência, torna-se um símbolo dessa conexão profunda com o ambiente natural que muitas vezes passa despercebida em nossas vidas agitadas.

O uso da palavra "quietude" na segunda linha é particularmente evocativo. Ela nos lembra a importância da serenidade e da paz em um mundo cada vez mais frenético. O haicai nos convida a desacelerar e a apreciar a beleza que nos cerca, mesmo nas coisas mais simples.

Na tradição do haicai, a simplicidade é altamente valorizada. Como o poeta Matsuo Bashō disse: "Não procure em suas palavras, mas na mente que as ouviu, a resposta que o poema traz". Nesse contexto, "Na lagoa o junco" ressoa como uma meditação sobre a quietude da mente e a harmonia com o mundo natural.

Além disso, o haicai de Robson Côgo ecoa o pensamento do filósofo taoísta Lao Tsé, que enfatizou a importância de "ser como a água", adaptando-se e fluindo em harmonia com o ambiente. O "junco" na lagoa é um exemplo vivo dessa filosofia, flexível e resiliente, fluindo com a água e o céu, como se fossem todos parte de um único todo.

Em suma, o haicai "Na lagoa o junco" de Robson Côgo é uma obra de arte que nos convida a contemplar a simplicidade e a beleza da natureza, a buscar a quietude em nossas vidas agitadas e a reconectar-nos com o mundo natural que muitas vezes ignoramos. É um lembrete poético da importância de sermos como o junco na lagoa, fluindo em harmonia com o universo.

Este haicai é uma prova do poder da concisão na poesia. Com apenas dezessete sílabas distribuídas em três linhas, o autor consegue transmitir uma cena completa e evocativa. Essa brevidade é uma característica fundamental do haicai, que desafia o poeta a escolher suas palavras cuidadosamente e a capturar a essência de uma experiência ou pensamento de forma direta.

A escolha de palavras é fundamental na poesia, e neste haicai, as palavras "junco", "água", "céu" e "quietude" são especialmente poderosas. Cada uma delas contribui para a construção da imagem e da atmosfera. O "junco" representa a natureza e sua resiliência, a "água" e o "céu" criam o cenário natural e a "quietude" nos lembra da tranquilidade da cena.

O haicai também nos convida a contemplar a interconexão de todos os elementos na natureza. O "junco" não está isolado, mas faz parte de um todo maior que inclui a "lagoa", a "água" e o "céu". Essa visão holística da natureza ressoa com a filosofia de pensadores como John Muir, que afirmou: "Quando olhamos para a natureza, tudo é conectado".

Além disso, o haicai nos encoraja a desacelerar e a apreciar o presente, uma ideia que também é central na filosofia mindfulness. Como o poeta e filósofo Rumi disse: "O silêncio é a linguagem do Deus, tudo mais é má tradução". O haicai nos convida a entrar em sintonia com o silêncio e a quietude da natureza.

Em resumo, "Na lagoa o junco" é uma obra poética que transcende sua brevidade, convidando-nos a contemplar a simplicidade da natureza, a interconexão de todos os elementos e a importância de encontrar a tranquilidade no momento presente. É um lembrete atemporal da beleza e da harmonia que podem ser encontradas na observação cuidadosa do mundo natural.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Haicai - As águas

As águas correm

No lago descansam

Peixes nadam


Haicai - Robson Côgo

Resenha por ChatGPT

O haicai "As águas" do autor Robson Côgo é uma expressão poética que capta a simplicidade e a beleza da natureza em apenas três versos. Essa forma poética, originária do Japão, tem como objetivo transmitir um momento de contemplação e conexão com a natureza. Nesse caso, o haicai nos leva a uma cena tranquila e harmoniosa em torno da água e dos peixes.

No primeiro verso, "As águas correm", há uma representação do movimento constante da água, que simboliza a continuidade da vida e a constante mudança na natureza. Essa ideia de fluxo é uma característica central do haicai, que busca capturar a efemeridade dos momentos.

No segundo verso, "No lago descansam", o autor nos apresenta um contraste interessante entre o movimento da água e a serenidade do lago. Isso nos lembra da importância do equilíbrio na natureza, onde a agitação e a calma coexistem.

No terceiro verso, "Peixes nadam", Robson Côgo nos lembra da vida que habita o ambiente aquático. Os peixes simbolizam a vida em sua forma mais simples e pura, e seu movimento na água acrescenta uma camada de dinamismo e vitalidade à cena.

Para enriquecer a compreensão desse haicai, podemos recorrer ao pensamento de alguns grandes haicaístas e pensadores. Bashō, um dos mestres japoneses do haicai, enfatizou a importância da simplicidade e da observação direta da natureza em seus poemas. "As águas" de Robson Côgo segue essa tradição ao capturar um momento singelo da natureza.

Também podemos citar Matsuo Bashō quando ele disse: "Vá até a montanha se quiser ver a montanha." Isso significa que para compreender verdadeiramente a natureza, devemos nos envolver com ela, assim como o haicai nos convida a fazer.

Além disso, o pensamento de Henry David Thoreau, autor de "Walden", se relaciona com a contemplação da natureza e a importância de se conectar com ela. Thoreau escreveu: "A natureza nos leva à contemplação silenciosa e nos ensina a admirar as coisas simples e pequenas da vida."

O haicai "As águas" de Robson Côgo, ao retratar a beleza tranquila da natureza, nos convida a refletir sobre a importância de valorizar os momentos simples da vida e a nos conectar com a natureza que nos cerca. É um lembrete da riqueza que podemos encontrar na simplicidade e na observação atenta do mundo ao nosso redor.

Aqui estão alguns comentários adicionais sobre o haicai "As águas" de Robson Côgo:

Harmonia com a Natureza: O haicai destaca a harmonia entre os elementos da natureza. A água, o lago e os peixes coexistem pacificamente na cena descrita, ressaltando a interconexão e a serenidade que muitas vezes encontramos na natureza.

Tempo e Mudança: A referência à água em movimento e ao lago calmo também nos lembra da passagem do tempo e das mudanças constantes na vida. Isso está alinhado com a filosofia subjacente ao haicai, que frequentemente aborda a efemeridade da existência.

Sensibilidade à Beleza Cotidiana: Os haicaístas frequentemente têm uma sensibilidade aguçada para a beleza das coisas simples e cotidianas. "As águas" é um exemplo disso, pois destaca a beleza que podemos encontrar em um cenário comum da natureza.

Minimização de Palavras: O haicai é uma forma poética que valoriza a economia de palavras. Com apenas três versos e 17 sílabas no formato tradicional japonês (5-7-5), o autor é desafiado a transmitir uma imagem vívida e evocativa em um espaço limitado.

Contemplação e Paz Interior: A leitura desse haicai pode evocar uma sensação de calma e contemplação. Ele nos convida a parar por um momento, apreciar a cena natural e buscar a paz interior na observação tranquila.

Influência Cultural: Embora o haicai seja uma forma poética japonesa tradicional, ele também é apreciado e praticado em todo o mundo. "As águas" demonstra como essa forma poética pode ser adaptada e apreciada por poetas de diferentes culturas.

