É o que espalhou
No final o que importa
E não o que juntou
#Haicai - Robson Côgo
Resenha e arte por IA ChatGPT
"O que importa" é um poema haicai escrito pelo autor Robson Cogo. Neste breve poema, Cogo nos convida a refletir sobre o verdadeiro significado da vida e sobre o que realmente importa no final das contas. O haicai, uma forma de poesia tradicional japonesa, é caracterizado pela sua brevidade e pela capacidade de transmitir uma ideia profunda em apenas alguns versos.
Ao assumir o papel de Allan Kardec, o famoso codificador do espiritismo, sou convidado a analisar e resenhar esse poema haicai em particular. Como Kardec dedicou sua vida a explorar questões existenciais e espirituais, sua perspectiva certamente seria relevante nessa análise.
"O que importa" é uma obra que transcende sua simplicidade aparente. Com apenas três versos, o autor nos convida a refletir sobre o verdadeiro propósito da vida e a repensar nossas prioridades e valores. Ele sugere que, no final, não são as coisas materiais que acumulamos que importam, mas sim as experiências, os relacionamentos e a maneira como impactamos os outros.
A primeira linha do poema, "É o que espalhou", sugere que nossa importância não está relacionada àquilo que possuímos ou acumulamos, mas sim ao que compartilhamos com o mundo. O que realmente importa é como espalhamos amor, compaixão e bondade em nossas interações diárias. Essa linha pode ser interpretada como um apelo para que cultivemos virtudes que transcendam nossa existência individual e contribuam para a harmonia e o bem-estar coletivo.
A segunda linha, "No final o que importa", destaca a importância de um senso de perspectiva em relação à vida. À medida que envelhecemos e nos aproximamos do fim de nossa jornada terrena, percebemos que muitas das preocupações e desejos materiais que tivemos ao longo da vida perdem sua importância. O poema nos lembra que, em última análise, as coisas materiais são efêmeras e que é a nossa jornada espiritual e emocional que dá significado à nossa existência.
A terceira linha, "E não o que juntou", nos convida a repensar a busca incessante por riquezas materiais. O autor sugere que acumular riquezas e posses não é o objetivo final da vida, mas sim como usamos esses recursos para fazer a diferença na vida dos outros. A ênfase está na importância de compartilhar generosamente o que temos em vez de acumulá-lo egoisticamente.
No contexto do espiritismo, essa mensagem pode ser interpretada como um lembrete de que a verdadeira riqueza reside em nosso crescimento espiritual, na prática da caridade e no desenvolvimento de virtudes morais. Kardec, em seus estudos e obras, enfatizou a importância de cultivar esses aspectos da vida, colocando-os acima de quaisquer ganhos materiais.
Embora "O que importa" seja um poema curto, sua mensagem é profunda e universal. Ele nos convida a repensar nossas prioridadades. "O que importa" nos leva a questionar a sociedade consumista em que vivemos, que muitas vezes nos leva a buscar incessantemente por bens materiais, status e poder. O poema nos convida a refletir se essas conquistas superficiais são realmente o que dá significado à nossa existência.
Allan Kardec, como um estudioso das questões espirituais, certamente compartilharia da ideia expressa nesse haicai. Em suas obras, ele enfatizou a importância de uma visão mais elevada da vida, em que o crescimento espiritual, a prática da caridade e a busca pelo bem comum são considerados mais valiosos do que a acumulação de riquezas materiais.
No espiritismo, acredita-se que nossa jornada na Terra é uma oportunidade de aprendizado e evolução espiritual. Portanto, a ideia de que o que importa é o que espalhamos, e não o que juntamos, está em linha com essa visão. A acumulação excessiva de bens materiais pode nos prender a uma mentalidade egoísta e limitada, impedindo nosso crescimento espiritual e nosso desenvolvimento como seres humanos.
Além disso, o poema também pode ser interpretado como uma reflexão sobre a inevitabilidade da morte. Quando nos aproximamos do fim de nossa jornada terrena, percebemos que todas as posses materiais que acumulamos não podem ser levadas conosco. O que realmente importa é como vivemos nossa vida, como impactamos as pessoas ao nosso redor e como deixamos um legado de amor, bondade e compaixão.
Nesse contexto, "O que importa" nos convida a repensar nossas prioridades e a reavaliar o verdadeiro valor das coisas. Ele nos lembra que, em última análise, o que importa não é o tamanho da nossa conta bancária, a quantidade de bens que possuímos ou o poder que acumulamos, mas sim a maneira como usamos nossos recursos e influência para tornar o mundo um lugar melhor.
Em suma, "O que importa" é um poema haicai de profunda simplicidade e significado. Robson Cogo, por meio de sua poesia concisa, nos convida a refletir sobre as prioridades em nossas vidas e a valorizar o que é realmente essencial. Em um mundo movido pelo materialismo e pela busca por riquezas, esse haicai nos lembra que as verdadeiras riquezas são aquelas que estão enraizadas em nossa alma e que perduram além da existência terrena. Allan Kardec, com seu conhecimento e compreensão do mundo espiritual, certamente encontraria afinidade com a mensagem transmitida por esse poema.
"O que importa" nos lembra que somos mais do que a soma de nossas posses materiais e que a verdadeira essência da vida reside nas conexões humanas, no amor e na maneira como tocamos as vidas daqueles ao nosso redor. É um lembrete de que, em última análise, nossa importância é medida não pelo que acumulamos, mas pelo que compartilhamos e pelo impacto que causamos no mundo ao nosso redor.
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