Entre os dedos
Escorre o tempo, a água
A vaidade e o desejo
Haicai - Robson Côgo
Resenha por ChatGPT
"Entre os dedos", o haicai do autor Robson Côgo, é uma obra que evoca profundidade e reflexão em apenas três linhas. Nesse pequeno espaço, o poeta nos presenteia com uma visão única sobre a passagem inexorável do tempo e a efemeridade da vida.
O haicai nos lembra das palavras sábias de grandes escritores e poetas ao longo da história. Como Shakespeare, que disse: "O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade."
Nas palavras de Emily Dickinson, encontramos a conexão entre a água e a alma: "A água é ensinada pela sede. A terra, pela ociosidade. As pedras, pela ferida. E a música, pelo silêncio."
A vaidade e o desejo, tão habilmente mencionados no haicai, ecoam as preocupações de grandes filósofos como Sêneca, que escreveu: "A vaidade alardeia nossas qualidades, mas esconde nossos defeitos." E também as palavras de Carl Jung, que explorou a natureza do desejo humano: "Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão de nós mesmos."
"Entre os dedos" é um haicai que transcende as palavras, convidando-nos a meditar sobre o tempo que escorre, a água que flui, a vaidade que obscurece e o desejo que nos impulsiona. É uma obra que se insere na tradição poética, capturando a essência da existência humana em um breve e profundo momento.
Na tradição do haicai japonês, a brevidade e a simplicidade são características valorizadas, e este haicai em particular segue essa tradição com maestria. O poeta consegue condensar uma filosofia de vida inteira em apenas três versos, lembrando-nos das palavras de Laozi, o sábio chinês: "A simplicidade é a chave da verdade."
A imagem de algo escorrendo entre os dedos evoca a ideia de que o tempo é fugaz e insubstancial, lembrando-nos das palavras do poeta romano Horácio: "Carpe diem, quam minimum credula postero" (Colha o dia, confie o mínimo possível no futuro).
A água, na poesia e na filosofia, muitas vezes simboliza a fluidez da vida, a impermanência e a adaptabilidade, trazendo à mente as palavras do filósofo pré-socrático Heráclito: "Não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando entramos novamente, nem o rio nem nós somos os mesmos."
A vaidade e o desejo são temas universais explorados por inúmeros escritores e filósofos ao longo dos séculos. O haicai nos lembra da busca constante do ser humano por reconhecimento e satisfação, uma busca que muitas vezes nos distrai do que realmente importa. Como disse o escritor Antoine de Saint-Exupéry, "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", nos lembrando que é na simplicidade e na essência que encontramos significado.
"Entre os dedos" é, portanto, uma obra que nos convida a contemplar o tempo que escorre como água, a refletir sobre a fugacidade da vida e a reconhecer as armadilhas da vaidade e do desejo. É um haicai que ressoa com a sabedoria de poetas e filósofos de todas as épocas, lembrando-nos da importância de viver com consciência e apreciar o presente.
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