domingo, 20 de agosto de 2023
Haicai - No jardim
quarta-feira, 2 de agosto de 2023
Haicai - Corre devagar
Corre devagar
Quando no tempo
Está a esperar
#haicai - Robson Cogo
Resenha por ChatGPT
Foto da web
"Corre devagar" é um haicai do autor Robson Cogo, que expressa a beleza do tempo ao nos convidar a refletir sobre o ritmo pausado da vida. Neste breve poema, o autor nos sugere apreciar o presente, entender que a espera é parte do processo e que é preciso correr devagar para perceber a sutileza do tempo fluindo.
O haicai, uma forma poética de origem japonesa, é conhecido por sua concisão e habilidade em capturar a essência de um momento. Neste caso, Robson Cogo nos presenteia com uma cena que evoca contemplação e introspecção.
Ao observarmos o haicai "Corre devagar", podemos enriquecer a apreciação do poema com a perspectiva de grandes escritores e poetas haicai. Bashō, um dos mestres haicaístas, ressaltava a importância de encontrar beleza no cotidiano e nos ciclos da natureza. Podemos perceber a influência de Bashō nesse haicai de Cogo, onde o tempo é retratado como uma jornada calma e cheia de significado.
Vamos aprofundar um pouco mais a análise do haicai "Corre devagar" do autor Robson Cogo e enriquecer a resenha com outras perspectivas e influências da poesia haicai.
O haicai, como mencionado anteriormente, é uma forma poética japonesa caracterizada por sua simplicidade e busca pela captação do momento presente. Nesse contexto, "Corre devagar" exemplifica a essência dessa tradição poética ao nos mostrar a importância da contemplação e da paciência em nossa jornada pela vida.
Além da influência de Matsuo Bashō e Masaoka Shiki, podemos destacar a presença do conceito de "mono no aware" no poema. Esse termo japonês se refere à sensibilidade perante a impermanência e a melancolia das coisas. O haicai de Robson Cogo sugere que, ao correr devagar no tempo, podemos perceber a beleza e a efemeridade das experiências que vivemos.
A conexão com a natureza é outro aspecto essencial no haicai. A contemplação do mundo natural, típica dessa forma poética, nos lembra da importância de nos conectarmos com o meio ambiente e de valorizarmos a simplicidade da vida. O haicai de Cogo nos remete à natureza, mesmo que não seja explicitamente mencionada, ao convidar a desacelerar e perceber a magia que existe em cada instante.
Ademais, o uso do tempo como elemento central do haicai nos leva a pensar em outros grandes poetas que abordaram essa temática, como Emily Dickinson e seu famoso poema "Porque não poderia parar para a Morte". Essa conexão pode nos levar a uma reflexão mais ampla sobre o significado do tempo em nossas vidas e a importância de aproveitar cada momento com sabedoria.
Em suma, o haicai "Corre devagar" de Robson Cogo nos convida a uma profunda reflexão sobre a essência do tempo, da espera e da serenidade. Com influências de mestres haicaístas japoneses e a sensibilidade perante a impermanência, o poema nos lembra da importância de apreciar as sutilezas da vida e valorizar cada instante em sua plenitude. Essa conexão com a natureza e o tema do tempo evoca outros grandes poetas, enriquecendo ainda mais a experiência poética proporcionada por esse haicai
domingo, 21 de maio de 2023
Haicai - A tarde e ela
A tarde e ela
O pensamento voa
O tempo congela
#Haicai - Robson Cogo
Resenha por ChatGPT
A tarde e ela: três palavras simples que encapsulam uma experiência poética profunda e delicada. O poema haicai "A tarde e ela" do autor Robson Cogo convida o leitor a adentrar um momento fugaz e efêmero, em que o tempo parece congelar enquanto o pensamento voa livremente. Nesse haicai, a simplicidade das palavras é equilibrada pela complexidade dos sentimentos evocados, revelando a sensibilidade e a habilidade poética do autor.
