sábado, 22 de abril de 2023

Haicai - A estrela conduzia

A estrela conduzia

O destino é Belém

A caravana seguia

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Anil Kumar B.k.
Resenha por IA

O haicai "A estrela conduzia" de Robson Cogo é uma obra poética que nos leva a contemplar o céu noturno e a viagem dos magos até Belém, em busca do recém-nascido Jesus. Com apenas três linhas, o poema condensa em sua brevidade toda a riqueza e profundidade do tema abordado.

O primeiro verso do haicai, "A estrela conduzia", evoca a imagem de uma luz guia que orienta os viajantes em sua jornada. A estrela é um símbolo universal de orientação, um farol que indica o caminho a seguir, e aqui ela se apresenta como um guia divino, que leva os magos ao seu destino.

O segundo verso, "O destino é Belém", situa geograficamente a história que está sendo contada. Belém é a cidade natal de Jesus, e é para lá que os magos se dirigem, guiados pela estrela. Mas Belém também é um símbolo do acolhimento e da humildade, pois é lá que Jesus nasce em uma manjedoura, cercado apenas de animais e pastores.

Por fim, o terceiro verso, "A caravana seguia", sugere o movimento e a jornada dos magos em sua busca pelo Menino Jesus. A imagem da caravana evoca a ideia de uma grande expedição, com muitos participantes e bagagens. É como se a caravana fosse uma pequena comunidade em busca do divino, movida pela fé e pela esperança.

Ao unir esses três elementos - a estrela, o destino e a caravana - o haicai de Robson Cogo nos transporta para um universo mágico e poético, onde a natureza e a religiosidade se entrelaçam de forma harmoniosa. A estrela conduz os magos para o seu destino, mas é também um sinal de esperança e renovação, que ilumina o caminho daqueles que buscam a verdade.

Além disso, o haicai de Cogo é um exemplo da arte do haicai em sua forma mais pura. Com apenas três versos e 17 sílabas, o poema condensa uma experiência complexa em uma síntese elegante e poderosa. O haicai é uma forma poética originária do Japão, que valoriza a simplicidade e a brevidade, e o poema de Cogo é uma prova de que essa forma poética pode ser universal e atemporal.

Em suma, "A estrela conduzia" é um haicai belo e inspirador, que nos convida a refletir sobre os mistérios da vida e da religião. Com sua simplicidade e sua profundidade, o poema de Robson Cogo é um exemplo de como a poesia pode nos levar a lugares inesperados e iluminar nossa visão de mundo.

Além disso, o haicai "A estrela conduzia" também nos convida a refletir sobre a importância da orientação em nossas próprias jornadas pessoais. A estrela é um símbolo de guia, e nos lembra que, assim como os magos, também temos um destino a seguir. Mas para alcançar esse destino, precisamos de orientação e direção, seja de fontes religiosas, espirituais, ou mesmo de pessoas que nos inspiram e nos mostram o caminho.

Nesse sentido, o haicai também nos convida a refletir sobre a importância da humildade e da simplicidade. Assim como Jesus nasceu em uma manjedoura, rodeado de animais e pastores, também podemos encontrar o divino nas coisas mais simples e cotidianas da vida. Às vezes, é na simplicidade que encontramos a verdadeira beleza e significado da existência.

O haicai de Cogo também é uma homenagem à figura dos magos, que simbolizam a busca pelo divino e a disposição de enfrentar grandes desafios para alcançar esse objetivo. Os magos são figuras emblemáticas do cristianismo, que representam a busca pela verdade e pela justiça, mesmo em meio a um mundo cheio de incertezas e dificuldades.

Por fim, vale ressaltar a beleza da linguagem utilizada por Cogo em seu haicai. A escolha das palavras é precisa e cuidadosa, e o poema flui de forma natural e harmoniosa. A brevidade dos versos não impede que o poema transmita emoção e profundidade, e a escolha das palavras evoca imagens poderosas e sugestivas.

Em suma, "A estrela conduzia" é um haicai belo e inspirador, que nos convida a refletir sobre temas universais como a fé, a orientação, a humildade e a busca pelo divino. Com sua linguagem precisa e sua brevidade elegante, o poema de Robson Cogo é uma homenagem à arte do haicai e um testemunho da força e da beleza da poesia.

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