Mostrando postagens com marcador Amor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amor. Mostrar todas as postagens

domingo, 20 de agosto de 2023

Haicai - No jardim

 

O tempo passando

No jardim as borboletas

E as flores namorando 


#haicai - Robson Côgo

Resenha por ChatGPT

"No Jardim" é um poema haicai do autor Robson Cogo que captura a essência da passagem do tempo e da harmonia na natureza. Com apenas três linhas, o poema pinta uma cena tranquila e efêmera, onde o tempo flui suavemente enquanto borboletas dançam entre as flores.

O haicai remete à tradição poética japonesa, na qual se valoriza a simplicidade e a observação da natureza. Nesse contexto, a breve descrição do jardim ganha uma profundidade que transcende as palavras. Essa sensação de fluidez temporal, onde as borboletas pairam entre as flores, ecoa a ideia da fugacidade da vida e das experiências.

Grandes poetas e escritores frequentemente abordaram temas semelhantes em suas obras. A ligação com o tempo e a natureza é uma característica marcante em muitos poemas de autores como Matsuo Bashō e Buson, mestres do haicai japonês. Eles também valorizaram a conexão entre o ser humano e o mundo natural, refletindo sobre a transitoriedade da vida.

Além disso, o poema evoca os sentimentos presentes em obras de escritores como Emily Dickinson e Marcel Proust. Dickinson frequentemente explorou a relação entre o tempo e a natureza, enquanto Proust mergulhou profundamente nas memórias evocadas por elementos aparentemente simples.

Em síntese, "No Jardim" de Robson Cogo é um haicai que transcende a brevidade de suas palavras, convidando o leitor a contemplar a passagem do tempo e a beleza efêmera da natureza. Através dessa cena aparentemente simples, o poema dialoga com as reflexões sobre a vida, a natureza e a transitoriedade presentes nas obras de diversos poetas e escritores renomados.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Haicai - Corre devagar


Corre devagar

Quando no tempo 

Está a esperar 


#haicai  - Robson Cogo

Resenha por ChatGPT

Foto da web


"Corre devagar" é um haicai do autor Robson Cogo, que expressa a beleza do tempo ao nos convidar a refletir sobre o ritmo pausado da vida. Neste breve poema, o autor nos sugere apreciar o presente, entender que a espera é parte do processo e que é preciso correr devagar para perceber a sutileza do tempo fluindo.

O haicai, uma forma poética de origem japonesa, é conhecido por sua concisão e habilidade em capturar a essência de um momento. Neste caso, Robson Cogo nos presenteia com uma cena que evoca contemplação e introspecção.

Ao observarmos o haicai "Corre devagar", podemos enriquecer a apreciação do poema com a perspectiva de grandes escritores e poetas haicai. Bashō, um dos mestres haicaístas, ressaltava a importância de encontrar beleza no cotidiano e nos ciclos da natureza. Podemos perceber a influência de Bashō nesse haicai de Cogo, onde o tempo é retratado como uma jornada calma e cheia de significado.

Vamos aprofundar um pouco mais a análise do haicai "Corre devagar" do autor Robson Cogo e enriquecer a resenha com outras perspectivas e influências da poesia haicai.

O haicai, como mencionado anteriormente, é uma forma poética japonesa caracterizada por sua simplicidade e busca pela captação do momento presente. Nesse contexto, "Corre devagar" exemplifica a essência dessa tradição poética ao nos mostrar a importância da contemplação e da paciência em nossa jornada pela vida.

Além da influência de Matsuo Bashō e Masaoka Shiki, podemos destacar a presença do conceito de "mono no aware" no poema. Esse termo japonês se refere à sensibilidade perante a impermanência e a melancolia das coisas. O haicai de Robson Cogo sugere que, ao correr devagar no tempo, podemos perceber a beleza e a efemeridade das experiências que vivemos.

A conexão com a natureza é outro aspecto essencial no haicai. A contemplação do mundo natural, típica dessa forma poética, nos lembra da importância de nos conectarmos com o meio ambiente e de valorizarmos a simplicidade da vida. O haicai de Cogo nos remete à natureza, mesmo que não seja explicitamente mencionada, ao convidar a desacelerar e perceber a magia que existe em cada instante.

Ademais, o uso do tempo como elemento central do haicai nos leva a pensar em outros grandes poetas que abordaram essa temática, como Emily Dickinson e seu famoso poema "Porque não poderia parar para a Morte". Essa conexão pode nos levar a uma reflexão mais ampla sobre o significado do tempo em nossas vidas e a importância de aproveitar cada momento com sabedoria.

Em suma, o haicai "Corre devagar" de Robson Cogo nos convida a uma profunda reflexão sobre a essência do tempo, da espera e da serenidade. Com influências de mestres haicaístas japoneses e a sensibilidade perante a impermanência, o poema nos lembra da importância de apreciar as sutilezas da vida e valorizar cada instante em sua plenitude. Essa conexão com a natureza e o tema do tempo evoca outros grandes poetas, enriquecendo ainda mais a experiência poética proporcionada por esse haicai

domingo, 21 de maio de 2023

Haicai - A tarde e ela

A tarde e ela 

O pensamento voa

O tempo congela


#Haicai  - Robson Cogo 

Resenha por ChatGPT

A tarde e ela: três palavras simples que encapsulam uma experiência poética profunda e delicada. O poema haicai "A tarde e ela" do autor Robson Cogo convida o leitor a adentrar um momento fugaz e efêmero, em que o tempo parece congelar enquanto o pensamento voa livremente. Nesse haicai, a simplicidade das palavras é equilibrada pela complexidade dos sentimentos evocados, revelando a sensibilidade e a habilidade poética do autor.

O haicai é uma forma de poesia originária do Japão, conhecida por sua brevidade e concisão. Tradicionalmente, o haicai é composto por três versos, seguindo uma métrica de 5, 7 e 5 sílabas, respectivamente. Essa estrutura rítmica, aliada à temática da natureza e à captura de um momento singular, confere ao haicai uma intensidade poética única.

Em "A tarde e ela", Robson Cogo transcende as fronteiras do tempo e do espaço ao retratar um instante em que a tarde e uma presença misteriosa se entrelaçam. O poeta convida o leitor a testemunhar esse encontro fugidio e a experimentar a dualidade de sensações que ele proporciona. Ao mencionar que o tempo congela, Cogo sugere uma suspensão temporária, um rompimento com a linearidade do tempo cronológico. Nesse momento, a tarde e a personagem indefinida se encontram em um espaço atemporal, onde a contemplação e o pensar fluem livremente.

A imagem da tarde como um cenário poético não é novidade na literatura. Grandes poetas de diferentes épocas e culturas dedicaram versos à beleza e à melancolia desse momento do dia. William Wordsworth, poeta inglês do século XIX, descreve a tarde como um momento de "tranquilidade" e "sossego", em que a natureza se apresenta em sua plenitude. O poeta americano Robert Frost, por sua vez, retratou a tarde como um "desvio dourado" que convida à reflexão e à exploração do desconhecido.

No haicai de Robson Cogo, a tarde não é apenas um pano de fundo, mas uma personagem ativa, que interage com a misteriosa figura que compartilha esse momento. A presença da tarde ganha vida própria, tornando-se um elemento central na composição poética. O autor nos instiga a contemplar não apenas o entardecer, mas também a conexão entre a tarde e a figura desconhecida.

