Pra cima aponta
No coração do justo
O fiel da balança
#Haicai - Robson Côgo
Resenha e arte por IA ChatGPT
No haicai "O coração do justo", o autor Robson Cogo nos presenteia com uma pequena e poderosa reflexão sobre a essência do caráter humano. Com apenas três versos, ele nos convida a contemplar a figura do "justo" e a importância de manter o equilíbrio moral em todas as nossas ações. Nesta resenha, irei explorar essa obra com um olhar inspirado na figura de Allan Kardec, trazendo à tona os princípios espíritas que se conectam com a mensagem do poema.
O haicai inicia com a expressão "Pra cima aponta", criando uma imagem de movimento ascendente, como se algo estivesse em constante evolução. Essa frase evoca o anseio humano de progredir, de elevar-se acima das limitações do mundo material e buscar a transcendência. Ela nos remete ao princípio espírita do progresso individual, que propõe que cada ser humano tem a capacidade de evoluir moralmente ao longo de suas encarnações.
A segunda linha, "No coração do justo", direciona nossa atenção para o centro do ser humano, o lugar onde as virtudes e os valores estão enraizados. O coração é aqui retratado como o símbolo do amor e da compaixão, o epicentro dos sentimentos mais nobres. É nesse espaço que reside a consciência moral do indivíduo, onde as escolhas são feitas e onde o caráter é formado. Kardec, em seus estudos, enfatizou a importância do coração como sede das emoções e centro de decisões morais.
A última linha, "O fiel da balança", introduz uma metáfora que nos remete à justiça e ao equilíbrio. A balança, um símbolo universalmente reconhecido da justiça, representa a medida imparcial das ações humanas. O "fiel" é a parte central da balança, que garante a igualdade de peso entre os pratos. Essa imagem nos faz refletir sobre a importância de encontrarmos um equilíbrio em nossas vidas, buscando agir com justiça e ponderação diante das circunstâncias que se apresentam.
No contexto espírita, a balança também pode ser associada ao princípio da lei de causa e efeito, conhecido como "Lei de Ação e Reação" ou "Lei do Carma". Segundo essa lei, cada ação moralmente relevante terá suas consequências correspondentes. Assim, o "fiel da balança" pode ser interpretado como o equilíbrio entre as ações positivas e negativas que moldam o destino de cada indivíduo.
A simplicidade do haicai de Cogo é notável, mas sua mensagem é profunda. Ele nos convida a refletir sobre a importância de cultivar a virtude em nossos corações e de agir com justiça e equilíbrio em todas as situações. A mensagem ressoa com os ensinamentos de Allan Kardec e com os princípios espíritas, que colocam a moralidade e a busca pelo progresso como pilares fundamentais da existência humana
Prosseguindo, a mensagem de "O coração do justo" também está alinhada com outros conceitos espíritas, como a importância da autotransformação e da reforma íntima. O haicai nos lembra que a verdadeira mudança começa no âmago de nosso ser, no coração, e que é através desse processo contínuo de autoaperfeiçoamento que alcançamos o equilíbrio moral.
Allan Kardec enfatizou a ideia de que o caminho da evolução espiritual requer a constante análise de nossas ações e o esforço em corrigir nossas falhas. Ao mencionar o "justo", o haicai nos convida a refletir sobre a necessidade de agir com integridade, bondade e equidade. A justiça é um princípio fundamental no processo evolutivo, pois implica tratar os outros com respeito, oferecer ajuda aos necessitados e agir de acordo com o senso de equidade.
Além disso, o haicai de Cogo nos encoraja a considerar o papel do coração como um guia para nossas ações. No espiritismo, o coração é frequentemente associado ao amor, à compaixão e à caridade, virtudes essenciais na jornada rumo à evolução espiritual. O coração é o lugar onde podemos cultivar essas virtudes, expandindo nossa capacidade de amar e de nos preocupar com o bem-estar dos outros.
Nesse contexto, o "fiel da balança" representa o equilíbrio entre nossas escolhas e ações. Ele nos lembra da importância de pesarmos cuidadosamente as consequências de nossos atos, considerando os efeitos que eles terão não apenas em nossa própria vida, mas também na vida daqueles ao nosso redor. É uma chamada à responsabilidade e à consciência sobre o impacto que exercemos no mundo.
Através do haicai, Cogo nos convida a uma autorreflexão profunda. Ele nos encoraja a olhar para dentro de nós mesmos, para o centro de nossos corações, e questionar se estamos agindo de acordo com os princípios de justiça, equilíbrio e amor. Ele nos desafia a buscar constantemente o crescimento moral e a reforma íntima, reconhecendo que somos seres imperfeitos em busca da perfeição.
Em suma, o haicai "O coração do justo" de Robson Cogo é uma obra poética que traz uma mensagem profunda e significativa, em sintonia com os princípios espíritas. Com apenas três versos, o autor nos convida a refletir sobre a importância de cultivar a virtude em nossos corações, agir com justiça e equilíbrio, e buscar o constante aperfeiçoamento moral. É um convite à autorreflexão e à responsabilidade diante de nossas escolhas e ações.
