A vida que segue
O tempo, oxalá
Haicai - Robson Côgo
Resenha por IA
O haicai "O tempo, Oxalá" de Robson Cogo é uma obra poética que se destaca pela sua simplicidade e capacidade de transmitir uma mensagem profunda em apenas três linhas. Através da imagem da jangada no mar e da vida que segue, o autor nos convida a refletir sobre a passagem do tempo e a incerteza do futuro.
O poema começa com a imagem da jangada no mar, que sugere a ideia de movimento e viagem. A jangada é um símbolo ancestral, que remete às culturas ribeirinhas e à navegabilidade dos rios e mares. Ao colocar a jangada em cena, o autor nos leva a pensar sobre a ideia de jornada e de destino.
Em seguida, o autor acrescenta a ideia de que "a vida segue". Essa frase curta e objetiva transmite a sensação de continuidade e de persistência, como se a vida fosse uma correnteza que segue seu curso independentemente das nossas vontades e desejos. A vida é retratada como algo que não para, que não espera, que simplesmente segue em frente.
Por fim, o autor nos apresenta a expressão "O tempo, Oxalá". A expressão "Oxalá" é uma palavra de origem árabe que significa "se Deus quiser". Ao unir essa expressão ao conceito de tempo, o autor nos sugere que o tempo é uma força maior, uma força divina, que escapa ao nosso controle. É como se ele dissesse: "Que o tempo siga seu curso, se Deus quiser".
Essa ideia de que o tempo é uma força divina que escapa ao nosso controle é um tema recorrente na poesia japonesa, que é a matriz do haicai. No Japão, a ideia de que tudo é efêmero e passageiro é bastante presente na cultura e na religião. O haicai, por sua vez, é uma forma de poesia que busca captar a essência da natureza e a impermanência das coisas.
Nesse sentido, "O tempo, Oxalá" é um haicai que dialoga com essa tradição poética. O autor busca transmitir a ideia de que a vida é uma viagem que segue seu curso independentemente da nossa vontade, e que o tempo é uma força maior que escapa ao nosso controle. A imagem da jangada no mar é uma metáfora para essa jornada da vida, que pode ser tranquila ou tumultuada, mas que segue sempre em frente.
Ao final, a expressão "O tempo, Oxalá" funciona como um mantra, uma forma de aceitação e entrega diante do mistério da vida. Ao usar a palavra "Oxalá", o autor nos lembra que, por mais que tentemos controlar o tempo e os acontecimentos da vida, há sempre uma força maior que nos escapa. Resta-nos apenas aceitar e seguir em frente, como a jangada no mar.
Em resumo, "O tempo, Oxalá" é um haicai que nos convida a refletir sobre a impermanência da vida e a incerteza do futuro. Com sua linguagem simples e direta, o autor transmite uma mensagem profunda que ecoa na tradição poética japonesa. A jangada no mar representa a vida em movimento, enquanto a expressão "O tempo, Oxalá" é uma forma de aceitação diante da força maior que é o tempo. É uma obra poética que inspira o leitor a contemplar a beleza da natureza e a refletir sobre a existência humana em sua transitoriedade.
Além disso, o haicai também é uma forma de poesia que valoriza a simplicidade e a concisão. Com apenas três versos, o autor consegue transmitir uma mensagem profunda e significativa. O haicai é uma forma de poesia que busca capturar um momento ou uma cena da natureza, e o autor faz isso de maneira elegante e poética.
O haicai "O tempo, Oxalá" pode ser interpretado de diferentes maneiras, dependendo do contexto e da perspectiva do leitor. Para alguns, pode ser uma mensagem de esperança, de que a vida seguirá seu curso apesar das dificuldades e incertezas. Para outros, pode ser uma reflexão sobre a transitoriedade da vida e a inevitabilidade do tempo.
Em qualquer caso, o haicai é uma forma de poesia que nos convida a contemplar a beleza da natureza e a refletir sobre a existência humana em sua transitoriedade. É uma obra poética que transmite uma mensagem profunda e significativa em apenas três linhas. Por isso, o haicai "O tempo, Oxalá" é uma obra que merece ser apreciada e refletida, não apenas pelos amantes da poesia, mas por todos aqueles que buscam compreender a vida e a natureza humana.
Resenha por IA

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