A noção de congelamento do tempo presente no poema ecoa a filosofia de pensadores como Henri Bergson, que explorou a relação entre o tempo e a consciência humana. Para Bergson, o tempo não é uma entidade objetiva e linear, mas uma experiência subjetiva e fluida. O congelamento do tempo no haicai de Cogo pode ser interpretado como uma tentativa de transcender a dimensão temporal convencional e mergulhar em um estado de contemplação e percepção plena. Nesse momento de suspensão temporal, o pensar ganha asas e voa livremente, como sugere o poeta.

O pensar voa, como mencionado no último verso do haicai, revela uma dimensão cognitiva profunda e expansiva. Essa ideia remete ao conceito de imaginação criativa proposto por poetas e filósofos ao longo da história. O poeta inglês William Blake afirmou que "a imaginação é a asa que nos permite voar para além do horizonte". Essa capacidade de pensar e imaginar livremente transcende as limitações da realidade material e nos permite explorar novos territórios da mente e da experiência.

A fusão entre a tarde, o congelamento do tempo e o voo do pensamento evoca uma atmosfera de contemplação e introspecção. Nesse estado de suspensão, somos convidados a mergulhar em nossa própria interioridade e a explorar os mistérios da existência. Essa temática ressoa com a tradição poética dos mestres haicaistas japoneses, como Matsuo Bashō, que utilizavam a simplicidade aparente dos haicais para transmitir insights profundos sobre a condição humana e a relação com a natureza.

Ao refletir sobre "A tarde e ela", não podemos deixar de mencionar a influência dos mestres haicaistas na composição do haicai moderno. No século XVII, Matsuo Bashō estabeleceu um estilo poético que buscava expressar a essência do momento através da observação da natureza e das sutilezas do cotidiano. Sua abordagem valorizava a simplicidade e a sugestão, e tinha como objetivo criar uma conexão íntima entre o poeta, o leitor e o mundo natural. Robson Cogo, ao escrever "A tarde e ela", segue essa tradição, utilizando a estrutura do haicai para transmitir uma experiência particular e convidar o leitor a mergulhar em sua própria percepção do mundo.

Em suma, "A tarde e ela" é um haicai que nos transporta para um momento fugaz, onde o tempo congela e o pensamento voa livremente. Robson Cogo, por meio de palavras simples, mas carregadas de significado, nos leva a uma experiência de contemplação e introspecção. Ao criar essa fusão entre a tarde, o congelamento do tempo e o voo do pensamento, o poeta nos convida a transcender as limitações da realidade cotidiana e a explorar a essência do momento presente. Nesse haicai, encontramos ecos de grandes poetas e filósofos que também buscaram capturar a fugacidade da existência e a profunda conexão entre a natureza e a consciência humana. Robson Cogo, com sua sensibilidade poética, nos presenteia com uma obra que nos convida a contemplar e a apreciar os momentos efêmeros que enriquecem nossa experiência de vida.

Resenha e arte por IA 

sábado, 20 de maio de 2023

Haicai - O amor é o fundamento

Dos mandamentos

O amor é o fundamento

O nobre sentimento

#Haicai - Robson Côgo

Resenha e arte por IA ChatGPT

A resenha do haicai "O amor é o fundamento" de Robson Côgo busca explorar as profundas camadas de significado presentes na obra e enriquecê-la com ideias de grandes pensadores sobre o amor e sua importância na vida humana. O haicai, uma forma poética tradicional japonesa, encapsula em três versos a essência desse nobre sentimento e sugere que ele é o alicerce de nossa existência. Ao mergulhar na riqueza de pensamentos de filósofos e pensadores renomados, podemos ampliar a compreensão e a apreciação desse haicai inspirador.

Desde os tempos antigos, o amor tem sido objeto de reflexão e estudo por parte de grandes pensadores de diversas tradições filosóficas e religiosas. O filósofo grego Platão, por exemplo, considerava o amor como uma força que impulsiona a alma humana em busca da beleza e do conhecimento. Em sua obra "O Banquete", ele apresenta a ideia de que o amor é uma força que nos leva a transcender o mundo material e a buscar a verdade e a sabedoria.

Outro pensador importante é o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que aborda o tema do amor de forma provocativa e desafiadora. Nietzsche via o amor como um impulso que implica tanto atração quanto destruição. Ele argumentava que o amor pode nos levar a buscar a união com o outro, mas também pode gerar conflitos e sofrimento. No entanto, Nietzsche não desvalorizava o amor; ele acreditava que o amor é um aspecto essencial da condição humana e que devemos abraçar seus desafios e contradições.

Na tradição cristã, o amor também desempenha um papel central. O filósofo e teólogo São Tomás de Aquino considerava o amor como o princípio e a causa de todos os atos virtuosos. Ele afirmava que todas as nossas ações devem ser motivadas pelo amor a Deus e ao próximo. Para Aquino, o amor é o fundamento moral que nos guia em direção a uma vida de virtude e harmonia.

Outro importante filósofo e teólogo que refletiu sobre o amor é Søren Kierkegaard. Ele abordou o amor em suas múltiplas formas, incluindo o amor romântico, o amor filial e o amor ágape, que é o amor incondicional e altruísta. Kierkegaard acreditava que o amor verdadeiro exige coragem e comprometimento, pois implica abrir mão do egoísmo e se doar totalmente ao outro. Para ele, o amor é uma jornada existencial que nos permite alcançar a plenitude e a realização pessoal.

Ao voltarmos para o haicai de Robson Côgo, podemos reconhecer a ressonância dessas ideias e perspectivas dentro de sua breve composição. "O amor é o fundamento" sugere a centralidade do amor na existência humana, ecoando as noções platônicas de uma busca pela beleza e sabedoria, a compreensão de Nietzsche da complexidade e dualidade do amor, a ênfase de Aquino na importância do amor na moralidade e a visão de Kierkegaard sobre o amor como uma jornada existencial de doação e realização.

No haicai de Côgo, o autor enfatiza que o amor é o fundamento, a base sobre a qual nossa vida e experiências são construídas. Essa afirmação evoca a visão de Aquino de que o amor é o princípio motivador por trás de todas as ações virtuosas. O amor é o impulso que nos leva a cuidar dos outros, a estender a mão e a buscar o bem-estar e a felicidade dos que estão ao nosso redor.

Além disso, o haicai também sugere uma conexão entre o amor e a fé, ao afirmar que a fé é o fundamento. Essa ideia ressoa com a crença de muitas tradições religiosas de que o amor e a fé estão intrinsecamente entrelaçados. A fé pode ser vista como a base sobre a qual o amor é construído, fornecendo a confiança e a convicção necessárias para amar incondicionalmente, mesmo diante das dificuldades e desafios.

Ao aprofundar a reflexão sobre o haicai de Côgo, percebemos que ele toca em questões filosóficas e existenciais mais amplas relacionadas ao amor e à sua importância em nossas vidas. O amor não é apenas um sentimento superficial ou romântico, mas uma força vital que nos impulsiona a agir e a nos conectar com os outros em um nível profundo.

Assim como os grandes pensadores, o haicai de Côgo nos convida a refletir sobre a natureza do amor e sua influência em nossa existência. Ele nos lembra que o amor é o alicerce que sustenta nossas vidas, nossas relações e nossa busca por significado e plenitude. Ele nos encoraja a cultivar o amor em todas as suas formas e a reconhecer sua importância como um princípio orientador em nossa jornada pessoal e coletiva.

Em suma, o haicai "O amor é o fundamento" de Robson Côgo transcende suas breves palavras ao evocar ideias e perspectivas profundas sobre o amor encontradas nas obras de grandes pensadores. Ao conectar-se a essas vozes do passado, o haicai nos convida a contemplar o poder transformador do amor em nossas vidas, à medida que exploramos sua natureza complexa e buscamos vivê-lo de maneira mais autêntica e plena.