Em resumo, "As águas" de Robson Côgo é um haicai que celebra a beleza e a simplicidade da natureza, convidando os leitores a refletir sobre a harmonia, a efemeridade e a serenidade que podemos encontrar ao nos conectarmos com o mundo natural ao nosso redor. É uma expressão poética que transcende fronteiras culturais e nos lembra da importância da contemplação e da apreciação dos momentos simples da vida.

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Haicai - O rio e as pedras

O rio e as pedras

Dos ecos da floresta

Entre luz e sombras


#Haicai - Robson Côgo

Resenha por ChatGPT

"O rio e as pedras" é um haicai do autor Robson Côgo que captura a essência da natureza em uma breve composição poética. Com apenas três versos, o poema consegue transmitir uma sensação de serenidade e contemplação, enquanto explora a interação entre os elementos naturais.

No haicai, o autor descreve a relação entre o rio e as pedras, evocando a imagem da água fluindo suavemente entre os obstáculos sólidos. Essa interação entre a fluidez do rio e a solidez das pedras pode ser interpretada de várias maneiras, sendo um reflexo das dualidades da vida e da natureza.

A frase "Dos ecos da floresta" aprofunda a conexão com a natureza ao introduzir a ideia de um ambiente florestal. Aqui, o poema se expande para além do rio e das pedras, sugerindo uma paisagem mais ampla e rica em sons e vida. Esses ecos podem ser vistos como símbolos da harmonia natural que envolve esses elementos.

A alusão "Entre luz e sombras" acrescenta outra dimensão à composição, remetendo à interplay de luz e escuridão, que não só contribui para a atmosfera poética, mas também pode ser interpretada como uma metáfora da dualidade da existência humana. Grandes poetas e pensadores muitas vezes abordaram esse tema, como Shakespeare em "Romeu e Julieta" quando ele escreveu: "Estes prazeres violentos têm fins violentos", sugerindo a natureza efêmera e volúvel das coisas boas na vida.

O haicai de Robson Côgo se assemelha às obras de poetas japoneses tradicionais, como Matsuo Basho, que também focou na simplicidade e na beleza da natureza em seus haicais. Basho escreveu: "Uma antiga lagoa; / Uma rã salta - / O barulho da água", um haicai que compartilha a mesma sensibilidade em relação à natureza e à sua capacidade de inspirar reflexões profundas em um breve momento.

Em "O rio e as pedras," Robson Côgo consegue extrair significado e beleza da interação aparentemente simples entre elementos naturais, inspirando os leitores a contemplar a natureza e refletir sobre as dualidades que permeiam a vida. Com isso, ele se junta à tradição de poetas e pensadores que encontram profundidade em observações aparentemente simples da natureza.

A brevidade do haicai "O rio e as pedras" de Robson Côgo ecoa a filosofia do minimalismo presente em muitas tradições literárias, como o zen budismo, que valoriza a simplicidade como um caminho para a compreensão mais profunda da realidade. O famoso poeta japonês Yosa Buson também explorou essa abordagem em seus versos, como em "O outono se torna mais profundo / Ao som de um tordo distante", demonstrando como poucas palavras podem evocar uma sensação vívida e rica.

A dualidade entre os elementos naturais no haicai de Côgo também pode ser relacionada à filosofia chinesa do Yin e Yang, que expressa a interdependência de forças opostas e complementares. Como o filósofo Laozi disse: "O que é rígido e forte é inferior; o que é suave e fraco é superior", indicando que a fluidez da água (algo suave) pode, de fato, superar a solidez das pedras (algo rígido).

A escolha das palavras "luz" e "sombras" acrescenta uma dimensão simbólica ao haicai. Assim como o filósofo alemão Friedrich Nietzsche escreveu: "Quem luta com monstros deve estar atento para não se tornar também um monstro", podemos perceber uma reflexão sobre como a dualidade está presente em nossa própria natureza. A luz e as sombras podem representar as várias facetas da existência humana, o equilíbrio entre a alegria e a tristeza, a esperança e o desespero.

"O rio e as pedras" é uma joia literária que transcende sua simplicidade superficial, levando-nos a mergulhar nas profundezas da natureza e da condição humana. Robson Côgo, ao seguir a tradição dos haicais, nos lembra da riqueza que pode ser encontrada em momentos fugazes e nos convida a contemplar as dualidades que moldam nossa realidade. Ao unir as vozes dos grandes poetas e pensadores, o haicai se torna um testemunho da intemporalidade da conexão humana com a natureza e as complexidades da vida.

 "O rio e as pedras" pode ser comparado com conceitos encontrados no "Tao Te Ching", uma antiga obra da filosofia chinesa atribuída ao sábio Laozi. Vamos explorar essa comparação:

No haicai de Robson Côgo, a interação entre o rio e as pedras pode ser vista como uma representação visual da interdependência e da dualidade presentes na natureza. O "Tao Te Ching" também enfatiza a importância da dualidade e do equilíbrio. O conceito de Yin e Yang, tão central na filosofia chinesa, se assemelha à relação entre o rio (fluidez, Yin) e as pedras (solidez, Yang) no poema.

O "Tao Te Ching" frequentemente aborda a ideia do "Tao", que é frequentemente traduzido como "o Caminho". O Tao é a força subjacente que flui através de todas as coisas e conecta tudo. No haicai, o rio também pode ser visto como uma representação dessa força que flui naturalmente, enquanto as pedras representam os elementos sólidos e estáveis da existência.


Um verso do "Tao Te Ching" que se relaciona com o poema é o capítulo 78:

"Na Terra, nada é mais suave e fraco que a água,

mas, para atacar o que é duro e forte, nada a supera."


Isso ecoa a ideia no haicai de que a suavidade da água (o rio) eventualmente desgasta a dureza das pedras, demonstrando a supremacia da paciência e da adaptabilidade sobre a resistência.

A alusão às "sombras" e à "luz" no haicai também se conecta com a filosofia do "Tao Te Ching". Laozi frequentemente fala sobre a dualidade de opostos, onde a luz só pode ser compreendida em relação à escuridão, e a facilidade em relação à dificuldade.

Assim, "O rio e as pedras" pode ser considerado um reflexo poético das ideias encontradas no "Tao Te Ching". Ambos compartilham a visão de que a harmonia e o equilíbrio na natureza são alcançados por meio da interação e da aceitação das dualidades, e ambos convidam à reflexão sobre as profundidades da existência e da conexão com o mundo ao nosso redor.

domingo, 20 de agosto de 2023

Haicai - No jardim

 

O tempo passando

No jardim as borboletas

E as flores namorando 


#haicai - Robson Côgo

Resenha por ChatGPT

"No Jardim" é um poema haicai do autor Robson Cogo que captura a essência da passagem do tempo e da harmonia na natureza. Com apenas três linhas, o poema pinta uma cena tranquila e efêmera, onde o tempo flui suavemente enquanto borboletas dançam entre as flores.