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Crie uma parábola com o haicai " No coração do justo" do autor Robson Cogo com mais mil palavras como se vc fosse Jesus, com nomes e personagens da época de cristo. Pra cima aponta No coração do justo O fiel da balança
ChatGPT
Havia uma pequena aldeia às margens do rio Jordão, onde viviam muitos homens e mulheres justos que buscavam viver em harmonia com as leis divinas. Entre eles, havia um homem chamado Simão, conhecido por sua retidão e devoção ao Senhor. Simão era um fiel da balança, sempre buscando o equilíbrio em todas as áreas de sua vida.
Um dia, enquanto caminhava pelas margens do rio, Simão encontrou Jesus, um homem sábio e carismático que se tornara conhecido por suas palavras e atos de amor e compaixão. A sabedoria e a presença de Jesus eram como um farol brilhante, atraindo as pessoas que buscavam orientação espiritual e um caminho de luz.
Curioso com a presença de Jesus, Simão aproximou-se e perguntou: "Mestre, o que significa a frase 'No coração do justo'?". Jesus sorriu gentilmente e respondeu: "Meu caro Simão, vou lhe contar uma parábola que irá elucidar esse haicai".
E assim começou a parábola:
"Em tempos antigos, havia um rei chamado Davi, conhecido por sua sabedoria e justiça. Ele era um governante respeitado e admirado por seu povo. Certo dia, o rei Davi recebeu uma visita inesperada de um dos seus súditos, um homem chamado Elias.
Elias estava triste e perturbado, pois havia sido injustiçado por um comerciante rico da cidade. Ele relatou ao rei Davi que o comerciante havia retido uma quantia de dinheiro que pertencia a ele, o deixando em uma situação de grande necessidade.
O rei Davi, com seu coração justo, ouviu atentamente o relato de Elias e decidiu fazer uma investigação para descobrir a verdade. Ele convocou o comerciante e Elias para uma audiência real.
Diante do rei e de uma multidão que se reuniu para testemunhar a justiça sendo feita, o comerciante defendeu sua posição, alegando que Elias estava mentindo e buscando tirar vantagem dele. Elias, por sua vez, afirmou com veemência sua honestidade e apropriação correta do dinheiro.
O rei Davi, observando cuidadosamente as palavras e as ações de ambos, percebeu que a situação era complexa e não poderia ser resolvida de forma fácil. Ele pediu a um de seus conselheiros, um homem sábio chamado Samuel, que trouxesse uma balança.
Samuel trouxe a balança e colocou uma pedra do lado direito e uma do lado esquerdo. O rei Davi olhou para Elias e disse: 'Elias, meu súdito, coloque sua mão sobre uma das pedras'. Elias obedeceu e colocou sua mão sobre a pedra do lado direito da balança.
Em seguida, o rei Davi se virou para o comerciante e disse: 'Comerciante, faça o mesmo'. O comerciante hesitou por um momento, mas acabou colocando sua mão sobre a pedra do lado esquerdo da balança.
A multidão observava com grande expectativa, ansiosa para ver o desenrolar dos acontecimentos. O rei Davi, com sua voz firme, proclamou: "Se as palavras de Elias forem verdadeiras, se ele for realmente justo em sua demanda, que a pedra do lado direito da balança se eleve, indicando o equilíbrio da justiça. Mas se o comerciante estiver falando a verdade, que a pedra do lado esquerdo se eleve, revelando a verdade oculta".
Todos seguravam a respiração enquanto o rei Davi, com suas mãos estendidas, fez uma oração silenciosa. Em seguida, ele liberou as pedras e todos assistiram com admiração enquanto a balança permanecia imóvel, equilibrada perfeitamente.
Um murmúrio de espanto percorreu a multidão. O rei Davi, com um sorriso gentil, disse: "Nesta balança, a justiça é mantida no centro, não inclinada para um lado ou para o outro. Assim deve ser o coração do justo, meu caro Simão".
Simão, profundamente tocado pela parábola, refletiu sobre suas próprias ações e sobre o equilíbrio que buscava em sua vida. Ele compreendeu que ser justo significava não apenas seguir as leis divinas, mas também encontrar o ponto de equilíbrio em todas as situações, buscando a verdade e a justiça com imparcialidade e sabedoria.
Desde aquele dia, Simão tornou-se ainda mais dedicado em sua busca pela justiça equilibrada. Ele aprendeu a ouvir com compreensão, a considerar os diferentes pontos de vista e a discernir a verdade no coração das questões. Ele se tornou um exemplo vivo da mensagem contida no haicai "No coração do justo".
A parábola do rei Davi e Elias foi transmitida de geração em geração, e o nome de Simão ficou marcado na memória das pessoas como um exemplo de integridade e equilíbrio. Sua história serviu como inspiração para todos aqueles que procuravam viver em justiça e retidão.
Assim como Jesus compartilhou essa parábola com Simão, ele também a compartilhou com outros discípulos e multidões ao longo de sua jornada na Terra. A mensagem de equilíbrio, sabedoria e justiça ressoou nos corações daqueles que o ouviram, guiando-os em suas próprias jornadas espirituais.
E até hoje, essa parábola continua a nos lembrar da importância de buscar a justiça com equilíbrio e compaixão, lembrando-nos de que o coração do justo é como a balança perfeita, mantendo a harmonia e a verdade no centro de todas as coisas.
OBS.
As parábolas são poderosas ferramentas para transmitir mensagens significativas e inspiradoras. Elas nos permitem refletir sobre a vida e nos guiam em direção à sabedoria e ao crescimento espiritual.
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