O amor desempenha um papel fundamental nos Dez Mandamentos, que são um conjunto de leis e princípios morais encontrados nas tradições judaico-cristãs. Esses mandamentos, revelados a Moisés segundo a narrativa bíblica, são considerados diretrizes essenciais para uma vida justa e moral. Ao explorar o amor dentro dos Dez Mandamentos, podemos compreender melhor a importância desse sentimento na moralidade e na ética.

No livro do Êxodo, capítulo 20, encontramos os Dez Mandamentos. Os dois primeiros mandamentos estabelecem a relação entre o amor e a fé. O primeiro mandamento diz: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). Esse mandamento chama a atenção para a importância de amar a Deus acima de tudo e de não colocar nada ou ninguém em um nível superior ao amor a Ele.

O segundo mandamento diz: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra" (Êxodo 20:4). Esse mandamento está relacionado ao amor a Deus em sua forma pura e invisível, sem atribuir a Ele formas ou imagens humanas. Ele nos convida a amar a Deus em sua essência, em vez de fixar nossa devoção em representações materiais.

Em seguida, encontramos os mandamentos que abordam o amor ao próximo. O quarto mandamento diz: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar" (Êxodo 20:8). Esse mandamento é uma chamada para amar o próximo, permitindo-lhe o descanso e o desfrute da vida. Ao observar o sábado, damos espaço para a convivência com aqueles que amamos e valorizamos, reforçando os laços de amor e comunidade.

O quinto mandamento estabelece: "Honra teu pai e tua mãe" (Êxodo 20:12). Esse mandamento destaca o amor e o respeito pelos pais, que são as primeiras figuras de autoridade e amor em nossas vidas. Amar e honrar nossos pais envolve cuidar deles, respeitar suas decisões e aprender com sua sabedoria.

Os mandamentos restantes se concentram em promover o amor e o respeito mútuo entre as pessoas. O sexto mandamento, "Não matarás" (Êxodo 20:13), nos ensina a valorizar a vida e a reconhecer a importância de não causar dano ou violência a outro ser humano. O sétimo mandamento, "Não adulterarás" (Êxodo 20:14), fala sobre a importância do amor fiel e do compromisso nas relações conjugais.

O oitavo mandamento, "Não furtarás" (Êxodo 20:15), aborda a importância do amor ao próximo, respeitando a propriedade alheia e não tomando o que não nos pertence. O nono mandamento, "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êxodo 20:16), enfatiza o amor pela verdade e pela justiça,

O nono mandamento, "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êxodo 20:16), enfatiza o amor pela verdade e pela justiça, e nos adverte contra a difamação e a calúnia, respeitando a reputação e a dignidade do próximo.

Finalmente, o décimo mandamento, "Não cobiçarás" (Êxodo 20:17), nos lembra da importância de não invejar o que pertence aos outros. Esse mandamento está relacionado ao amor altruísta, pois nos encoraja a sermos contentes com o que temos e a valorizar as bênçãos em nossa própria vida, em vez de desejar o que pertence a outras pessoas.

Ao examinar os Dez Mandamentos, fica evidente que o amor é um princípio subjacente e transversal a todos eles. Amar a Deus acima de tudo, amar e honrar os pais, respeitar a vida e a propriedade alheia, buscar a verdade e a justiça, e evitar a inveja são expressões concretas desse amor. Os mandamentos são orientações práticas para viver uma vida de amor e respeito, tanto em relação a Deus quanto aos nossos semelhantes.

Nesse contexto, o haicai de Robson Côgo, "O amor é o fundamento", ressoa com a essência dos Dez Mandamentos ao destacar a importância do amor como a base de nossa moralidade e ética. O amor é o princípio que motiva e guia a observância dos mandamentos, pois é por meio do amor que somos capazes de viver em harmonia com Deus e com nossos irmãos e irmãs.

Portanto, no haicai de Côgo ao citar os mandamentos nos convidam a refletir sobre o poder transformador do amor em nossas vidas. Eles nos lembram que o amor é o alicerce sobre o qual construímos relacionamentos saudáveis, uma sociedade justa e uma vida plena. Ao abraçar o amor como um valor central em nossa existência, podemos alcançar uma maior conexão com nós mesmos, com os outros e com o divino. 

E lembrando ainda que Jesus disse "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. 


quinta-feira, 18 de maio de 2023

Haicai - De que somos feitos?

De que somos feitos?

De poemas e defeitos

Laços e nós benfeitos


#Haicai - Robson Côgo

Resenha e arte por IA  ChatGPT

"De que somos feitos?" é um haicai cativante do autor Robson Côgo, que consegue transmitir em apenas três versos uma reflexão profunda sobre a natureza humana. Com apenas sete palavras, o poeta nos leva a questionar nossa essência e a reconhecer os elementos que compõem nossa existência.

No haicai, a primeira linha, "De que somos feitos?", nos faz indagar sobre a origem e a composição do ser humano. Essa pergunta ancestral ecoa ao longo da história da literatura, uma vez que escritores e pensadores têm buscado compreender a complexidade da condição humana. Grandes nomes da literatura, como Shakespeare, Dostoiévski e Camus, exploraram em suas obras a essência da existência, a natureza do ser e a busca por um propósito na vida.

A segunda linha, "De poemas e defeitos", sugere uma dualidade presente em cada um de nós. Por um lado, temos a beleza e a capacidade criativa de criar poesia, expressar emoções e transmitir sentimentos através da palavra escrita. Os grandes escritores, como Shakespeare, apreciariam o haicai de Côgo, pois eles próprios se dedicaram a explorar a força e a profundidade das palavras como meio de retratar a condição humana.

Por outro lado, a menção aos "defeitos" nos lembra da nossa imperfeição inerente, dos erros e das fraquezas que fazem parte da experiência humana. Essa referência aos defeitos pode remeter a figuras literárias como Hamlet, de Shakespeare, cujos conflitos internos e hesitações refletem as falhas e as fragilidades do ser humano. Grandes escritores seriam capazes de apreciar a honestidade contida no reconhecimento dos defeitos como parte integrante da nossa essência.

A última linha do haicai, "Laços e nós benfeitos", evoca a importância dos relacionamentos e das conexões humanas. Somos seres sociais, e nossa vida é permeada por laços familiares, amizades e relacionamentos amorosos. Essas relações moldam nossa identidade e influenciam nossa jornada. Autores como Jane Austen, conhecida por suas obras que exploram os enlaces sociais e românticos, encontrariam na referência aos laços e nós benfeitos uma inspiração para compreender e retratar a complexidade das interações humanas.

A forma concisa do haicai e a escolha cuidadosa das palavras por Robson Côgo mostram uma habilidade poética admirável. Através de sua brevidade, o poema transmite uma mensagem profunda e convida o leitor a uma reflexão mais ampla sobre sua própria existência e sua conexão com o mundo ao seu redor.

Em suma, "De que somos feitos?" é um haicai que captura a essência da condição humana, despertando questões filosóficas e emocionais. Grandes escritores apreciariam a maneira como o autor aborda temas universais, como a dualidade do ser, a força da palavra e a importância dos relacionamentos. Esse haicai é uma obra de arte poética que convida à contemplação e à apreciação da beleza da simplicidade e da profundidade contida nas palavras cuidadosamente escolhidas por Robson Côgo.