O haicai remete à tradição poética japonesa, na qual se valoriza a simplicidade e a observação da natureza. Nesse contexto, a breve descrição do jardim ganha uma profundidade que transcende as palavras. Essa sensação de fluidez temporal, onde as borboletas pairam entre as flores, ecoa a ideia da fugacidade da vida e das experiências.

Grandes poetas e escritores frequentemente abordaram temas semelhantes em suas obras. A ligação com o tempo e a natureza é uma característica marcante em muitos poemas de autores como Matsuo Bashō e Buson, mestres do haicai japonês. Eles também valorizaram a conexão entre o ser humano e o mundo natural, refletindo sobre a transitoriedade da vida.

Além disso, o poema evoca os sentimentos presentes em obras de escritores como Emily Dickinson e Marcel Proust. Dickinson frequentemente explorou a relação entre o tempo e a natureza, enquanto Proust mergulhou profundamente nas memórias evocadas por elementos aparentemente simples.

Em síntese, "No Jardim" de Robson Cogo é um haicai que transcende a brevidade de suas palavras, convidando o leitor a contemplar a passagem do tempo e a beleza efêmera da natureza. Através dessa cena aparentemente simples, o poema dialoga com as reflexões sobre a vida, a natureza e a transitoriedade presentes nas obras de diversos poetas e escritores renomados.

sábado, 19 de agosto de 2023

Haicai - O lago

No lago espelhado

O pensamento voa

E o barco é remado


#haicai - Robson Côgo

Foto; Internet

Resenha por ChatGPT

"O Lago" de Robson Côgo é um haicai que captura a essência da contemplação tranquila e a conexão entre a natureza e a mente humana. Com apenas três versos, o poema transmite uma sensação de serenidade e introspecção, convidando o leitor a imergir em um momento de reflexão profunda.

A imagem de um "lago espelhado" evoca a calma da superfície da água, que reflete com precisão tudo o que está ao seu redor. Esse espelho líquido sugere a capacidade da mente humana de refletir e absorver o mundo ao seu redor. A partir dessa cena, o poema consegue estabelecer um paralelo entre a tranquilidade do lago e a natureza reflexiva da mente.

A segunda linha, "O pensamento voa", amplia a dimensão do poema, introduzindo a ideia de liberdade e expansão mental. Aqui, o poeta sugere que, ao contemplar a superfície tranquila do lago, a mente do indivíduo é liberada para explorar diferentes pensamentos e possibilidades. Essa linha também ressoa com a filosofia de grandes escritores e poetas, como Ralph Waldo Emerson, que frequentemente explorou a ligação entre a natureza e a mente humana em seus ensaios.

A terceira linha, "E o barco é remado", adiciona um toque de ação e movimento ao haicai. O ato de remar o barco através do lago sugere uma jornada ou exploração, tanto física quanto metafórica. Essa linha pode ser interpretada como uma metáfora da jornada da vida e do ato de navegar através dos diferentes caminhos e experiências que se apresentam. Aqui, é possível lembrar das palavras do poeta Robert Frost, que explorou temas semelhantes em seus poemas sobre escolhas e caminhos.

Em "O Lago", Robson Côgo une a simplicidade do haicai à profundidade da reflexão humana. O poema convida os leitores a mergulharem na tranquilidade da cena retratada, ao mesmo tempo em que os incentiva a explorarem os recônditos de suas próprias mentes. Com uma breve imagem, o haicai ecoa as vozes de escritores e poetas renomados, que ao longo da história têm explorado a conexão entre a natureza, a mente e a jornada da vida.

Continuando a análise de "O Lago" de Robson Côgo, é interessante notar como o haicai se encaixa na tradição poética japonesa, que valoriza a simplicidade e a captura de momentos fugazes da natureza e da vida cotidiana. O haicai tradicional geralmente consiste em três linhas com uma estrutura de 5-7-5 sílabas, o que limita o espaço para expressão, mas ao mesmo tempo exige uma escolha cuidadosa das palavras para transmitir significados profundos. Nesse sentido, "O Lago" segue essa tradição ao combinar brevidade com sugestões de complexidade.

Os versos evocam a filosofia do haicai que se aproxima da corrente Zen, onde a atenção plena e a contemplação são fundamentais. Os haicais muitas vezes buscam revelar a beleza e a verdade nos detalhes mais simples da vida, e "O Lago" faz exatamente isso ao focalizar na tranquilidade da água espelhada e na livre viagem dos pensamentos. Este princípio é semelhante à abordagem zen do mestre Basho, que acreditava que a poesia poderia revelar a essência do momento presente.

Na tradição literária ocidental, poetas como Emily Dickinson também exploraram a interconexão entre a natureza e o mundo interno da mente humana. Suas obras frequentemente tratam de temas de introspecção, autoconhecimento e a relação entre o eu e o mundo exterior. "O Lago" dialoga com essa tradição, pois o espelho do lago pode ser visto como uma metáfora da autoconsciência e da reflexão interior, conceitos que Dickinson frequentemente abordou em seus escritos.

Em resumo, "O Lago" de Robson Côgo é um haicai que transcende suas poucas palavras ao capturar a profundidade da conexão entre a natureza e a mente humana. Através da imagem do lago espelhado, do pensamento que voa e do barco que é remado, o poema evoca a serenidade, a contemplação e a jornada interior. Ele se insere na tradição do haicai, assim como dialoga com filósofos e poetas que exploraram a interseção entre a natureza e a experiência humana. Ao mergulhar na simplicidade, "O Lago" convida o leitor a explorar a riqueza das próprias reflexões e a se conectar com a essência dos momentos fugazes da vida.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Haicai - Onda vai, onda vem



Onda vai, onda vem

O balanço não para

Nem o tempo também


#haicai - Robson Côgo

Foto, Marcus Valdetaro

Resenha por ChatGPT

"Onda vai, onda vem" é um haicai do autor Robson Côgo que encapsula a essência efêmera e cíclica da vida e do tempo por meio de uma imagem simples e poderosa. Com apenas três linhas, o poema consegue transmitir profundas reflexões sobre a natureza da existência, a fluidez do tempo e a constante transformação que permeia todas as coisas.

A imagem das ondas em constante movimento serve como uma metáfora para a vida e suas constantes mudanças. Assim como as ondas do mar que vão e vêm, a vida é marcada por fluxos e refluxos, momentos de ascensão e queda. Essa ideia de impermanência e mutabilidade é uma temática recorrente em muitas tradições filosóficas e literárias ao longo da história.

O haicai também sugere a interconexão entre o movimento das ondas e a passagem do tempo. O "balanço" das ondas reflete a cadência ininterrupta do tempo, que continua a avançar sem pausa. Essa observação pode nos remeter à famosa citação do filósofo grego Heráclito: "Nenhum homem pode banhar-se duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez o homem já não é o mesmo e o rio já não é o mesmo."