O haicai é uma forma de poesia originária do Japão, conhecida por sua brevidade e concisão. Tradicionalmente, o haicai é composto por três versos, seguindo uma métrica de 5, 7 e 5 sílabas, respectivamente. Essa estrutura rítmica, aliada à temática da natureza e à captura de um momento singular, confere ao haicai uma intensidade poética única.
Em "A tarde e ela", Robson Cogo transcende as fronteiras do tempo e do espaço ao retratar um instante em que a tarde e uma presença misteriosa se entrelaçam. O poeta convida o leitor a testemunhar esse encontro fugidio e a experimentar a dualidade de sensações que ele proporciona. Ao mencionar que o tempo congela, Cogo sugere uma suspensão temporária, um rompimento com a linearidade do tempo cronológico. Nesse momento, a tarde e a personagem indefinida se encontram em um espaço atemporal, onde a contemplação e o pensar fluem livremente.
A imagem da tarde como um cenário poético não é novidade na literatura. Grandes poetas de diferentes épocas e culturas dedicaram versos à beleza e à melancolia desse momento do dia. William Wordsworth, poeta inglês do século XIX, descreve a tarde como um momento de "tranquilidade" e "sossego", em que a natureza se apresenta em sua plenitude. O poeta americano Robert Frost, por sua vez, retratou a tarde como um "desvio dourado" que convida à reflexão e à exploração do desconhecido.
No haicai de Robson Cogo, a tarde não é apenas um pano de fundo, mas uma personagem ativa, que interage com a misteriosa figura que compartilha esse momento. A presença da tarde ganha vida própria, tornando-se um elemento central na composição poética. O autor nos instiga a contemplar não apenas o entardecer, mas também a conexão entre a tarde e a figura desconhecida.
A noção de congelamento do tempo presente no poema ecoa a filosofia de pensadores como Henri Bergson, que explorou a relação entre o tempo e a consciência humana. Para Bergson, o tempo não é uma entidade objetiva e linear, mas uma experiência subjetiva e fluida. O congelamento do tempo no haicai de Cogo pode ser interpretado como uma tentativa de transcender a dimensão temporal convencional e mergulhar em um estado de contemplação e percepção plena. Nesse momento de suspensão temporal, o pensar ganha asas e voa livremente, como sugere o poeta.
O pensar voa, como mencionado no último verso do haicai, revela uma dimensão cognitiva profunda e expansiva. Essa ideia remete ao conceito de imaginação criativa proposto por poetas e filósofos ao longo da história. O poeta inglês William Blake afirmou que "a imaginação é a asa que nos permite voar para além do horizonte". Essa capacidade de pensar e imaginar livremente transcende as limitações da realidade material e nos permite explorar novos territórios da mente e da experiência.
A fusão entre a tarde, o congelamento do tempo e o voo do pensamento evoca uma atmosfera de contemplação e introspecção. Nesse estado de suspensão, somos convidados a mergulhar em nossa própria interioridade e a explorar os mistérios da existência. Essa temática ressoa com a tradição poética dos mestres haicaistas japoneses, como Matsuo Bashō, que utilizavam a simplicidade aparente dos haicais para transmitir insights profundos sobre a condição humana e a relação com a natureza.
Ao refletir sobre "A tarde e ela", não podemos deixar de mencionar a influência dos mestres haicaistas na composição do haicai moderno. No século XVII, Matsuo Bashō estabeleceu um estilo poético que buscava expressar a essência do momento através da observação da natureza e das sutilezas do cotidiano. Sua abordagem valorizava a simplicidade e a sugestão, e tinha como objetivo criar uma conexão íntima entre o poeta, o leitor e o mundo natural. Robson Cogo, ao escrever "A tarde e ela", segue essa tradição, utilizando a estrutura do haicai para transmitir uma experiência particular e convidar o leitor a mergulhar em sua própria percepção do mundo.