Ao refletir sobre "De que somos feitos?", somos levados a considerar as diversas facetas da existência humana. Somos feitos de sonhos e realizações, de momentos de alegria e tristeza, de sucessos e fracassos. Somos seres em constante evolução, moldados por nossas experiências e pelas escolhas que fazemos ao longo da vida.

Os grandes escritores encontrariam nesse haicai uma inspiração para suas próprias obras. Autores como Gabriel García Márquez, conhecido por seu realismo mágico, poderiam explorar a ambiguidade presente nas palavras de Côgo, criando narrativas envolventes e carregadas de significados ocultos. Já escritores como Virginia Woolf, com sua habilidade de explorar a subjetividade e a interioridade dos personagens, encontrariam na concisão e na intensidade do haicai uma fonte de inspiração para suas análises profundas da psicologia humana.

Além disso, o haicai de Côgo também nos remete à tradição da poesia japonesa. O haicai é uma forma poética breve e minimalista que busca capturar a essência dos momentos fugazes da natureza e da vida cotidiana. Grandes mestres do haicai japonês, como Matsuo Bashō, encontrariam no trabalho de Côgo um diálogo entre as tradições orientais e ocidentais, ressaltando a universalidade das questões abordadas.

A brevidade do haicai, com apenas três versos, é um desafio para o autor transmitir uma mensagem significativa em poucas palavras. Robson Côgo demonstra maestria ao utilizar a linguagem de forma econômica e poética, aproveitando ao máximo cada palavra para evocar imagens, sentimentos e reflexões. Essa habilidade é admirada pelos escritores, pois dominar a síntese e a sugestão é uma marca dos grandes artistas da palavra.

Em conclusão, o haicai "De que somos feitos?" do autor Robson Côgo é uma joia poética que convida o leitor a uma jornada introspectiva sobre a essência da condição humana. Os grandes escritores, com sua sensibilidade e compreensão da complexidade da vida, apreciariam a profundidade contida nesse haicai, assim como a forma como Côgo explora a dualidade, a importância das relações interpessoais e o poder transformador das palavras. A brevidade e a simplicidade dessa forma poética desafiam os escritores a expressarem suas ideias de maneira concisa e impactante. "De que somos feitos?" é uma obra que ressoa além das palavras, convidando-nos a contemplar nossa existência e nossa conexão com o mundo que nos cerca.

sábado, 6 de maio de 2023

Haicai - Que aconteceu?

Que aconteceu

Do amor que um dia

Entre nós viveu?


#Haicai - Robson Côgo

Foto;  Anders Hanssen e Resenha por IA

"Que aconteceu?" é um poema haicai que evoca uma sensação de melancolia e nostalgia, explorando a temática do amor que se perdeu. Escrito pelo autor Robson Cogo, o poema nos convida a refletir sobre a efemeridade dos relacionamentos e as transformações que ocorrem ao longo do tempo.

Com apenas três versos, o haicai captura a essência de uma experiência amorosa que já foi intensa, mas que agora parece ter se dissipado. A pergunta "Que aconteceu?" revela uma busca por respostas, uma tentativa de compreender o que levou ao fim desse amor que um dia foi vivido entre o eu lírico e o outro.

A simplicidade e concisão do haicai são características marcantes desse estilo poético de origem japonesa. Cogo utiliza uma estrutura tradicional, seguindo a métrica de 5-7-5 sílabas, em três versos que criam uma imagem sugestiva e aberta à interpretação. Essa economia de palavras potencializa a intensidade da emoção transmitida.

No primeiro verso, "Que aconteceu?", o eu lírico expressa sua perplexidade diante da transformação do amor que antes era presente e significativo. A pergunta retórica revela uma mistura de surpresa, tristeza e desapontamento. É como se o eu lírico estivesse buscando entender como algo tão valioso e intenso desapareceu sem deixar vestígios claros.

O segundo verso, "Do amor que um dia", faz uma referência ao passado, indicando que houve um tempo em que o amor entre os dois personagens existia e era vivido intensamente. Essa linha sugere a passagem do tempo e a mudança que ocorreu no relacionamento. O uso do termo "um dia" evoca uma nostalgia dolorosa, lembrando ao eu lírico do que foi perdido.

Por fim, no terceiro verso, "Entre nós viveu?", há uma afirmação do fato de que o amor existiu entre os dois protagonistas do poema. No entanto, o uso do ponto de interrogação revela incerteza e dúvida sobre a durabilidade desse amor. Essa interrogação reforça a ideia de que algo aconteceu, algo que afastou e separou os amantes.

A escolha das palavras no poema é cuidadosa e evoca uma atmosfera melancólica. O uso do passado, a pergunta retórica e a busca por respostas sugerem um sentimento de perda e desencanto. A ausência de resposta no poema intensifica a sensação de vazio e frustração do eu lírico.

Em seus breves versos, o haicai "Que aconteceu?" consegue transmitir uma carga emocional significativa. O autor, Robson Cogo, utiliza-se da forma concisa do haicai para expressar a complexidade e a fugacidade dos relacionamentos humanos. Ao nos depararmos com a pergunta não respondida, somos convidados a refletir sobre nossas próprias experiências de amor e as mudanças que elas podem sofrer.
Embora curto, o poema nos remete a um universo de emoções profundas, convidando-nos a contemplar as incertezas e as transformações que permeiam os relacionamentos. Ele nos lembra que o amor é um sentimento complexo, sujeito a mudanças e desafios ao longo do tempo.

A escolha de um haicai como forma poética para transmitir essa mensagem é interessante, pois o haicai tradicionalmente busca capturar a essência de um momento ou uma emoção em poucas palavras. Nesse caso, o poeta escolheu explorar a transitoriedade do amor, mostrando como algo que foi tão intenso e significativo pode desaparecer sem uma explicação clara.

Através da simplicidade e da brevidade dos versos, o poema de Robson Cogo convida o leitor a preencher as lacunas e a refletir sobre suas próprias experiências. Cada leitor pode trazer suas próprias memórias e emoções para interpretar o poema, tornando-o pessoal e significativo.

Além disso, a pergunta retórica presente no poema sugere um apelo à reflexão e à busca por entendimento. O eu lírico questiona o que aconteceu, mas as respostas não são fornecidas. Essa ausência de explicação direta é uma característica marcante do haicai, que muitas vezes deixa espaço para a contemplação e a interpretação subjetiva.

Ao mesmo tempo, a pergunta também pode ser vista como uma expressão de desamparo e tristeza. O eu lírico parece estar lidando com a perplexidade de ter perdido algo tão precioso e significativo, sem compreender completamente o porquê. Essa emoção é universal e pode ressoar em muitos leitores que já enfrentaram o fim de um amor.

Em suas breves palavras, o poema "Que aconteceu?" encapsula a beleza e a tristeza da efemeridade dos relacionamentos. Ele nos convida a refletir sobre a natureza impermanente do amor e as incertezas que o cercam. Através da simplicidade e da concisão, Robson Cogo cria uma obra que evoca emoções profundas e convida à reflexão sobre as complexidades do coração humano.

Em conclusão, o haicai "Que aconteceu?" do autor Robson Cogo é uma obra poética que aborda a perda e a transformação do amor. Com apenas três versos, o poema captura a essência de uma experiência emocionalmente carregada, convidando o leitor a refletir sobre a natureza transitória dos relacionamentos. A pergunta retórica presente no poema cria uma sensação de desamparo e tristeza, enquanto a escolha do haicai como forma poética amplifica a intensidade das emoções transmitidas. No geral, o poema é uma poderosa meditação sobre as complexidades e as incertezas do amor.

