sábado, 20 de maio de 2023

Haicai - O amor é o fundamento

Dos mandamentos

O amor é o fundamento

O nobre sentimento

#Haicai - Robson Côgo

Resenha e arte por IA ChatGPT

A resenha do haicai "O amor é o fundamento" de Robson Côgo busca explorar as profundas camadas de significado presentes na obra e enriquecê-la com ideias de grandes pensadores sobre o amor e sua importância na vida humana. O haicai, uma forma poética tradicional japonesa, encapsula em três versos a essência desse nobre sentimento e sugere que ele é o alicerce de nossa existência. Ao mergulhar na riqueza de pensamentos de filósofos e pensadores renomados, podemos ampliar a compreensão e a apreciação desse haicai inspirador.

Desde os tempos antigos, o amor tem sido objeto de reflexão e estudo por parte de grandes pensadores de diversas tradições filosóficas e religiosas. O filósofo grego Platão, por exemplo, considerava o amor como uma força que impulsiona a alma humana em busca da beleza e do conhecimento. Em sua obra "O Banquete", ele apresenta a ideia de que o amor é uma força que nos leva a transcender o mundo material e a buscar a verdade e a sabedoria.

Outro pensador importante é o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que aborda o tema do amor de forma provocativa e desafiadora. Nietzsche via o amor como um impulso que implica tanto atração quanto destruição. Ele argumentava que o amor pode nos levar a buscar a união com o outro, mas também pode gerar conflitos e sofrimento. No entanto, Nietzsche não desvalorizava o amor; ele acreditava que o amor é um aspecto essencial da condição humana e que devemos abraçar seus desafios e contradições.

Na tradição cristã, o amor também desempenha um papel central. O filósofo e teólogo São Tomás de Aquino considerava o amor como o princípio e a causa de todos os atos virtuosos. Ele afirmava que todas as nossas ações devem ser motivadas pelo amor a Deus e ao próximo. Para Aquino, o amor é o fundamento moral que nos guia em direção a uma vida de virtude e harmonia.

Outro importante filósofo e teólogo que refletiu sobre o amor é Søren Kierkegaard. Ele abordou o amor em suas múltiplas formas, incluindo o amor romântico, o amor filial e o amor ágape, que é o amor incondicional e altruísta. Kierkegaard acreditava que o amor verdadeiro exige coragem e comprometimento, pois implica abrir mão do egoísmo e se doar totalmente ao outro. Para ele, o amor é uma jornada existencial que nos permite alcançar a plenitude e a realização pessoal.

Ao voltarmos para o haicai de Robson Côgo, podemos reconhecer a ressonância dessas ideias e perspectivas dentro de sua breve composição. "O amor é o fundamento" sugere a centralidade do amor na existência humana, ecoando as noções platônicas de uma busca pela beleza e sabedoria, a compreensão de Nietzsche da complexidade e dualidade do amor, a ênfase de Aquino na importância do amor na moralidade e a visão de Kierkegaard sobre o amor como uma jornada existencial de doação e realização.

No haicai de Côgo, o autor enfatiza que o amor é o fundamento, a base sobre a qual nossa vida e experiências são construídas. Essa afirmação evoca a visão de Aquino de que o amor é o princípio motivador por trás de todas as ações virtuosas. O amor é o impulso que nos leva a cuidar dos outros, a estender a mão e a buscar o bem-estar e a felicidade dos que estão ao nosso redor.

Além disso, o haicai também sugere uma conexão entre o amor e a fé, ao afirmar que a fé é o fundamento. Essa ideia ressoa com a crença de muitas tradições religiosas de que o amor e a fé estão intrinsecamente entrelaçados. A fé pode ser vista como a base sobre a qual o amor é construído, fornecendo a confiança e a convicção necessárias para amar incondicionalmente, mesmo diante das dificuldades e desafios.

Ao aprofundar a reflexão sobre o haicai de Côgo, percebemos que ele toca em questões filosóficas e existenciais mais amplas relacionadas ao amor e à sua importância em nossas vidas. O amor não é apenas um sentimento superficial ou romântico, mas uma força vital que nos impulsiona a agir e a nos conectar com os outros em um nível profundo.

Assim como os grandes pensadores, o haicai de Côgo nos convida a refletir sobre a natureza do amor e sua influência em nossa existência. Ele nos lembra que o amor é o alicerce que sustenta nossas vidas, nossas relações e nossa busca por significado e plenitude. Ele nos encoraja a cultivar o amor em todas as suas formas e a reconhecer sua importância como um princípio orientador em nossa jornada pessoal e coletiva.