Em suma, "A tarde e ela" é um haicai que nos transporta para um momento fugaz, onde o tempo congela e o pensamento voa livremente. Robson Cogo, por meio de palavras simples, mas carregadas de significado, nos leva a uma experiência de contemplação e introspecção. Ao criar essa fusão entre a tarde, o congelamento do tempo e o voo do pensamento, o poeta nos convida a transcender as limitações da realidade cotidiana e a explorar a essência do momento presente. Nesse haicai, encontramos ecos de grandes poetas e filósofos que também buscaram capturar a fugacidade da existência e a profunda conexão entre a natureza e a consciência humana. Robson Cogo, com sua sensibilidade poética, nos presenteia com uma obra que nos convida a contemplar e a apreciar os momentos efêmeros que enriquecem nossa experiência de vida.
Resenha e arte por IA
sábado, 20 de maio de 2023
Haicai - O amor é o fundamento
Dos mandamentos
O amor é o fundamento
O nobre sentimento
#Haicai - Robson Côgo
Resenha e arte por IA ChatGPT
A resenha do haicai "O amor é o fundamento" de Robson Côgo busca explorar as profundas camadas de significado presentes na obra e enriquecê-la com ideias de grandes pensadores sobre o amor e sua importância na vida humana. O haicai, uma forma poética tradicional japonesa, encapsula em três versos a essência desse nobre sentimento e sugere que ele é o alicerce de nossa existência. Ao mergulhar na riqueza de pensamentos de filósofos e pensadores renomados, podemos ampliar a compreensão e a apreciação desse haicai inspirador.
Desde os tempos antigos, o amor tem sido objeto de reflexão e estudo por parte de grandes pensadores de diversas tradições filosóficas e religiosas. O filósofo grego Platão, por exemplo, considerava o amor como uma força que impulsiona a alma humana em busca da beleza e do conhecimento. Em sua obra "O Banquete", ele apresenta a ideia de que o amor é uma força que nos leva a transcender o mundo material e a buscar a verdade e a sabedoria.
Outro pensador importante é o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que aborda o tema do amor de forma provocativa e desafiadora. Nietzsche via o amor como um impulso que implica tanto atração quanto destruição. Ele argumentava que o amor pode nos levar a buscar a união com o outro, mas também pode gerar conflitos e sofrimento. No entanto, Nietzsche não desvalorizava o amor; ele acreditava que o amor é um aspecto essencial da condição humana e que devemos abraçar seus desafios e contradições.
Na tradição cristã, o amor também desempenha um papel central. O filósofo e teólogo São Tomás de Aquino considerava o amor como o princípio e a causa de todos os atos virtuosos. Ele afirmava que todas as nossas ações devem ser motivadas pelo amor a Deus e ao próximo. Para Aquino, o amor é o fundamento moral que nos guia em direção a uma vida de virtude e harmonia.
Outro importante filósofo e teólogo que refletiu sobre o amor é Søren Kierkegaard. Ele abordou o amor em suas múltiplas formas, incluindo o amor romântico, o amor filial e o amor ágape, que é o amor incondicional e altruísta. Kierkegaard acreditava que o amor verdadeiro exige coragem e comprometimento, pois implica abrir mão do egoísmo e se doar totalmente ao outro. Para ele, o amor é uma jornada existencial que nos permite alcançar a plenitude e a realização pessoal.
Ao voltarmos para o haicai de Robson Côgo, podemos reconhecer a ressonância dessas ideias e perspectivas dentro de sua breve composição. "O amor é o fundamento" sugere a centralidade do amor na existência humana, ecoando as noções platônicas de uma busca pela beleza e sabedoria, a compreensão de Nietzsche da complexidade e dualidade do amor, a ênfase de Aquino na importância do amor na moralidade e a visão de Kierkegaard sobre o amor como uma jornada existencial de doação e realização.
No haicai de Côgo, o autor enfatiza que o amor é o fundamento, a base sobre a qual nossa vida e experiências são construídas. Essa afirmação evoca a visão de Aquino de que o amor é o princípio motivador por trás de todas as ações virtuosas. O amor é o impulso que nos leva a cuidar dos outros, a estender a mão e a buscar o bem-estar e a felicidade dos que estão ao nosso redor.