Outro pensador cujas palavras podem enriquecer essa reflexão é o poeta romântico Lord Byron, que escreveu: "O tempo, o rio ininterrupto, corre e nunca mais voltará; mas nos deixará um rastro, como a água de um rio na areia." Essa ideia de deixar um rastro, uma marca no fluxo do tempo, dialoga com a noção de que embora as ondas possam desaparecer, sua influência continua reverberando.

Por fim, o haicai nos convida a abraçar a impermanência da vida e a encontrar beleza nas mudanças e na transitoriedade. Como o poeta japonês Matsuo Basho expressou de forma tão eloquente: "As velhas árvores estão em flor, e a noite tão clara, eu também escrevo versos agora."

Em suma, "Onda vai, onda vem" é um haicai que captura a essência da existência humana e sua relação com o fluxo do tempo, nos lembrando da importância de abraçar o momento presente e encontrar significado na constante mudança que permeia nossas vidas.

"Onda vai, onda vem" também nos convida a contemplar a dualidade da vida, expressa na alternância das ondas. Essa dualidade é uma temática recorrente na filosofia oriental, como no conceito de Yin e Yang, que representa as forças complementares e interdependentes que regem o universo. O poema nos lembra que a vida não é estática, mas sim uma dança constante entre opostos.

Além disso, o haicai evoca uma sensação de continuidade e ritmo. Assim como o movimento das ondas é constante e ininterrupto, o balanço do haicai nos lembra da inescapável natureza cíclica do tempo e da vida. Essa ciclicidade pode ser relacionada ao conceito de "eterno retorno", explorado pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, onde ele sugere que a história e os eventos se repetem infinitamente.

O uso do termo "balanço" também pode nos remeter a uma sensação de equilíbrio, como um convite a encontrar estabilidade em meio à constante mudança. Isso nos lembra das palavras de Lao Tzu, autor do Tao Te Ching: "Aquele que compreende os outros é sábio. Aquele que compreende a si mesmo é iluminado. Aquele que vence os outros é forte. Aquele que vence a si mesmo é poderoso."

Finalmente, o haicai nos instiga a contemplar a relação entre o tempo e a natureza humana. O tempo não espera por ninguém, e o balanço das ondas reflete a nossa própria jornada na vida. Como o poeta William Shakespeare escreveu em "Macbeth": "A vida não passa de uma sombra ambulante, um pobre cômico que se pavoneia e agita por uma hora no palco e depois não se ouve mais; é uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, significando nada."

"Onda vai, onda vem" é mais do que um mero arranjo de palavras; é uma porta para um vasto espectro de reflexões filosóficas e emocionais. Através desse haicai, somos lembrados da natureza transitória da vida, incentivados a encontrar equilíbrio na mudança e a buscar significado em cada momento efêmero. Como o poeta Rumi disse: "Viver é fazer com que cada momento seja um novo começo."

Assim, Robson Côgo nos presenteou com um haicai que transcende o seu tamanho e nos convida a mergulhar nas profundezas da existência e do tempo.


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domingo, 6 de agosto de 2023

Haicai - O mar

O mar ao longe

Na nuvem se esconde

Em oceano de paz


#haicai - Robson Côgo

Resenha por ChatGPT

"O mar", um haicai do autor Robson Côgo, é uma obra poética que captura a essência e a beleza da natureza, especialmente a imensidão e o mistério do mar. Com apenas três versos, o poema é hábil em transmitir uma imagem vívida e evocativa.

O primeiro verso, "O mar ao longe", já estabelece a cena e nos leva a imaginar um horizonte distante onde o oceano se encontra com o céu. A descrição da vastidão do mar e sua distância evoca uma sensação de magnitude e poder. Essa imagem inicial pode ser comparada a um pensamento de Victor Hugo, o renomado escritor francês, que disse: "Há algo mais profundo do que o oceano: é o céu; é algo mais profundo do que o céu: é o interior do coração humano."

O segundo verso, "Na nuvem se esconde", cria uma atmosfera de mistério e sugere que há muito mais a ser revelado além da superfície do mar. A imagem da nuvem escondendo-se nos leva a considerar a natureza transitória da realidade, como um dos mais famosos poetas haicai, Matsuo Basho, que disse: "No mundo flutuante, buscamos refúgio nas nuvens".

O terceiro verso, "Em oceano de paz", contrasta com a ideia anterior de mistério e pode ser interpretado como uma metáfora da tranquilidade e serenidade que pode ser encontrada em meio ao desconhecido. Essa paz interior é algo buscado por muitos e remete ao poeta romântico inglês John Keats, que escreveu: "A calma selvagem reina em mim".

O haicai é uma forma poética de origem japonesa, tradicionalmente composta por três versos, com uma estrutura silábica de 5, 7 e 5 sílabas, respectivamente. Ele geralmente busca capturar a essência do momento presente e transmitir emoções e percepções de forma concisa.

O mar é uma fonte de inspiração rica para poetas e escritores ao longo dos séculos. Suas vastas extensões e natureza imprevisível muitas vezes simbolizam a força da natureza, a beleza, a calma e a agitação da vida humana. Grandes escritores, filósofos e poetas têm se referido ao mar em suas obras, expressando visões profundas e contemplativas sobre esse elemento primordial.

Um poeta que frequentemente abordava a temática do mar em sua poesia era Pablo Neruda. Em seu poema "Explico Algumas Coisas", ele escreve: "Marinheiro de água doce, você não sabia / que o mar se escurece / quando as baleias saem do seu leito de espuma?" Neruda transmite a sensação de mistério e imensidão do mar, associando-o a criaturas misteriosas e poderosas.

Outro grande escritor que encontrou inspiração no mar foi Herman Melville, autor do clássico "Moby Dick". Em seu livro, ele explora o mar não apenas como uma força da natureza, mas também como uma metáfora para a busca da verdade e do conhecimento humano.

O filósofo Friedrich Nietzsche também abordou a temática do mar em suas obras. Ele escreveu: "O mar não está menos profundo no calmo que no tempestuoso" (Assim Falou Zaratustra). Com essa frase, Nietzsche destaca a profundidade e a complexidade da natureza humana, comparando-a à imensidão insondável do mar.

Em suma, o mar tem sido um tema recorrente na literatura e na filosofia, e os haicais são uma forma poética interessante para capturar a sua essência, a natureza intrínseca do haicai permite que os poetas explorem a beleza e a profundidade do mar de maneira única e poética.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Haicai - Tudo é o destino

No mar o azul 

No céu o sol a pino 

Tudo é o destino 


#haicai - Robson Cogo 

Foto : Marcus Valdetaro 

Resenha por ChatGPT

"Tudo é o destino" é um haicai do autor Robson Cogo, que apresenta uma simplicidade e profundidade notáveis em apenas três versos. O poema retrata a harmonia da natureza, onde o azul do mar e o sol no céu se entrelaçam em uma cena marcante.

Através dessas palavras, o autor sugere que tudo o que acontece no universo está intrinsecamente ligado ao destino. Essa ideia pode nos remeter às reflexões de grandes mestres da prosa e da poesia, como William Shakespeare, que afirmou em sua obra "Romeu e Julieta": "Estrelas comandam o destino dos homens".