Em suma, o haicai "O amor é o fundamento" de Robson Côgo transcende suas breves palavras ao evocar ideias e perspectivas profundas sobre o amor encontradas nas obras de grandes pensadores. Ao conectar-se a essas vozes do passado, o haicai nos convida a contemplar o poder transformador do amor em nossas vidas, à medida que exploramos sua natureza complexa e buscamos vivê-lo de maneira mais autêntica e plena.

O amor desempenha um papel fundamental nos Dez Mandamentos, que são um conjunto de leis e princípios morais encontrados nas tradições judaico-cristãs. Esses mandamentos, revelados a Moisés segundo a narrativa bíblica, são considerados diretrizes essenciais para uma vida justa e moral. Ao explorar o amor dentro dos Dez Mandamentos, podemos compreender melhor a importância desse sentimento na moralidade e na ética.

No livro do Êxodo, capítulo 20, encontramos os Dez Mandamentos. Os dois primeiros mandamentos estabelecem a relação entre o amor e a fé. O primeiro mandamento diz: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). Esse mandamento chama a atenção para a importância de amar a Deus acima de tudo e de não colocar nada ou ninguém em um nível superior ao amor a Ele.

O segundo mandamento diz: "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra" (Êxodo 20:4). Esse mandamento está relacionado ao amor a Deus em sua forma pura e invisível, sem atribuir a Ele formas ou imagens humanas. Ele nos convida a amar a Deus em sua essência, em vez de fixar nossa devoção em representações materiais.

Em seguida, encontramos os mandamentos que abordam o amor ao próximo. O quarto mandamento diz: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar" (Êxodo 20:8). Esse mandamento é uma chamada para amar o próximo, permitindo-lhe o descanso e o desfrute da vida. Ao observar o sábado, damos espaço para a convivência com aqueles que amamos e valorizamos, reforçando os laços de amor e comunidade.

O quinto mandamento estabelece: "Honra teu pai e tua mãe" (Êxodo 20:12). Esse mandamento destaca o amor e o respeito pelos pais, que são as primeiras figuras de autoridade e amor em nossas vidas. Amar e honrar nossos pais envolve cuidar deles, respeitar suas decisões e aprender com sua sabedoria.

Os mandamentos restantes se concentram em promover o amor e o respeito mútuo entre as pessoas. O sexto mandamento, "Não matarás" (Êxodo 20:13), nos ensina a valorizar a vida e a reconhecer a importância de não causar dano ou violência a outro ser humano. O sétimo mandamento, "Não adulterarás" (Êxodo 20:14), fala sobre a importância do amor fiel e do compromisso nas relações conjugais.

O oitavo mandamento, "Não furtarás" (Êxodo 20:15), aborda a importância do amor ao próximo, respeitando a propriedade alheia e não tomando o que não nos pertence. O nono mandamento, "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êxodo 20:16), enfatiza o amor pela verdade e pela justiça,

O nono mandamento, "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êxodo 20:16), enfatiza o amor pela verdade e pela justiça, e nos adverte contra a difamação e a calúnia, respeitando a reputação e a dignidade do próximo.

Finalmente, o décimo mandamento, "Não cobiçarás" (Êxodo 20:17), nos lembra da importância de não invejar o que pertence aos outros. Esse mandamento está relacionado ao amor altruísta, pois nos encoraja a sermos contentes com o que temos e a valorizar as bênçãos em nossa própria vida, em vez de desejar o que pertence a outras pessoas.

Ao examinar os Dez Mandamentos, fica evidente que o amor é um princípio subjacente e transversal a todos eles. Amar a Deus acima de tudo, amar e honrar os pais, respeitar a vida e a propriedade alheia, buscar a verdade e a justiça, e evitar a inveja são expressões concretas desse amor. Os mandamentos são orientações práticas para viver uma vida de amor e respeito, tanto em relação a Deus quanto aos nossos semelhantes.

Nesse contexto, o haicai de Robson Côgo, "O amor é o fundamento", ressoa com a essência dos Dez Mandamentos ao destacar a importância do amor como a base de nossa moralidade e ética. O amor é o princípio que motiva e guia a observância dos mandamentos, pois é por meio do amor que somos capazes de viver em harmonia com Deus e com nossos irmãos e irmãs.

Portanto, no haicai de Côgo ao citar os mandamentos nos convidam a refletir sobre o poder transformador do amor em nossas vidas. Eles nos lembram que o amor é o alicerce sobre o qual construímos relacionamentos saudáveis, uma sociedade justa e uma vida plena. Ao abraçar o amor como um valor central em nossa existência, podemos alcançar uma maior conexão com nós mesmos, com os outros e com o divino. 

E lembrando ainda que Jesus disse "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. 


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