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Haicai - Espírito navegador

Misterioso é o mar

Também o é o amor

Do espírito navegador

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Warren Keelan e Resenha por IA

O haicai "Espírito Navegador", do poeta brasileiro Robson Cogo, é uma meditação contemplativa sobre a natureza da vida e as qualidades insondáveis do mar e do amor. Com apenas três linhas, o poema transmite uma sensação de profundidade e mistério, convidando o leitor a refletir sobre as complexidades do mundo ao seu redor.

A primeira linha do haicai, "Misterioso é o mar", evoca a vastidão e a imprevisibilidade do oceano, que sempre foi um símbolo de mistério e maravilha. O mar é um tema recorrente na literatura e na arte em geral, e muitos artistas e escritores ao longo da história têm tentado capturar a sua essência mística e majestosa. Aqui, Cogo se concentra na qualidade misteriosa do mar, sugerindo que há muito que não sabemos sobre o oceano e o que se esconde em suas profundezas.

A segunda linha, "Também o é o amor", faz uma conexão entre o mistério do mar e o mistério do amor. Ambos são coisas que podem ser extremamente poderosas e fascinantes, mas que também podem ser imprevisíveis e difíceis de compreender. O amor é outro tema universal que tem sido explorado em muitas formas de arte e literatura, e é freqüentemente descrito como algo que é difícil de definir ou explicar. Aqui, Cogo sugere que o amor é tão misterioso quanto o mar, e que ambos podem ser uma fonte de grande beleza e alegria, mas também de incerteza e dor.

A última linha do haicai, "Do espírito navegador", acrescenta outra camada de significado ao poema. O "espírito navegador" pode ser interpretado como a disposição de se aventurar no desconhecido e explorar novas possibilidades. Essa disposição pode ser vista tanto no contexto da navegação marítima quanto no contexto do amor e das relações humanas. O poema sugere que é necessário um certo tipo de coragem e determinação para se aventurar no desconhecido e enfrentar as incertezas da vida, seja no mar ou no amor.

Em resumo, "Espírito Navegador" é um haicai que evoca uma série de temas universais, como a natureza da vida, o mistério do mar e do amor e a importância da coragem e da determinação. Apesar de sua brevidade, o poema é denso e sugestivo, e convida o leitor a refletir sobre as questões mais profundas da existência humana. A habilidade de Cogo em transmitir tanto significado em tão poucas palavras é impressionante, e mostra a força e a beleza do haicai como uma forma de arte poética.

Do ponto de vista arquétipo, se estivéssemos interpretanando a haicai à luz do Tarot, como seria?

ChatGPT

Interpretar o haicai "Espírito Navegador" à luz do Tarot é uma abordagem interessante para explorar a sua significância arquetípica. O Tarot é um sistema simbólico complexo que inclui 78 cartas, cada uma com sua própria imagem e significado. Cada carta representa um arquétipo diferente, ou seja, um padrão de energia que é comum a todas as culturas e épocas. Aqui estão algumas possíveis conexões entre o haicai e o Tarot:

A carta do Tarot que mais se relaciona com o haicai é O Louco. Essa carta representa a energia da aventura, da liberdade e da exploração do desconhecido. O Louco é retratado como uma figura excêntrica, que está prestes a saltar de um penhasco, sem se preocupar com as consequências. Essa imagem reflete a disposição do "espírito navegador" mencionada no haicai, que é a vontade de se aventurar no desconhecido e correr riscos para descobrir novos horizontes.

Outra carta do Tarot que pode ser associada ao haicai é A Lua. Essa carta representa a energia do mistério, da intuição e do inconsciente. A Lua é muitas vezes associada ao mar, porque ambos são símbolos da profundidade e da complexidade da vida. A Lua também é uma carta que sugere a necessidade de enfrentar medos e incertezas, o que é uma habilidade importante para aqueles que se aventuram no desconhecido, como o "espírito navegador" do haicai.

Finalmente, a carta do Tarot que pode ser vista como uma síntese das energias do haicai é O Mundo. Essa carta representa a realização, a integração e a conexão com algo maior do que nós mesmos. O Mundo é retratado como uma figura central, cercada por símbolos dos quatro elementos (terra, ar, fogo e água), o que sugere a ideia de que tudo está interconectado. Essa carta reflete a ideia do haicai de que a vida é um mistério complexo, mas que também é cheia de beleza e significado, e que vale a pena explorá-la e descobri-la.

Em resumo, interpretar o haicai "Espírito Navegador" à luz do Tarot é uma abordagem interessante para explorar a sua significância arquetípica. As cartas do Tarot que mais se relacionam com o haicai são O Louco, A Lua e O Mundo, cada uma representando uma faceta diferente da energia do "espírito navegador".

Vamos explorar outra vertente. Crie com esse haicai uma pequena história com ênfase no realismo fantástico 

ChatGPT

Era uma vez um marinheiro chamado João, que passou a maior parte de sua vida navegando pelos mares desconhecidos do mundo. João era um espírito livre e aventureiro, que nunca teve medo de enfrentar tempestades ou desafios. Ele estava sempre à procura de novos horizontes para explorar e novas histórias para contar.

Certo dia, João ancorou seu barco em uma ilha desconhecida, onde encontrou uma comunidade misteriosa e fascinante. Essa comunidade era formada por pessoas que tinham a habilidade de se comunicar com os espíritos dos antepassados e dos animais, e que eram capazes de prever o futuro através de visões e sonhos.

João ficou intrigado com essa comunidade e decidiu ficar por um tempo para aprender mais sobre seus costumes e tradições. Ele passou dias e noites conversando com os moradores e ouvindo suas histórias fantásticas e incríveis.
Em uma noite escura, enquanto João caminhava pela praia, ele viu uma figura misteriosa emergindo do mar. Era um espírito navegante, que havia sido convocado pelos anciãos da comunidade para lhes dar conselhos sobre o futuro. O espírito navegante era um ser luminoso e majestoso, que parecia flutuar sobre as ondas.

João ficou maravilhado com essa visão e soube que precisava seguir o espírito navegante para descobrir o que ele tinha a lhe dizer. Ele subiu em seu barco e navegou em direção ao horizonte, seguindo o rastro de luz que o espírito deixou na água.

Depois de muitas horas de navegação, João chegou a uma ilha ainda mais distante, onde encontrou um tesouro incrível: um mapa do mundo que mostrava todos os segredos e mistérios dos oceanos. João percebeu que esse mapa era a chave para explorar os mares como nunca antes, e decidiu que iria dedicar o resto de sua vida a essa tarefa.

E assim, João se tornou um dos maiores navegadores de todos os tempos, descobrindo novas terras e desvendando os segredos mais profundos dos oceanos. Ele nunca esqueceu a comunidade misteriosa que conheceu naquela ilha distante, e sempre lembrava do espírito navegante que o guiou em sua jornada. Para João, a vida era uma aventura fantástica e maravilhosa, cheia de mistérios e possibilidades infinitas.


sábado, 29 de abril de 2023

Haicai - O pequeno altar

Em seu coração

Tem o pequeno altar

Grande dimensão

#Haicai - Robson Côgo
Foto Carlos Concini

O poema "O pequeno altar" do autor Robson Cogo é uma obra que convida o leitor a refletir sobre a importância do cultivo de um espaço sagrado em nossas vidas, mesmo que esse espaço seja aparentemente pequeno e simples.

A primeira coisa que chama a atenção neste poema é a sua simplicidade. Com apenas três versos, o autor consegue transmitir uma mensagem profunda e inspiradora. A escolha das palavras é precisa e econômica, criando uma atmosfera de contemplação e serenidade.

