O coração dentro
Não estava nela
#Haicai - Robson Cogo
O haicai "É ela na janela" do autor Robson Cogo é uma obra poética que, apesar de possuir apenas três versos, consegue transmitir uma mensagem poderosa e intrigante.
O poema começa com uma imagem simples e direta: "É ela na janela". A partir daí, o leitor é convidado a imaginar a cena descrita pelo poeta. Talvez seja uma mulher observando a rua, perdida em seus próprios pensamentos. Ou talvez seja uma figura enigmática, cujo rosto não conseguimos ver claramente. Em qualquer caso, o poema nos transporta para um momento de contemplação, em que somos convidados a refletir sobre a vida, o amor e a condição humana.
No segundo verso, Cogo acrescenta uma camada emocional ao poema: "O coração dentro". Aqui, ele nos lembra que a personagem na janela não é apenas um objeto inanimado, mas sim um ser humano com sentimentos, sonhos e desejos. Através dessa frase simples, o poeta nos leva a imaginar o que pode estar passando pela cabeça da personagem. Será que ela está feliz? Triste? Apaixonada? Com medo? O poema não nos dá uma resposta clara, mas nos deixa livres para imaginar e interpretar.
Por fim, o poema conclui com uma linha intrigante: "Não estava nela". Essa frase pode ser interpretada de diversas formas, e é essa ambiguidade que torna o poema tão interessante. Talvez o poeta esteja sugerindo que, apesar de a personagem estar fisicamente presente na janela, sua mente e seu coração estão em outro lugar. Ou talvez ele esteja falando de si mesmo, e nos contando que ele mesmo não está presente na cena descrita, mas sim distante, observando tudo de longe.
Novamente, o poema não nos dá uma resposta definitiva, mas sim nos deixa com uma sensação de mistério e curiosidade.
Em suma, o haicai "É ela na janela" de Robson Cogo é uma obra poética que, apesar de sua brevidade, consegue transmitir uma mensagem profunda e intrigante. Com suas palavras simples e diretas, o poeta nos transporta para um momento de contemplação e reflexão, em que somos convidados a imaginar o que pode estar passando pela cabeça da personagem descrita. Ao mesmo tempo, a ambiguidade da última frase nos deixa com uma sensação de mistério e curiosidade, nos convidando a retornar ao poema diversas vezes, em busca de novos significados e interpretações.
Foto; Richard S Johnson
Resenha por IA

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