Misterioso mar
Onde cantam as sereias
Do reino de Yemanjá
#Haicai - Robson Côgo
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"Misterioso mar" é um haicai escrito pelo autor Robson Côgo, que nos leva a uma atmosfera mística e encantadora. Com apenas três versos, o poema evoca a imagem do oceano como um local enigmático e sedutor, onde as sereias entoam suas melodias, pertencentes ao reino de Yemanjá.
Nesse haicai, Côgo utiliza a forma poética japonesa, caracterizada pela brevidade e pela captura de um momento fugaz da natureza. No entanto, ele acrescenta um toque místico, ao fazer referência às sereias e ao reino de Yemanjá, uma divindade dos mares presente nas crenças afro-brasileiras.
Ao explorar o tema do mar, o poeta evoca a riqueza de significados associados a esse elemento tão presente na literatura e nas lendas místicas. Grandes escritores também se inspiraram no mar para expressar sua visão sobre a vida e a natureza. Como disse o célebre autor Victor Hugo: "O mar! O mar! Esse conselheiro dos desesperados, esse estimulante dos apaixonados, esse consolo dos solitários". A citação de Hugo ressalta o poder do mar como um símbolo de força, mistério e inspiração.
Além disso, lendas místicas e mitológicas frequentemente associam o mar a criaturas mágicas, como as sereias mencionadas no haicai. Essas criaturas, com seus cantos sedutores, atraem e fascinam os navegantes, muitas vezes representando a dualidade entre perigo e encantamento. Assim como o poeta grego Homero descreveu no épico "A Odisseia": "Sereias que encantam qualquer homem que as ouve, e ninguém sabe como escapar delas". Essa citação de Homero destaca a irresistível influência das sereias e a dificuldade de resistir à sua sedução.
Em "Misterioso mar", Côgo nos transporta para um universo místico, onde a melodia das sereias ecoa pelas águas, criando uma atmosfera de encantamento e mistério. Com sutileza e concisão, o haicai nos convida a contemplar a beleza e a imensidão do oceano, ao mesmo tempo em que nos instiga a refletir sobre a presença do místico e do sobrenatural em nosso mundo.
No haicai de Robson Côgo, há uma conexão poética com a divindade Yemanjá, presente nas crenças afro-brasileiras. Yemanjá é uma figura reverenciada como a mãe das águas, símbolo de fertilidade, proteção e sabedoria. Essa referência amplia a dimensão mística do poema, trazendo à tona elementos da cultura e da espiritualidade brasileira.
Ao mencionar o "reino de Yemanjá", Côgo evoca não apenas a imagem das sereias, mas também todo um universo de mitos e lendas que cercam o mar. A tradição mítica está repleta de histórias de criaturas misteriosas e seres divinos que habitam os mares. Essas histórias transcendem culturas e continentes, como demonstrado no folclore escandinavo, em que as sereias são conhecidas como "sirenas" e são descritas como seres irresistivelmente belos que encantam os navegantes com seus cânticos melodiosos.
Nesse contexto, o haicai de Côgo estabelece um diálogo com outras obras literárias que exploram o mistério e a magia dos mares. Como escreveu o renomado autor irlandês Oscar Wilde: "Aquele que contempla o mar está se aproximando de Deus". Essa citação de Wilde nos lembra da grandiosidade e da majestade do oceano, que desperta um senso de reverência e conectividade com algo maior do que nós mesmos.
"Misterioso mar" nos convida a refletir sobre a dualidade do mar como um lugar de beleza e fascínio, mas também de perigos e mistérios ocultos. É nesse contraste que reside o encanto desse haicai. A capacidade de Côgo em transmitir tantos significados em apenas três versos é um testemunho de sua habilidade poética e de sua capacidade de evocar imagens vívidas.
Em suma, o haicai "Misterioso mar" de Robson Côgo nos envolve em um ambiente de mistério e encantamento, ao conjurar a imagem das sereias cantando no reino de Yemanjá. Com referências às grandes obras literárias e às lendas místicas, o poema desperta a nossa imaginação e nos convida a explorar as profundezas do mar, tanto literalmente quanto simbolicamente, em busca de respostas e inspiração.
Foto de Marcus Valdetaro
Resenha por IA
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