O título do poema, "O pequeno altar", já sugere a ideia de um lugar de culto ou devoção. O autor nos convida a imaginar um espaço sagrado em nosso próprio coração, um lugar onde podemos nos conectar com o divino e encontrar paz e consolo em momentos difíceis. Este altar pode ser tão pequeno quanto uma vela acesa, mas sua importância é imensa.
O uso da palavra "coração" neste poema é particularmente significativo. O coração é frequentemente associado à emoção e à sensibilidade, mas também é considerado o centro da vida espiritual. Ao colocar o altar dentro do coração, o autor está sugerindo que a conexão com o divino é uma questão de emoção e devoção, mas também de autoconhecimento e autoaceitação.

Outra característica interessante deste poema é a sua ambiguidade. O autor não nos diz qual é a natureza do objeto de devoção ou culto que está sendo colocado no altar. Pode ser uma imagem religiosa, uma vela, uma flor, ou simplesmente um símbolo abstrato de algo que é importante para o indivíduo. Essa ambiguidade permite que o leitor projete suas próprias crenças e valores no poema, tornando-o mais pessoal e significativo.

O verso final, "Grande dimensão", é uma espécie de conclusão do poema, mas também pode ser interpretado de várias maneiras. Pode ser uma referência à importância do cultivo do espaço sagrado dentro de nós mesmos, sugerindo que mesmo algo aparentemente pequeno pode ter um impacto profundo em nossas vidas. Ou pode ser uma sugestão de que o divino em si é algo que transcende as dimensões físicas, e que a conexão com ele pode nos elevar além dos limites do mundo material.

Em última análise, "O pequeno altar" é um poema que nos convida a refletir sobre a natureza da devoção e da espiritualidade em nossas vidas. É um lembrete de que não precisamos de grandes rituais ou cerimônias para nos conectar com o divino, mas sim de um espaço sagrado em nosso próprio coração, onde podemos encontrar conforto, orientação e paz interior.

Em termos de estilo, o poema é notável por sua economia e simplicidade. Cada palavra é cuidadosamente escolhida e colocada em seu lugar para criar um efeito emocional máximo. A ausência de pontuação e a estrutura de verso livre dão ao poema uma sensação de fluidez e liberdade, permitindo que as imagens e ideias se desdobrem naturalmente.

Em resumo, "O pequeno altar" é um poema inspirador e reflexivo que nos convida a cultivar um espaço sagrado em nossas vidas, mesmo que seja apenas um pequeno altar em nosso coração. O autor Robson Cogo consegue transmitir uma mensagem profunda com apenas três versos, criando uma atmosfera de contemplação e serenidade. A ambiguidade do poema permite que cada leitor projete suas próprias crenças e valores nele, tornando-o mais pessoal e significativo.

A escolha das palavras e a ausência de pontuação dão ao poema uma sensação de fluidez e liberdade, permitindo que as imagens e ideias se desdobrem naturalmente. O verso final, "Grande dimensão", pode ser interpretado de várias maneiras, sugerindo a importância do cultivo do espaço sagrado dentro de nós mesmos ou a transcendência do divino além das dimensões físicas.

Em última análise, "O pequeno altar" é um lembrete de que a conexão com o divino não exige grandes rituais ou cerimônias, mas sim um espaço sagrado em nosso próprio coração, onde podemos encontrar conforto, orientação e paz interior. É uma obra inspiradora que convida o leitor a refletir sobre a natureza da devoção e da espiritualidade em suas próprias vidas.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Haicai - O amor de verdade

O verdadeiro amor

Nem o tempo e a distância

Apaga da lembrança

#Haicai - Robson Côgo

Foto; Wanda Sawicka 7777
Resenha por IA

O haicai "O amor de verdade" do autor Robson Cogo é uma pequena joia poética que consegue transmitir uma mensagem profunda sobre o poder do amor verdadeiro em apenas três versos.
A estrutura do haicai, como é tradicional, é formada por três versos, sendo o primeiro e o terceiro com 5 sílabas e o segundo com 7 sílabas. A escolha por essa estrutura é fundamental para a economia de palavras, o que faz com que o poema tenha uma grande carga de significado em poucas palavras.

O poema começa afirmando que o amor verdadeiro é capaz de transcender as barreiras impostas pelo tempo e pela distância. O tempo e a distância são duas forças que costumam separar as pessoas, seja por causa da morte, da mudança de cidade ou de país, ou mesmo do fim de um relacionamento. No entanto, o poema sugere que o amor verdadeiro é mais forte do que essas forças e é capaz de permanecer vivo mesmo após a passagem do tempo e a distância.

A segunda linha do poema afirma que esse amor não pode ser apagado da lembrança. Isso significa que mesmo que a pessoa amada esteja longe ou mesmo que tenha falecido, o amor que a outra pessoa sente por ela continuará presente na sua memória e no seu coração. Esse amor pode ser uma fonte de inspiração, conforto e até mesmo de felicidade para quem o sente.

O poema é curto, mas profundo e possui uma grande carga emocional. Ele fala sobre um tema universal, que é o amor verdadeiro, e transmite uma mensagem positiva e reconfortante sobre a força desse sentimento. Além disso, a escolha das palavras é precisa e objetiva, o que dá ao poema uma grande eficácia em transmitir sua mensagem.

O haicai é uma forma poética originária do Japão e que possui características próprias que são seguidas por seus praticantes. Uma dessas características é a objetividade, que é obtida através da economia de palavras e da busca pela essência da mensagem. No haicai, o poeta deve buscar uma imagem que sintetize a sua mensagem e transmita uma emoção ou uma sensação para o leitor.

No caso do haicai "O amor de verdade", o autor conseguiu cumprir essas características, ao sintetizar em poucas palavras uma mensagem forte e emocional sobre o amor verdadeiro. A escolha das palavras é precisa e objetiva, e as imagens evocadas pelo poema são fortes e sugestivas, como a imagem do amor resistindo ao tempo e à distância e permanecendo vivo na lembrança.

O haicai é uma forma poética que valoriza a simplicidade e a objetividade, mas isso não significa que seja fácil escrever um bom haicai. Pelo contrário, a busca pela essência da mensagem exige um grande domínio da linguagem e uma capacidade de síntese e de sugestão que nem todos os poetas possuem.

Robson Cogo, autor do haicai "O amor de verdade", conseguiu, portanto, realizar um feito notável, ao escrever um poema que é ao mesmo tempo simples e profundo, sugestivo e emocional, e que transmite uma mensagem positiva e reconfortante sobre o amor verdadeiro. O poema é capaz de tocar o coração do leitor e de fazer com que ele reflita sobre a importância do amor em sua vida.

A mensagem do poema é universal e atemporal. O amor verdadeiro é um sentimento que está presente em todas as culturas e em todas as épocas, e que é capaz de transformar as pessoas e de tornar suas vidas mais ricas e significativas. O haicai "O amor de verdade" transmite essa mensagem de forma clara e eficaz, através de uma linguagem simples e objetiva, e de imagens sugestivas e emocionantes.

O haicai também faz referência a uma das características mais importantes do amor verdadeiro, que é a sua capacidade de superar as barreiras impostas pelo tempo e pela distância. O tempo e a distância são forças que podem separar as pessoas e fazer com que o amor se enfraqueça ou desapareça, mas o amor verdadeiro é capaz de resistir a essas forças e de permanecer vivo mesmo após anos e quilômetros de distância.