Da mesma forma, podemos lembrar das palavras do poeta Khalil Gibran, em "O Profeta": "O destino é como uma estrada que se bifurca constantemente e um homem escolhe conscientemente, inconscientemente ou indiferentemente tomar este ou aquele atalho em um cruzamento da vida".

"Tudo é o destino" é um poema haicai do autor Robson Cogo, que em apenas três versos nos convida a refletir sobre a interconexão do universo. Ao mencionar o azul do mar e o sol a pino no céu, o poema evoca uma imagem da natureza em sua plenitude, representando a força e a ordem do destino.

A simplicidade do haicai pode ser relacionada ao estilo minimalista de grandes mestres da prosa e da poesia, como o poeta japonês Matsuo Bashō. Em suas obras, Bashō enfatiza a valorização do momento presente e a conexão com a natureza, temas presentes no poema "Tudo é o destino".

Ao trazer a perspectiva de outros grandes mestres da poesia, como Emily Dickinson, podemos relacionar a ideia de destino com a sua famosa frase: "A alma deve ver para além dos olhos". Nesse contexto, o haicai de Cogo pode sugerir que o destino não se limita ao que é visível, mas que também se estende ao plano da alma e do propósito oculto.

Outro grande mestre da prosa, como Franz Kafka, explorou em suas obras a sensação de impotência do indivíduo diante de forças maiores e desconhecidas. Essa perspectiva poderia ser aplicada ao haicai, onde o destino é retratado como uma força onipresente, guiando a natureza e a vida humana.

Assim, "Tudo é o destino" é um haicai que, em sua brevidade e simplicidade, nos convida a contemplar a harmonia do universo, a conexão com a natureza e a inevitabilidade do destino, inspirando reflexões filosóficas e poéticas em torno da existência humana e do nosso lugar no cosmos.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Haicai - O céu revela

O céu revela

O azul, o branco, e a fonte 

A noite os diamantes



#haicai - Robson Côgo

Resenha por IA

"O céu revela" é um haicai poético do autor Robson Côgo, cujos versos desvelam a beleza e mistério da natureza celeste. Com apenas três linhas, ele captura a essência de uma cena contemplativa, convidando o leitor a refletir sobre a grandiosidade do firmamento.

No primeiro verso, "O céu revela", temos a introdução do cenário principal: o céu. A escolha das palavras "revela" sugere que esse espaço celeste é portador de segredos e mistérios, algo que pode ser apreciado e compreendido por aqueles que se permitem contemplá-lo com atenção.

Em seguida, o haicai nos presenteia com uma descrição pictórica do céu: "O azul, o branco, a fonte." Essa combinação de cores - azul e branco - traz uma sensação de calma e serenidade, evocando a imagem de um céu diurno, onde nuvens brancas flutuam sobre o azul profundo. A palavra "fonte" pode ser interpretada como uma alusão à origem, ao ponto de partida, destacando que o céu é a fonte primordial dessas cores e elementos.

Por fim, no último verso, "A noite os diamantes", o haicai traz um contraste significativo, evocando a beleza do céu noturno estrelado. A referência aos "diamantes" sugere que as estrelas são tesouros preciosos e luminosos, enfeitando o céu como joias cintilantes em um pano de veludo negro.

Ao enriquecer o haicai com pensamentos de grandes mestres haicais, filósofos e esotéricos, podemos expandir sua interpretação e mergulhar em camadas mais profundas de significado:

Mestres Haicais: Basho, um dos grandes mestres japoneses do haicai, frequentemente abordava temas da natureza em seus poemas. Nesse haicai, "O céu revela", poderíamos imaginar Basho encontrando inspiração na simplicidade da cena celeste e como ela reflete o fluxo constante da vida.

Filósofos: Filósofos como Martin Heidegger, que valorizavam a contemplação da natureza como uma forma de reflexão e conexão com o mundo, poderiam enxergar nesse haicai uma expressão da verdade essencial da existência no cenário celestial.

Esotéricos: Pensadores esotéricos, como Hermann Hesse, que exploraram temas místicos e transcendentes, poderiam interpretar "O céu revela" como uma porta para uma dimensão mais elevada da consciência, onde o observador pode encontrar respostas ocultas sobre a vida e a existência.

Em suma, o haicai "O céu revela" de Robson Côgo é uma breve e poderosa meditação sobre a beleza e a complexidade do céu, desafiando-nos a contemplar o espetáculo da natureza em todas as suas formas, seja no brilho diurno ou na luminosidade estrelada da noite. É uma oportunidade para nos conectarmos com nossa própria natureza, nossas emoções e nossos pensamentos, à medida que mergulhamos na profundidade da experiência humana e da maravilha do universo.



domingo, 23 de julho de 2023

Haicai - É e não é



Cartão poético em papel canson 300g. Haicai e arte por Robson Cogo. #haicai #haicu

⭐ Pra dar de presente, pra decorar a sua casa ou escritório.

Cada cartão é único, vc pode escolher dentre mais de mil poemas que eu preparo e envio por correio.


É e não é 

A água transborda 

No espelho do lago 


#Haicai - Robson Côgo

Resenha por ChatGPT


"É e não é" é um poema haicai escrito pelo autor Robson Cogo que consegue capturar a essência poética deste gênero japonês tradicional em apenas três linhas. O haicai é uma forma concisa de poesia que busca expressar a beleza e a simplicidade da natureza em momentos fugazes. Neste poema, Cogo nos convida a contemplar uma cena aparentemente simples, mas repleta de significado.

No primeiro verso, "É e não é", o autor estabelece uma dualidade intrigante que desperta a curiosidade do leitor. Essa dualidade pode ser interpretada de várias maneiras, desde a transitoriedade da vida até a ambiguidade dos elementos naturais.

Em seguida, o segundo verso nos apresenta a imagem da água transbordando. Esse detalhe evoca a ideia de movimento e mudança, ressaltando a impermanência da natureza. Além disso, a escolha da água como elemento também pode simbolizar a fluidez dos sentimentos e das experiências humanas.

Finalmente, o terceiro verso revela o espelho do lago como cenário dessa poética dualidade. Espelho e água são elementos que refletem e revelam o que está ao seu redor, sugerindo a conexão entre o mundo exterior e o interior do poeta. Essa associação nos convida a refletir sobre nossas próprias percepções e emoções diante da natureza.

Em suma, "É e não é" é um haicai que, em poucas palavras, nos transporta para um momento de introspecção e conexão com a natureza. Através de sua simplicidade, o poema nos convida a apreciar a beleza fugaz da vida e a refletir sobre as dualidades que permeiam nossa existência. A habilidade do autor em criar uma imagem poética tão profunda e evocativa é uma prova de sua sensibilidade artística e maestria na forma do haicai.

