
O balanço do mar
Pensamentos ao luar
Em ondas a vagar
Haicai - Robson Côgo
Resenha por IA
O haicai "O balanço do mar" é uma pequena obra-prima do autor Robson Cogo, que demonstra sua habilidade em capturar a essência da natureza em um curto poema de apenas três linhas. O poema começa com a imagem do mar balançando suavemente, como se estivesse embalando a terra em um sono profundo. O autor usa a metáfora do balanço do mar para expressar o ritmo constante e tranquilizante que a natureza exerce sobre nós. Essa imagem é reforçada pela escolha cuidadosa das palavras: "balanço" é uma palavra que sugere movimento suave, sem pressa, enquanto "mar" é uma palavra que evoca a vastidão e a imensidão do oceano.
Na segunda linha, o autor nos convida a contemplar a cena sob a luz da lua. A imagem do luar reforça o aspecto calmante da natureza, sugerindo uma quietude serena que contrasta com a agitação do dia. É como se o autor estivesse nos lembrando de que, mesmo quando tudo parece caótico e confuso, a natureza está sempre lá, oferecendo sua sabedoria e sua paz.
Finalmente, na terceira linha, o autor nos apresenta a imagem das ondas a vagar. Aqui, a natureza assume a forma de ondas que se movem lentamente, quase preguiçosamente, como se não tivessem pressa para chegar a lugar nenhum. Essa imagem sugere uma sensação de liberdade, de desapego, de não se preocupar com o destino final, mas simplesmente deixar-se levar pelo ritmo das coisas.
No haicai de Robson Cogo, a natureza é vista como um elemento fundamental da vida humana, algo que nos conecta com algo maior e mais profundo do que nós mesmos. Através de sua poesia, o autor nos convida a contemplar a beleza e a simplicidade da natureza, a lembrar-nos de que, apesar de todas as complexidades da vida moderna, há uma ordem e uma harmonia que podemos encontrar na natureza, se apenas tomarmos o tempo para procurá-la.
Em termos de forma, o haicai segue a tradição japonesa de poesia, que é caracterizada por sua brevidade e simplicidade. Cada linha tem um número fixo de sílabas - cinco na primeira e na terceira, sete na segunda - o que dá ao poema uma estrutura rítmica que reflete a suavidade do balanço do mar. A escolha cuidadosa das palavras e a ausência de pontuação também contribuem para a sensação de fluidez e continuidade que percorre todo o poema.
Em resumo, "O balanço do mar" é um haicai excepcionalmente bem escrito, que combina uma série de imagens evocativas para criar uma sensação de harmonia e tranquilidade. O autor Robson Cogo demonstra sua habilidade em capturar a essência da natureza em apenas algumas palavras, e nos convida a contemplar a beleza do mundo natural que nos cerca.
Resenha por IA
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