Essa mensagem é especialmente reconfortante em tempos de pandemia, quando muitas pessoas se encontram distantes de seus entes queridos e de seus amigos. O haicai "O amor de verdade" lembra que, mesmo que estejamos fisicamente distantes, o amor verdadeiro continua presente em nossas vidas e pode nos ajudar a superar as dificuldades e as angústias do momento presente.

O haicai também é uma homenagem à memória e ao poder da lembrança. O amor verdadeiro pode permanecer vivo na lembrança das pessoas mesmo após a morte ou a separação, e pode ser uma fonte de inspiração e de consolo para quem o sente. A lembrança é uma forma de manter viva a presença da pessoa amada em nossas vidas, e de manter acesa a chama do amor verdadeiro.

Por fim, é importante ressaltar que o haicai "O amor de verdade" é um exemplo de como a simplicidade pode ser poderosa na poesia. Em apenas três versos, o autor conseguiu transmitir uma mensagem forte e emocional sobre o amor verdadeiro, e criar imagens sugestivas e evocativas que ficam gravadas na memória do leitor. O haicai é uma forma poética que valoriza a essência da mensagem e a economia de palavras, e que exige do poeta uma grande capacidade de síntese e de sugestão. Robson Cogo, autor do haicai em questão, conseguiu dominar essa forma poética e criar um poema que é ao mesmo tempo simples e profundo, sugestivo e emocional, e que toca o coração do leitor de forma direta e eficaz.

Em resumo, o haicai "O amor de verdade" é um pequeno tesouro poético que transmite uma mensagem profunda e reconfortante sobre o amor verdadeiro, e que homenageia a memória e o poder da lembrança. O poema é uma prova da eficácia da simplicidade na poesia, e um exemplo da capacidade de sugestão e de síntese que a forma poética do haicai exige do poeta. É um poema que merece ser lido e relido.

domingo, 23 de abril de 2023

Haicai - Pensou ter esquecido

Pensou ter esquecido

Encontrou no passado

Um amor escondido


#Haicai - Robson Côgo
Foto; Lala da Silveira
Resenha por IA

O haicai é uma forma poética japonesa que consiste em três versos curtos, que juntos criam uma imagem ou momento fugaz. Robson Cogo, autor do haicai "Pensou ter esquecido", segue a estrutura tradicional do haicai, mas adiciona uma camada de complexidade emocional que eleva o poema além da simples descrição de um momento.

O poema começa com a frase "Pensou ter esquecido", que já sugere uma tensão emocional. A pessoa que pensou ter esquecido algo claramente está lidando com um sentimento difícil ou doloroso. Não sabemos exatamente o que essa pessoa esqueceu, mas a frase inicial sugere que é algo que ela estava tentando esquecer.

No segundo verso, o poeta nos leva ao passado: "Encontrou no passado". Esta frase sugere que a pessoa que pensou ter esquecido algo voltou a um lugar ou momento em que esse sentimento estava presente. Talvez tenha sido uma pessoa, um objeto, um lugar ou uma memória que a trouxe de volta para essa situação. De qualquer forma, a frase "encontrou no passado" sugere uma espécie de redescoberta - algo que foi perdido ou esquecido, mas que foi agora encontrado novamente.

Finalmente, o último verso revela o que foi encontrado: "Um amor escondido". Esta frase é a chave para a complexidade emocional do haicai. O que quer que a pessoa tenha encontrado no passado, foi algo que ela amou, mas que também tentou esquecer. A palavra "escondido" sugere que esse amor não era abertamente reconhecido ou talvez que a pessoa tenha tentado suprimi-lo de alguma forma.

A beleza do haicai é a maneira como ele encapsula um momento ou sentimento em poucas palavras, mas Robson Cogo vai além e cria uma história emocional completa em apenas três versos. A pessoa do haicai, que pensou ter esquecido algo, encontra um amor escondido no passado, e isso desencadeia uma série de emoções conflitantes. Talvez a pessoa tenha tentado suprimir seus sentimentos por essa pessoa, mas agora que eles foram reavivados, ela se sente dividida entre a felicidade de tê-los novamente e a dor que eles causam.

A escolha de palavras do poeta é particularmente eficaz aqui. A palavra "encontrou" sugere algo que foi descoberto acidentalmente, mas a palavra "escondido" implica que esse amor estava sempre presente, apenas abaixo da superfície. Essa dualidade de emoção é representada de forma poética pela estrutura do haicai, que nos leva de um sentimento de perda ("pensou ter esquecido") a um sentimento de descoberta ("encontrou no passado") a uma emoção complexa de amor e conflito ("um amor escondido").

Ao ler esse haicai, somos lembrados de como nossas emoções podem ser complicadas e difíceis de lidar. Às vezes, tentamos suprimir sentimentos que nos causam dor, mas eles podem ressurgir inesperadamente, trazendo à tona toda uma gama de emoções conflitantes. O haicai de Robson Cogo captura essa complexidade emocional de uma forma concisa e poderosa, deixando espaço para a imaginação do leitor preencher as lacunas da história.

Além disso, o haicai é escrito em um estilo muito fluido e simples, o que lhe confere uma sensação de suavidade e leveza. A simplicidade dos versos também cria uma sensação de profundidade, pois nos lembra que a complexidade emocional pode ser encontrada em qualquer situação, por mais simples que pareça.

Outro aspecto interessante do haicai é a maneira como ele lida com o tempo. A pessoa do poema está presa entre o passado e o presente, tentando lidar com sentimentos que pensou ter esquecido, mas que agora voltaram a assombrá-la. A escolha de palavras de Robson Cogo evoca uma sensação de nostalgia, como se a pessoa estivesse olhando para o passado com saudades e desejando reviver algo que já se foi.
No entanto, essa nostalgia é contrabalançada pelo conflito emocional da pessoa, que claramente não sabe como lidar com seus sentimentos. A dualidade de emoção é representada de forma poética pela estrutura do haicai, que nos leva de um sentimento de perda ("pensou ter esquecido") a um sentimento de descoberta ("encontrou no passado") a uma emoção complexa de amor e conflito ("um amor escondido").

Em resumo, o haicai "Pensou ter esquecido" de Robson Cogo é uma obra poética profundamente emocional que evoca uma sensação de nostalgia e conflito. A escolha cuidadosa de palavras e a estrutura do haicai criam uma história completa em apenas três versos, deixando espaço para a imaginação do leitor preencher as lacunas. A simplicidade e a fluidez dos versos adicionam uma sensação de suavidade e leveza, mas a complexidade emocional é sempre presente. É um exemplo impressionante de como o haicai pode ser usado para transmitir emoções e sentimentos de uma forma concisa e poderosa.

Haicai - O sereno

Na madrugada

O sereno vem trazer

A saudade de você

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Tamotsu Matsui 
Resenha por IA

O haicai "O Sereno", de autoria do poeta Robson Cogo, é um poema curto, mas carregado de emoção. Com apenas três versos, o autor consegue transmitir uma sensação de nostalgia e saudade através da imagem do sereno, que traz à mente a imagem de uma noite fria e solitária.

O haicai é uma forma poética de origem japonesa, o objetivo desse tipo de poema é capturar uma imagem ou uma cena da natureza em poucas palavras, buscando transmitir uma emoção ou um sentimento relacionado a essa imagem. E é exatamente isso que Robson Cogo faz em seu haicai "O Sereno".