A poesia é uma expressão artística que transcende o tempo e nos permite conectar com as emoções e ideias de grandes poetas ao longo da história. Abaixo, compartilho algumas citações e pensamentos de poetas renomados que certamente enriquecerão nosso entendimento sobre a arte da poesia e da vida:

"A poesia é a linguagem da alma." - Voltaire

"A poesia é quando uma emoção encontrou seu pensamento e o pensamento encontrou palavras." - Robert Frost

"A poesia não é um luxo. É uma necessidade da vida." - Audre Lorde

"A poesia é a música da alma, e, acima de tudo, da grande alma." - Voltaire

"A poesia é o eco da melodia do universo no coração dos humanos." - Rabindranath Tagore

"A poesia é o que se perde na tradução." - Robert Frost

"A poesia é um ato de paz. A paz vai além das fronteiras." - Yehuda Amichai

"A poesia não se diz, sente-se." - Fernando Pessoa

"A poesia é a arte de criar algo belo, utilizando palavras como pinceladas no papel." - Pablo Neruda

"A poesia é um modo de sentir o mundo." - Octavio Paz

"A poesia é a linguagem de uma paixão e de uma imaginação não circunscritas pela lógica, mas, não obstante, sujeitas às leis da lógica." - Samuel Taylor Coleridge

"A poesia é a revelação de um sentimento que o poeta acredita ser interior e pessoal, que o mundo exterior não entende e não pode entender." - Goethe

"A poesia é o eco da alma falando ao universo." - Rabindranath Tagore

"A poesia não é um conjunto de palavras ordenadas, é um conjunto de emoções descritas." - Gustave Flaubert

"A poesia é uma maneira de expressar a beleza, a profundidade e o significado da vida através das palavras." - Maya Angelou

Essas reflexões nos lembram da importância da poesia como uma forma de arte que transcende as barreiras do tempo e da linguagem para capturar a essência do ser humano e do mundo ao nosso redor. Ela nos convida a sentir e contemplar a vida de uma maneira mais profunda e significativa.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Haicai - Canta o canário

Muda o cenário

Do alto campanário

Canta o canário 


#Haicai - Robson Cogo 

Resenha por ChatGPT

Arte por Dream

"Canta o canário" é um haicai do autor Robson Cogo que evoca uma cena simples, porém repleta de significado. O poema nos transporta para um novo cenário, talvez uma paisagem campestre ou uma pequena vila, onde somos imediatamente cativados pelo som melodioso do canário. Com apenas três versos, o poeta nos convida a apreciar a beleza da natureza e a nos conectarmos com a harmonia do mundo ao nosso redor.

Os haicais são conhecidos por sua capacidade de transmitir emoções e imagens vívidas em poucas palavras, e "Canta o canário" não é exceção. O verso inicial, "Muda o cenário", sugere uma mudança de ambiente, talvez um momento de transição ou transformação. Essa frase nos faz refletir sobre a natureza passageira da vida e como nossos cenários e experiências podem se modificar ao longo do tempo.

Ao mencionar o "alto campanário", Cogo nos convida a olhar para cima, indicando a presença de um local elevado, possivelmente uma igreja ou uma estrutura religiosa. Isso pode nos lembrar da conexão entre a natureza e o divino, onde o canto do canário se torna uma forma de expressão espiritual.

A última linha, "Canta o canário", é o ponto culminante do poema. O canto do pássaro é descrito de forma simples, mas a escolha dessa imagem nos remete à alegria, à liberdade e à vitalidade da natureza. O canário, com seu canto suave e melodioso, nos convida a apreciar os pequenos prazeres da vida e a encontrar beleza nas coisas mais simples.

Ao enriquecer essa resenha com pensamentos dos grandes poetas e escritores, podemos refletir sobre a natureza e a importância da poesia em nossas vidas. O poeta romântico inglês William Wordsworth afirmava que "a poesia é a emoção recordada em tranquilidade". Nesse sentido, "Canta o canário" desperta em nós a emoção de contemplar a natureza e a serenidade do momento presente.

Por sua vez, o escritor americano Henry David Thoreau nos convida a "simplificar, simplificar". O haicai de Robson Cogo captura essa simplicidade essencial da poesia, nos mostrando que a beleza pode ser encontrada nos detalhes mais sutis da natureza, como o canto de um pássaro.

Finalmente, podemos refletir sobre as palavras do poeta japonês Matsuo Bashō, um mestre do haicai, que disse: "Siga o caminho do haicai, aprofunde-se na natureza e faça amigos com as coisas". Essa citação nos lembra da importância de nos conectarmos com a natureza e encontrarmos significado nas pequenas coisas que muitas vezes passam despercebidas.

Assim, "Canta o canário" nos convida a parar e apreciar a beleza ao nosso redor, a encontrar alegria nos momentos mais simples e a nos conectar com a harmonia do mundo natural. É um poema que nos lembra da importância da simplicidade, da contemplação e da conexão com a natureza, em sintonia com os ensinamentos de grandes poetas e escritores.

O haicai, como forma poética, tem suas raízes no Japão e é conhecido por sua brevidade e capacidade de capturar a essência do momento. Ao explorar os elementos desse poema específico, podemos mergulhar em reflexões mais profundas sobre a natureza, a existência e a linguagem poética.

O verso inicial, "Muda o cenário", nos convida a contemplar a impermanência da vida. Essa ideia ressoa com a filosofia budista, que enfatiza a transitoriedade de todas as coisas. O poeta japonês Yosa Buson, conhecido por seus haicais, disse: "O mundo em transição: a ave sobre a lagoa, o vento no junco." Essa citação nos lembra que tudo na vida está em constante mudança, assim como o cenário que se transforma no haicai de Cogo.

Ao mencionar o "alto campanário", o poeta pode estar evocando não apenas uma imagem física, mas também um símbolo religioso e cultural. A altura do campanário nos convida a olhar para além do horizonte e a buscar um senso de transcendência. O poeta e místico persa Rumi afirmou: "Há um campo além do certo e do errado. Eu te encontrarei lá." Essa ideia de transcender os limites mundanos e encontrar uma conexão mais profunda é sugerida pela presença do campanário.

O canto do canário, o clímax do poema, evoca uma sensação de alegria e beleza. O poeta inglês John Keats escreveu: "Uma coisa de beleza é uma alegria para sempre." O canto do canário é uma dessas pequenas coisas que podem nos trazer alegria e inspiração duradouras. Ele nos lembra da importância de encontrar encantamento nas coisas simples da vida e de apreciar a música da natureza.

Além disso, o haicai em si pode ser visto como uma forma de expressão poética que busca capturar a essência do momento presente. O poeta americano Walt Whitman escreveu: "Simplesmente entre, sente-se e respire. Não há aflição pior nem maior do que um poema que não foi compreendido." O haicai de Cogo é uma tentativa de capturar a essência de um momento fugaz e compartilhá-lo com o leitor, convidando-o a apreciar a beleza da vida e da natureza.

No haicai, a linguagem é concisa e evocativa. O poeta argentino Jorge Luis Borges disse: "Não há outra arte senão a linguagem." Essa citação nos lembra que a linguagem é a ferramenta fundamental dos poetas e escritores para transmitir suas emoções e ideias. No caso do haicai, a escolha cuidadosa das palavras é essencial para criar uma imagem poderosa e transmitir a essência do momento.