Além disso, o haicai também sugere uma conexão entre o amor e a fé, ao afirmar que a fé é o fundamento. Essa ideia ressoa com a crença de muitas tradições religiosas de que o amor e a fé estão intrinsecamente entrelaçados. A fé pode ser vista como a base sobre a qual o amor é construído, fornecendo a confiança e a convicção necessárias para amar incondicionalmente, mesmo diante das dificuldades e desafios.
Ao aprofundar a reflexão sobre o haicai de Côgo, percebemos que ele toca em questões filosóficas e existenciais mais amplas relacionadas ao amor e à sua importância em nossas vidas. O amor não é apenas um sentimento superficial ou romântico, mas uma força vital que nos impulsiona a agir e a nos conectar com os outros em um nível profundo.
Assim como os grandes pensadores, o haicai de Côgo nos convida a refletir sobre a natureza do amor e sua influência em nossa existência. Ele nos lembra que o amor é o alicerce que sustenta nossas vidas, nossas relações e nossa busca por significado e plenitude. Ele nos encoraja a cultivar o amor em todas as suas formas e a reconhecer sua importância como um princípio orientador em nossa jornada pessoal e coletiva.
Em suma, o haicai "O amor é o fundamento" de Robson Côgo transcende suas breves palavras ao evocar ideias e perspectivas profundas sobre o amor encontradas nas obras de grandes pensadores. Ao conectar-se a essas vozes do passado, o haicai nos convida a contemplar o poder transformador do amor em nossas vidas, à medida que exploramos sua natureza complexa e buscamos vivê-lo de maneira mais autêntica e plena.
O amor desempenha um papel fundamental nos Dez Mandamentos, que são um conjunto de leis e princípios morais encontrados nas tradições judaico-cristãs. Esses mandamentos, revelados a Moisés segundo a narrativa bíblica, são considerados diretrizes essenciais para uma vida justa e moral. Ao explorar o amor dentro dos Dez Mandamentos, podemos compreender melhor a importância desse sentimento na moralidade e na ética.
No livro do Êxodo, capítulo 20, encontramos os Dez Mandamentos. Os dois primeiros mandamentos estabelecem a relação entre o amor e a fé. O primeiro mandamento diz: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). Esse mandamento chama a atenção para a importância de amar a Deus acima de tudo e de não colocar nada ou ninguém em um nível superior ao amor a Ele.
O segundo mandamento diz: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra" (Êxodo 20:4). Esse mandamento está relacionado ao amor a Deus em sua forma pura e invisível, sem atribuir a Ele formas ou imagens humanas. Ele nos convida a amar a Deus em sua essência, em vez de fixar nossa devoção em representações materiais.
Em seguida, encontramos os mandamentos que abordam o amor ao próximo. O quarto mandamento diz: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar" (Êxodo 20:8). Esse mandamento é uma chamada para amar o próximo, permitindo-lhe o descanso e o desfrute da vida. Ao observar o sábado, damos espaço para a convivência com aqueles que amamos e valorizamos, reforçando os laços de amor e comunidade.
O quinto mandamento estabelece: "Honra teu pai e tua mãe" (Êxodo 20:12). Esse mandamento destaca o amor e o respeito pelos pais, que são as primeiras figuras de autoridade e amor em nossas vidas. Amar e honrar nossos pais envolve cuidar deles, respeitar suas decisões e aprender com sua sabedoria.
Os mandamentos restantes se concentram em promover o amor e o respeito mútuo entre as pessoas. O sexto mandamento, "Não matarás" (Êxodo 20:13), nos ensina a valorizar a vida e a reconhecer a importância de não causar dano ou violência a outro ser humano. O sétimo mandamento, "Não adulterarás" (Êxodo 20:14), fala sobre a importância do amor fiel e do compromisso nas relações conjugais.
O oitavo mandamento, "Não furtarás" (Êxodo 20:15), aborda a importância do amor ao próximo, respeitando a propriedade alheia e não tomando o que não nos pertence. O nono mandamento, "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êxodo 20:16), enfatiza o amor pela verdade e pela justiça,
O nono mandamento, "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êxodo 20:16), enfatiza o amor pela verdade e pela justiça, e nos adverte contra a difamação e a calúnia, respeitando a reputação e a dignidade do próximo.