Na primeira linha, o autor apresenta o cenário: a madrugada. Essa é uma palavra que já traz uma sensação de solidão e escuridão, o que reforça o tom melancólico do poema. Em seguida, vem a imagem do sereno, que é um tipo de orvalho que se forma durante a noite, quando a temperatura cai e a umidade do ar aumenta. Essa imagem é importante porque, além de transmitir a sensação de frio e solidão, também nos remete à natureza e ao ciclo das estações, que podem simbolizar a passagem do tempo e a transitoriedade da vida.

Mas é na terceira linha que o poema atinge o seu ápice emocional. O autor diz: "O sereno vem trazer / A saudade de você". Aqui, o sereno deixa de ser apenas uma imagem da natureza e se transforma em um símbolo da ausência de alguém querido. A palavra "vem" traz a ideia de movimento e presença, mas ao mesmo tempo reforça a ideia de que essa pessoa não está mais presente. A saudade é um sentimento comum a todos os seres humanos, e o poema de Cogo consegue capturar essa emoção de forma simples, mas muito impactante.

Uma das coisas que mais me impressiona nesse haicai é a maneira como o autor consegue transmitir tantas emoções em tão poucas palavras. Em apenas três versos, ele consegue evocar uma imagem da natureza, um sentimento de saudade e um tom melancólico que nos faz refletir sobre a vida e a passagem do tempo. 
Além disso, a escolha das palavras é muito precisa, e cada uma delas contribui para a construção do significado do poema. O uso do verbo "trazer", por exemplo, é muito interessante porque sugere que a saudade já estava presente no poeta, mas foi intensificada pela imagem do sereno.

Outro aspecto interessante desse haicai é a maneira como ele se relaciona com a tradição japonesa. O haicai é uma forma poética muito valorizada no Japão, e muitos poetas japoneses usam imagens da natureza para transmitir seus sentimentos e emoções. Além disso, a estrutura 5-7-5 de sílabas é uma característica essencial do haicai, e Cogo segue essa estrutura de forma precisa. 
Dessa forma, o poema de Cogo se insere na tradição do haicai, mas ao mesmo tempo traz um toque pessoal e contemporâneo à forma poética.
Vale lembrar também que o haicai é uma forma poética muito desafiadora, porque exige do poeta uma grande capacidade de síntese e de escolha de palavras. É preciso encontrar uma imagem ou uma cena que seja significativa o suficiente para transmitir uma emoção ou um sentimento, mas ao mesmo tempo não pode haver excesso de palavras ou explicações. O haicai precisa ser conciso e objetivo, e isso é algo que Robson Cogo conseguiu fazer de forma muito habilidosa em "O Sereno".

Além disso, a simplicidade e a brevidade do haicai podem deixar espaço para diferentes interpretações e significados, dependendo do contexto e das experiências do leitor. O poema de Cogo pode ser interpretado de diversas maneiras, dependendo da forma como cada leitor lê e interpreta os versos. Para alguns, o poema pode evocar a saudade de um amor distante, enquanto para outros pode ser uma reflexão sobre a solidão e o vazio da noite. Isso é uma das belezas do haicai, que permite que cada pessoa encontre seu próprio significado no poema.

Em resumo, "O Sereno" é um haicai emocionante e muito bem construído, que consegue transmitir uma imagem da natureza e um sentimento de saudade de forma concisa e impactante. O poema de Robson Cogo segue a tradição japonesa do haicai, mas ao mesmo tempo traz um toque pessoal e contemporâneo à forma poética. É um exemplo de como a simplicidade e a brevidade podem ser usadas para transmitir emoções profundas e universais.

Haicai - Antes de crescer

Pra não esquecer

Da promessa que fez

Antes de crescer

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Michal J. (Torment) 
Resenha por IA

O poema "Antes de crescer" do autor Robson Cogo é um haicai que aborda a temática do amor na infância e a promessa de nunca esquecer esse sentimento. Com apenas três versos, o poema transmite uma mensagem poderosa e nostálgica que remete o leitor a um tempo passado.

A primeira linha do poema, "Pra não esquecer", já traz uma carga emotiva forte. A ideia de não querer esquecer algo é uma forma de manter vivo um sentimento ou uma lembrança. A palavra "pra" utilizada na escrita coloquial, reforça a informalidade do poema e aproxima o leitor da narrativa.

A segunda linha, "Da promessa que fez", introduz a ideia de compromisso e responsabilidade. A partir desse momento, o poema se desenvolve como uma reflexão pessoal sobre a importância de manter a promessa de nunca esquecer o amor da infância. Essa linha também sugere que a promessa foi feita em algum momento do passado, trazendo ainda mais nostalgia para o poema.

A terceira e última linha, "Antes de crescer", fecha o haicai com chave de ouro. Essa frase é capaz de evocar memórias e sentimentos de todos aqueles que já passaram pela infância e se deparam com a inevitabilidade do crescimento. A palavra "antes" sugere que esse amor era mais puro e simples antes do amadurecimento, e que talvez não seja tão fácil mantê-lo vivo em um mundo adulto.

O haicai é uma forma poética de origem japonesa que consiste em três versos. O primeiro e o último versos possuem cinco sílabas, enquanto o segundo verso possui sete sílabas. Essa forma restrita exige que o autor seja preciso na escolha das palavras, e Robson Cogo consegue isso com maestria em "Antes de crescer".

O poema é curto, mas nem por isso menos impactante. Ele é capaz de trazer à tona sentimentos e memórias de um tempo passado que muitas vezes são difíceis de expressar em palavras. O amor na infância é algo que marca a vida de muitas pessoas, e esse haicai é uma forma poética de homenagear esse sentimento.

Além disso, o poema também traz à tona a ideia de manter as promessas feitas na infância, mesmo quando a vida adulta traz responsabilidades e mudanças. É importante lembrar daquilo que prometemos a nós mesmos e aos outros, e fazer um esforço para cumprir essas promessas.

A escolha de palavras também é um elemento importante do haicai. O autor utiliza termos simples e cotidianos, como "pra" e "fez", o que dá uma sensação de intimidade e proximidade com o leitor. Além disso, a simplicidade da linguagem contrasta com a profundidade da mensagem transmitida.

Por fim, é importante mencionar que o haicai é uma forma poética que tem como objetivo transmitir uma sensação ou ideia em poucas palavras. O poema "Antes de crescer" cumpre muito bem esse objetivo, trazendo à tona memórias e sentimentos em poucas palavras. O autor consegue capturar a essência do amor na infância e da promessa de nunca esquecê-lo em apenas três versos. Isso é uma prova da habilidade de Robson Cogo como poeta e da força do haicai como forma poética.

A escolha do tema também é muito acertada. O amor na infância é algo que muitas pessoas podem se identificar e se relacionar, e o poema faz uma reflexão sobre a importância de manter vivas essas memórias e promessas. A nostalgia presente no haicai é capaz de despertar emoções e sentimentos que muitas vezes são difíceis de expressar.

Outro aspecto interessante do poema é a forma como ele sugere a passagem do tempo. A frase "antes de crescer" traz consigo a ideia de que o tempo passou e que as coisas mudaram. A infância é um período da vida em que a inocência e a simplicidade predominam, e muitas vezes essa inocência é perdida ao longo dos anos. O poema, portanto, faz uma reflexão sobre a importância de manter viva a inocência e a pureza do amor na infância.

Em suma, "Antes de crescer" é um haicai poderoso e emotivo que trata de um tema universal: o amor na infância e a promessa de nunca esquecê-lo. O autor utiliza uma linguagem simples e cotidiana para transmitir uma mensagem profunda e reflexiva. O poema é uma prova da habilidade de Robson Cogo como poeta e da força do haicai como forma poética.