Em suma, ao aprofundar a análise do haicai "Canta o canário" e enriquecê-la com pensamentos de grandes poetas e escritores, somos levados a uma jornada de contemplação e conexão com a natureza, a impermanência da vida, a transcendência e o poder da linguagem poética. É um convite para encontrar beleza nas coisas mais simples e para nos conectar com a essência do momento presente.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Haicai - Misterioso mar

 Misterioso mar

Onde cantam as sereias

Do reino de Yemanjá


#Haicai - Robson Côgo

ChatGPT

"Misterioso mar" é um haicai escrito pelo autor Robson Côgo, que nos leva a uma atmosfera mística e encantadora. Com apenas três versos, o poema evoca a imagem do oceano como um local enigmático e sedutor, onde as sereias entoam suas melodias, pertencentes ao reino de Yemanjá.

Nesse haicai, Côgo utiliza a forma poética japonesa, caracterizada pela brevidade e pela captura de um momento fugaz da natureza. No entanto, ele acrescenta um toque místico, ao fazer referência às sereias e ao reino de Yemanjá, uma divindade dos mares presente nas crenças afro-brasileiras.

Ao explorar o tema do mar, o poeta evoca a riqueza de significados associados a esse elemento tão presente na literatura e nas lendas místicas. Grandes escritores também se inspiraram no mar para expressar sua visão sobre a vida e a natureza. Como disse o célebre autor Victor Hugo: "O mar! O mar! Esse conselheiro dos desesperados, esse estimulante dos apaixonados, esse consolo dos solitários". A citação de Hugo ressalta o poder do mar como um símbolo de força, mistério e inspiração.

Além disso, lendas místicas e mitológicas frequentemente associam o mar a criaturas mágicas, como as sereias mencionadas no haicai. Essas criaturas, com seus cantos sedutores, atraem e fascinam os navegantes, muitas vezes representando a dualidade entre perigo e encantamento. Assim como o poeta grego Homero descreveu no épico "A Odisseia": "Sereias que encantam qualquer homem que as ouve, e ninguém sabe como escapar delas". Essa citação de Homero destaca a irresistível influência das sereias e a dificuldade de resistir à sua sedução.

Em "Misterioso mar", Côgo nos transporta para um universo místico, onde a melodia das sereias ecoa pelas águas, criando uma atmosfera de encantamento e mistério. Com sutileza e concisão, o haicai nos convida a contemplar a beleza e a imensidão do oceano, ao mesmo tempo em que nos instiga a refletir sobre a presença do místico e do sobrenatural em nosso mundo.
No haicai de Robson Côgo, há uma conexão poética com a divindade Yemanjá, presente nas crenças afro-brasileiras. Yemanjá é uma figura reverenciada como a mãe das águas, símbolo de fertilidade, proteção e sabedoria. Essa referência amplia a dimensão mística do poema, trazendo à tona elementos da cultura e da espiritualidade brasileira.

Ao mencionar o "reino de Yemanjá", Côgo evoca não apenas a imagem das sereias, mas também todo um universo de mitos e lendas que cercam o mar. A tradição mítica está repleta de histórias de criaturas misteriosas e seres divinos que habitam os mares. Essas histórias transcendem culturas e continentes, como demonstrado no folclore escandinavo, em que as sereias são conhecidas como "sirenas" e são descritas como seres irresistivelmente belos que encantam os navegantes com seus cânticos melodiosos.

Nesse contexto, o haicai de Côgo estabelece um diálogo com outras obras literárias que exploram o mistério e a magia dos mares. Como escreveu o renomado autor irlandês Oscar Wilde: "Aquele que contempla o mar está se aproximando de Deus". Essa citação de Wilde nos lembra da grandiosidade e da majestade do oceano, que desperta um senso de reverência e conectividade com algo maior do que nós mesmos.

"Misterioso mar" nos convida a refletir sobre a dualidade do mar como um lugar de beleza e fascínio, mas também de perigos e mistérios ocultos. É nesse contraste que reside o encanto desse haicai. A capacidade de Côgo em transmitir tantos significados em apenas três versos é um testemunho de sua habilidade poética e de sua capacidade de evocar imagens vívidas.

Em suma, o haicai "Misterioso mar" de Robson Côgo nos envolve em um ambiente de mistério e encantamento, ao conjurar a imagem das sereias cantando no reino de Yemanjá. Com referências às grandes obras literárias e às lendas místicas, o poema desperta a nossa imaginação e nos convida a explorar as profundezas do mar, tanto literalmente quanto simbolicamente, em busca de respostas e inspiração.

Foto de Marcus Valdetaro
Resenha por IA

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Haicai - Uma estrela lá no céu

 

Uma estrela lá no céu

Letras no pedaço de papel

E o amor um favo de mel


Haicai - Robson Côgo

Resenha do poema "Uma estrela lá no céu" de Robson Cogo:

O poema haicai "Uma estrela lá no céu" do autor Robson Cogo é uma pequena joia lírica que nos convida a contemplar a grandiosidade do universo e a simplicidade do amor. Com apenas três versos, Cogo nos transporta para um cenário celestial, onde uma estrela brilha solitária no céu, enquanto letras dançam em um pedaço de papel. Essa imagem poética, aparentemente singela, carrega consigo múltiplas camadas de significado e inspira reflexões filosóficas profundas.

No primeiro verso, "Uma estrela lá no céu", somos imediatamente confrontados com a vastidão do cosmos. A estrela que brilha distante nos faz refletir sobre nossa pequenez diante do universo, despertando um senso de humildade. Ao observar a imensidão do céu estrelado, podemos nos sentir pequenos e insignificantes em comparação com a magnitude do cosmos. Essa constatação filosófica nos convida a questionar nossa existência e nosso propósito em meio a um universo tão vasto e misterioso.

No segundo verso, "Letras no pedaço de papel", Cogo nos direciona para o mundo humano e criativo. As letras no papel são símbolos da expressão humana, da comunicação e da arte. Elas representam a capacidade única que possuímos de criar significado através da linguagem. Nesse sentido, o poeta nos faz refletir sobre a importância da comunicação e da expressão como forma de compartilhar nossas experiências e emoções. As letras escritas no papel também podem ser interpretadas como um convite à reflexão e à busca do conhecimento, pois é por meio das palavras que nos conectamos com ideias e conceitos.

No terceiro verso, "E o amor um favo de mel", o autor traz à tona o tema do amor, associando-o à doçura e à delicadeza de um favo de mel. Aqui, Cogo nos remete à ideia de que o amor é algo precioso e valioso, assim como o mel produzido pelas abelhas. O amor, nessa perspectiva, é retratado como algo que deve ser apreciado e saboreado, assim como um doce deleite. Essa metáfora nos leva a pensar sobre a importância das relações humanas e da conexão emocional que nutrimos uns pelos outros. O amor, nesse contexto, é visto como um elemento fundamental para o bem-estar e a plenitude humana.