Finalmente, o décimo mandamento, "Não cobiçarás" (Êxodo 20:17), nos lembra da importância de não invejar o que pertence aos outros. Esse mandamento está relacionado ao amor altruísta, pois nos encoraja a sermos contentes com o que temos e a valorizar as bênçãos em nossa própria vida, em vez de desejar o que pertence a outras pessoas.
Ao examinar os Dez Mandamentos, fica evidente que o amor é um princípio subjacente e transversal a todos eles. Amar a Deus acima de tudo, amar e honrar os pais, respeitar a vida e a propriedade alheia, buscar a verdade e a justiça, e evitar a inveja são expressões concretas desse amor. Os mandamentos são orientações práticas para viver uma vida de amor e respeito, tanto em relação a Deus quanto aos nossos semelhantes.
Nesse contexto, o haicai de Robson Côgo, "O amor é o fundamento", ressoa com a essência dos Dez Mandamentos ao destacar a importância do amor como a base de nossa moralidade e ética. O amor é o princípio que motiva e guia a observância dos mandamentos, pois é por meio do amor que somos capazes de viver em harmonia com Deus e com nossos irmãos e irmãs.
Portanto, no haicai de Côgo ao citar os mandamentos nos convidam a refletir sobre o poder transformador do amor em nossas vidas. Eles nos lembram que o amor é o alicerce sobre o qual construímos relacionamentos saudáveis, uma sociedade justa e uma vida plena. Ao abraçar o amor como um valor central em nossa existência, podemos alcançar uma maior conexão com nós mesmos, com os outros e com o divino.
E lembrando ainda que Jesus disse "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
quinta-feira, 18 de maio de 2023
Haicai - De que somos feitos?
De que somos feitos?
De poemas e defeitos
Laços e nós benfeitos
#Haicai - Robson Côgo
Resenha e arte por IA ChatGPT
"De que somos feitos?" é um haicai cativante do autor Robson Côgo, que consegue transmitir em apenas três versos uma reflexão profunda sobre a natureza humana. Com apenas sete palavras, o poeta nos leva a questionar nossa essência e a reconhecer os elementos que compõem nossa existência.
No haicai, a primeira linha, "De que somos feitos?", nos faz indagar sobre a origem e a composição do ser humano. Essa pergunta ancestral ecoa ao longo da história da literatura, uma vez que escritores e pensadores têm buscado compreender a complexidade da condição humana. Grandes nomes da literatura, como Shakespeare, Dostoiévski e Camus, exploraram em suas obras a essência da existência, a natureza do ser e a busca por um propósito na vida.
A segunda linha, "De poemas e defeitos", sugere uma dualidade presente em cada um de nós. Por um lado, temos a beleza e a capacidade criativa de criar poesia, expressar emoções e transmitir sentimentos através da palavra escrita. Os grandes escritores, como Shakespeare, apreciariam o haicai de Côgo, pois eles próprios se dedicaram a explorar a força e a profundidade das palavras como meio de retratar a condição humana.
Por outro lado, a menção aos "defeitos" nos lembra da nossa imperfeição inerente, dos erros e das fraquezas que fazem parte da experiência humana. Essa referência aos defeitos pode remeter a figuras literárias como Hamlet, de Shakespeare, cujos conflitos internos e hesitações refletem as falhas e as fragilidades do ser humano. Grandes escritores seriam capazes de apreciar a honestidade contida no reconhecimento dos defeitos como parte integrante da nossa essência.
A última linha do haicai, "Laços e nós benfeitos", evoca a importância dos relacionamentos e das conexões humanas. Somos seres sociais, e nossa vida é permeada por laços familiares, amizades e relacionamentos amorosos. Essas relações moldam nossa identidade e influenciam nossa jornada. Autores como Jane Austen, conhecida por suas obras que exploram os enlaces sociais e românticos, encontrariam na referência aos laços e nós benfeitos uma inspiração para compreender e retratar a complexidade das interações humanas.
