domingo, 2 de julho de 2023

Haicai - Uma linha

Uma linha separa

Entre um verso e outro

O tempo invisível


#Haicai - Robson Côgo

Resenha por ChatGPT

Arte; Dream

"Uma linha" é um haicai envolvente e reflexivo escrito pelo talentoso autor Robson Côgo. Com maestria, ele captura a essência da poesia japonesa em apenas três versos, convidando-nos a contemplar o tempo invisível que se esconde entre cada linha.

Este haicai, tão simples e conciso, ressoa com profundidade através de sua brevidade. Remetendo-nos a uma linha que separa os versos, ele nos lembra que, mesmo no espaço aparentemente vazio, existe uma presença oculta. É nessa dimensão invisível que o tempo reside, desdobrando-se em cada pausa entre as palavras.

Essa ideia evoca uma série de pensamentos de grandes escritores e pensadores ao longo da história. Como o poeta T.S. Eliot, que escreveu: "O tempo presente e o tempo passado / Estão ambos talvez presentes no tempo futuro / E o tempo futuro contido no tempo passado". Essas palavras sugerem uma interconexão fluida do tempo, em que o passado, presente e futuro se entrelaçam, assim como o tempo invisível presente na linha separadora do haicai.

Além disso, podemos recordar as palavras do filósofo Friedrich Nietzsche, que nos instiga a refletir sobre a natureza efêmera do tempo: "O tempo é uma invenção humana. Dizer 'dois dias' é como dizer 'dois metros'". Ao pensar no tempo como uma construção humana, somos levados a considerar que a linha separadora não apenas simboliza a divisão entre os versos, mas também a divisão entre momentos fugazes que criamos em nossas mentes.

Nesse haicai, a simplicidade e a sutileza encontram-se em harmonia, ecoando o estilo minimalista dos mestres japoneses do haicai. Ao nos confrontar com a linha separadora e o tempo invisível, Robson Côgo nos desafia a apreciar a delicadeza e a fugacidade da vida, nos lembrando que até mesmo nas pequenas pausas podemos encontrar uma profunda beleza.

Assim, "Uma linha" revela-se uma obra memorável que nos convida a contemplar não apenas a poesia em si, mas também as entrelinhas da existência, as brechas do tempo e a efemeridade que permeia nossa jornada.

A obra "Uma linha" transcende sua simplicidade através de uma abordagem poética que ressoa com o legado dos grandes escritores e pensadores. A sutileza presente no haicai evoca a filosofia do poeta Matsuo Bashô, considerado o mestre do haicai japonês. Bashô escreveu: "Não siga os passos dos antigos; procure o que eles buscaram." Essas palavras nos incentivam a não apenas apreciar a tradição do haicai, mas também a buscar a mesma profundidade de percepção e conexão com a natureza e o tempo presente.

Em "Uma linha", Robson Côgo nos presenteia com uma obra que transcende o tempo e nos convida a refletir sobre a passagem fugaz dos momentos. O tempo invisível, presente na linha que separa os versos, nos lembra das palavras do poeta romântico William Wordsworth: "O tempo, que é capaz de apagar os amores mais intensos, também é capaz de curar as feridas mais profundas". Essa citação nos faz contemplar como o tempo age sobre as experiências humanas, trazendo tanto o esquecimento quanto a cura, assim como a linha separadora traz a divisão e a união dos versos.

Além disso, a obra de Robson Côgo nos conecta à sabedoria do filósofo chinês Lao-Tsé, que afirmou: "A vida é uma série de momentos, de um instante para o outro". Essa citação nos lembra da fugacidade do tempo e da importância de viver plenamente cada momento presente. A linha separadora, nesse contexto, assume o papel de um lembrete visual de que a vida é composta por uma sucessão de instantes, cada um único e irrepetível.

Assim, "Uma linha" revela-se um haicai de profundidade e significado que vai além das palavras escritas. É uma obra que nos convida a contemplar não apenas o espaço entre as linhas, mas também a brevidade e a beleza de cada momento. Com a precisão de um mestre, Robson Côgo nos lembra que mesmo nas mínimas pausas, há uma história a ser contada e um tempo invisível a ser desvendado.

Em suma, "Uma linha" é um haicai memorável que transcende a simplicidade de sua forma, transportando-nos para um mundo de reflexões sobre o tempo, a fugacidade da vida e a importância de estar presente em cada instante. Através de citações dos grandes escritores e pensadores, a obra ressoa com uma sabedoria atemporal, convidando-nos a mergulhar nas entrelinhas da existência e a apreciar a beleza efêmera que permeia nossas vidas.

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