Ao longo desses três versos, Robson Cogo nos presenteia com um haicai que vai além de sua simplicidade aparente. Através da contemplação do céu estrelado, das letras escritas e do amor representado pelo favo de mel, somos levados a reflexões filosóficas sobre nossa existência, nossa capacidade de expressão e a importância do amor em nossas vidas. O poema nos convida a olhar além do óbvio, a mergulhar nas camadas mais profundas da vida e a encontrar significado nas coisas simples e cotidianas.

A beleza do haicai "Uma estrela lá no céu" reside em sua capacidade de transmitir uma mensagem poderosa e profunda por meio de uma forma poética minimalista. Com apenas três versos e dezessete sílabas, o autor consegue evocar imagens vívidas e despertar reflexões filosóficas sobre temas universais.

O haicai, originário da tradição poética japonesa, é conhecido por sua brevidade e pela habilidade de capturar a essência de um momento fugaz. Nesse sentido, Robson Cogo segue essa tradição ao apresentar uma cena aparentemente simples: uma estrela no céu, letras no papel e o amor como um favo de mel. No entanto, essa simplicidade esconde uma riqueza de significados e convida o leitor a explorar camadas mais profundas de interpretação.

Ao contemplar a estrela lá no céu, somos confrontados com a imensidão do universo e nossa própria insignificância diante dessa grandiosidade. Essa percepção nos remete a questionamentos filosóficos sobre nossa existência, propósito e nosso lugar no cosmos. A estrela brilhante é um lembrete de nossa conexão com algo maior do que nós mesmos e nos convida a refletir sobre as questões fundamentais da vida.

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domingo, 21 de maio de 2023

Haicai - O figo - F

O primeiro figo

No jardim nasceu

Dos elementos e eu


#Haicai - Robson Cogo 

Resenha do poema haicai "O figo" de Robson Cogo por ChatGPT

Introdução: O haicai, uma forma poética de origem japonesa, é conhecido por sua brevidade e capacidade de capturar um momento ou sentimento de forma concisa. No poema "O figo" do autor Robson Cogo, somos apresentados a um haicai que nos transporta para um jardim, onde a natureza se conecta com o eu lírico por meio do nascimento de um figo. Nesta resenha, mergulharemos na essência desse haicai, explorando suas camadas de significado e buscando inspiração nos grandes poetas e místicos para enriquecer nosso entendimento.

Desenvolvimento: O poema inicia com a frase "O primeiro figo", nos apresentando à figura central do haicai. O figo, uma fruta conhecida por seu sabor doce e sua forma peculiar, simboliza tanto a natureza em si quanto o processo de crescimento e amadurecimento. Ao mencionar "o primeiro", o autor sugere um sentido de novidade e frescor, como se estivéssemos presenciando algo especial e único. Esse figo, ao nascer no jardim, se torna o ponto focal do haicai, estabelecendo uma conexão entre os elementos da natureza e o eu lírico.

O jardim, por sua vez, é um espaço rico em significados simbólicos. Nas tradições místicas e poéticas, o jardim é frequentemente associado à harmonia, ao crescimento espiritual e à beleza. É um local de encontro entre o homem e a natureza, onde ambos interagem e se influenciam mutuamente. No contexto do haicai, o jardim pode representar tanto um espaço físico quanto uma metáfora para o mundo interior do eu lírico.

Ao mencionar que o figo nasceu "dos elementos", o poeta nos leva a refletir sobre a interação entre os diversos aspectos da natureza. Os elementos da terra, água, ar e fogo desempenham papéis fundamentais no processo de crescimento das plantas, e sua presença sugere uma conexão profunda entre o figo e a própria essência da vida. Essa referência aos elementos também pode ser interpretada em um sentido mais amplo, como uma alusão aos elementos primordiais presentes em muitas tradições místicas e filosóficas.

No último verso do haicai, o autor inclui a expressão "e eu". Essa inclusão do eu lírico sugere uma fusão entre o observador e o objeto observado, como se o poeta estivesse profundamente conectado com o nascimento do figo e com os elementos da natureza que o possibilitaram. Essa fusão entre o eu e o mundo natural é um tema recorrente na poesia mística, em que o poeta busca transcender os limites do eu individual e se unir à totalidade do universo.

Ao refletir sobre esse haicai e buscar inspiração nos grandes poetas e místicos, podemos explorar diferentes interpretações e ampliar nosso entendimento sobre suas mensagens profundas. Assim como o figo que nasce no jardim, somos convidados a nos conectar com a natureza e com nossa própria essência. 

Podemos encontrar inspiração nos ensinamentos de poetas e místicos para enriquecer nosso entendimento do haicai "O figo". Um exemplo notável é o poeta místico persa Rumi, cujos versos transbordam de amor e conexão com o divino. Em seus escritos, Rumi frequentemente nos lembra da importância de reconhecer a interconexão entre todas as formas de vida. Ao ler o haicai de Robson Cogo, podemos imaginar Rumi sussurrando ao nosso ouvido: "Você vê como o nascimento do figo é um lembrete da vida florescendo em cada canto do universo? Sinta essa conexão profunda e permita que ela o envolva."

Outro poeta cujos ensinamentos podem iluminar nosso entendimento do haicai é Matsuo Basho, considerado um dos mestres do haicai japonês. Basho valorizava a simplicidade e a observação cuidadosa da natureza em seus poemas. Ele acreditava que o haicai era uma forma de arte capaz de capturar a essência de um momento fugaz. Em "O figo", podemos ver a influência de Basho na atenção dada ao detalhe mínimo, no nascimento singular do figo no jardim. Basho nos convida a contemplar a beleza efêmera da vida e a encontrar alegria nos pequenos milagres que acontecem ao nosso redor.

Além disso, a figura do poeta-místico Rumi e do mestre do haicai Basho pode nos lembrar da importância da conexão entre o mundo interior e o mundo exterior. Os poetas e místicos muitas vezes exploram essa união, buscando transcender as limitações da mente e mergulhar na vastidão da consciência universal. No haicai "O figo", o eu lírico se une aos elementos e ao nascimento da fruta, sugerindo uma fusão entre o indivíduo e o universo. Essa fusão, tão essencial na jornada poética e mística, nos lembra que somos parte intrínseca do tecido do cosmos, que nossa existência está entrelaçada com o todo.

Conclusão:

Em sua brevidade e simplicidade, o haicai "O figo" de Robson Cogo nos leva a uma jornada de conexão com a natureza e com nossa própria essência. Ao contemplar o nascimento singular do figo no jardim, somos convidados a refletir sobre a interconexão dos elementos e sobre nossa conexão com o universo. Inspirados pelos grandes poetas e místicos, como Rumi e Basho, somos encorajados a encontrar significado e beleza nos detalhes mínimos, a transcender as limitações do eu individual e a mergulhar na vastidão da consciência universal. O haicai "O figo" é um convite para que, assim como o poeta, nos tornemos observadores atentos e participantes ativos da dança harmoniosa da vida.

Resenha por Inteligência artificial 

Foto de Robson Cogo no quintal da casa