A forma concisa do haicai e a escolha cuidadosa das palavras por Robson Côgo mostram uma habilidade poética admirável. Através de sua brevidade, o poema transmite uma mensagem profunda e convida o leitor a uma reflexão mais ampla sobre sua própria existência e sua conexão com o mundo ao seu redor.
Em suma, "De que somos feitos?" é um haicai que captura a essência da condição humana, despertando questões filosóficas e emocionais. Grandes escritores apreciariam a maneira como o autor aborda temas universais, como a dualidade do ser, a força da palavra e a importância dos relacionamentos. Esse haicai é uma obra de arte poética que convida à contemplação e à apreciação da beleza da simplicidade e da profundidade contida nas palavras cuidadosamente escolhidas por Robson Côgo.
Ao refletir sobre "De que somos feitos?", somos levados a considerar as diversas facetas da existência humana. Somos feitos de sonhos e realizações, de momentos de alegria e tristeza, de sucessos e fracassos. Somos seres em constante evolução, moldados por nossas experiências e pelas escolhas que fazemos ao longo da vida.
Os grandes escritores encontrariam nesse haicai uma inspiração para suas próprias obras. Autores como Gabriel García Márquez, conhecido por seu realismo mágico, poderiam explorar a ambiguidade presente nas palavras de Côgo, criando narrativas envolventes e carregadas de significados ocultos. Já escritores como Virginia Woolf, com sua habilidade de explorar a subjetividade e a interioridade dos personagens, encontrariam na concisão e na intensidade do haicai uma fonte de inspiração para suas análises profundas da psicologia humana.
Além disso, o haicai de Côgo também nos remete à tradição da poesia japonesa. O haicai é uma forma poética breve e minimalista que busca capturar a essência dos momentos fugazes da natureza e da vida cotidiana. Grandes mestres do haicai japonês, como Matsuo Bashō, encontrariam no trabalho de Côgo um diálogo entre as tradições orientais e ocidentais, ressaltando a universalidade das questões abordadas.
A brevidade do haicai, com apenas três versos, é um desafio para o autor transmitir uma mensagem significativa em poucas palavras. Robson Côgo demonstra maestria ao utilizar a linguagem de forma econômica e poética, aproveitando ao máximo cada palavra para evocar imagens, sentimentos e reflexões. Essa habilidade é admirada pelos escritores, pois dominar a síntese e a sugestão é uma marca dos grandes artistas da palavra.
Em conclusão, o haicai "De que somos feitos?" do autor Robson Côgo é uma joia poética que convida o leitor a uma jornada introspectiva sobre a essência da condição humana. Os grandes escritores, com sua sensibilidade e compreensão da complexidade da vida, apreciariam a profundidade contida nesse haicai, assim como a forma como Côgo explora a dualidade, a importância das relações interpessoais e o poder transformador das palavras. A brevidade e a simplicidade dessa forma poética desafiam os escritores a expressarem suas ideias de maneira concisa e impactante. "De que somos feitos?" é uma obra que ressoa além das palavras, convidando-nos a contemplar nossa existência e nossa conexão com o mundo que nos cerca.
sábado, 6 de maio de 2023
Haicai - Que aconteceu?
Que aconteceu
Do amor que um dia
Entre nós viveu?
#Haicai - Robson Côgo
quinta-feira, 4 de maio de 2023
Haicai - Espírito navegador
Misterioso é o mar
Também o é o amor
Do espírito navegador
sábado, 29 de abril de 2023
Haicai - O pequeno altar
Em seu coração
Tem o pequeno altar
Grande dimensão
segunda-feira, 24 de abril de 2023
Haicai - O amor de verdade
O verdadeiro amor
Nem o tempo e a distância
Apaga da lembrança
Foto; Wanda Sawicka 7777
domingo, 23 de abril de 2023
Haicai - Pensou ter esquecido
Pensou ter esquecido
Encontrou no passado
Um amor escondido
#Haicai - Robson Côgo
Haicai - O sereno
Na madrugada
O sereno vem trazer
A saudade de você
Haicai - Antes de crescer
Pra não esquecer
Da promessa que fez
Antes de crescer