
Se pra você só
Por fora me vê
#Haicai - Robson Côgo
O haicai "Quem eu sou?" do autor brasileiro Robson Cogo é uma obra curta, composta de apenas três versos, que apresenta uma reflexão profunda e poética sobre a identidade e a aparência. Através de uma linguagem simples e concisa, o poema convida o leitor a questionar sua própria noção de si mesmo e a considerar a importância do autoconhecimento.
No primeiro verso, "Quem sou eu?", o poeta lança a pergunta fundamental que permeia todo o haicai. Essa questão é uma das mais antigas e profundas da filosofia e da psicologia, e se refere à busca pela compreensão da identidade e da natureza humana. É uma pergunta que pode ser interpretada de diversas maneiras, e que ressoa com uma sensação de inquietude e incerteza.
O segundo verso, "Se pra você só", sugere que a resposta para essa pergunta não está na aparência externa, naquilo que os outros veem ou esperam de nós. O poema sugere que muitas vezes somos julgados ou definidos pelos outros com base em nossas aparências, nossos papéis sociais, nossa raça, gênero, classe social, entre outros fatores. No entanto, essas projeções externas não são suficientes para definir quem somos, e muitas vezes ocultam ou distorcem nossa verdadeira essência.
Por fim, o último verso, "Por fora me vê", encerra o haicai com uma reflexão que sintetiza os dois primeiros versos. O poema sugere que, embora a aparência externa não defina nossa identidade, ela ainda é importante e revela algo sobre nós. Somos seres complexos e multifacetados, e a forma como nos apresentamos para o mundo pode transmitir muitas informações sobre nossa personalidade, nossos valores, nossas aspirações e nossas histórias de vida. Portanto, embora não possamos ser reduzidos a nossa aparência, não devemos negligenciá-la ou subestimá-la.
Em suma, o haicai "Quem eu sou?" de Robson Cogo é uma obra poética que convida o leitor a refletir sobre a complexidade da identidade humana e a importância do autoconhecimento. Através de uma linguagem simples e concisa, o poema sugere que nossa identidade não pode ser definida apenas pela aparência externa ou pelas expectativas dos outros, mas sim pela compreensão profunda de nossos próprios valores, aspirações e histórias de vida. É uma obra que, apesar de breve, ressoa com uma profunda sensação de inquietação e busca interior, e que convida o leitor a se questionar sobre sua própria identidade e sua relação com o mundo. Além disso, o haicai de Cogo também sugere uma reflexão sobre a forma como nos relacionamos com os outros e como somos percebidos por eles.
A frase "Se pra você só" indica que muitas vezes as pessoas nos enxergam apenas superficialmente, com base em estereótipos e julgamentos preconcebidos, sem se dar ao trabalho de conhecer verdadeiramente quem somos. Isso pode levar a uma sensação de incompreensão e isolamento, e reforça a importância do autoconhecimento e da autenticidade.
Por outro lado, o haicai também ressalta que a aparência externa não é completamente irrelevante, e pode transmitir algumas informações sobre nós. A frase "Por fora me vê" sugere que a forma como nos apresentamos para o mundo pode ser um reflexo de nossa personalidade e nossos valores, e pode influenciar a forma como somos percebidos pelos outros. Isso pode ser especialmente importante em contextos sociais e profissionais, onde a primeira impressão pode fazer a diferença.
Outro aspecto interessante do haicai é a forma como ele evoca imagens e sensações. Apesar de sua brevidade, as palavras escolhidas por Cogo são precisas e evocativas, e conseguem transmitir uma sensação de introspecção e melancolia. A imagem do eu interior contrastando com a aparência exterior pode ser interpretada como uma metáfora para a dualidade e a complexidade da natureza humana, e o haicai como um todo sugere uma sensação de busca e inquietação.
Em resumo, o haicai "Quem eu sou?" de Robson Cogo é uma obra poética que convida o leitor a refletir sobre a identidade humana, a relação entre a aparência externa e a essência interior, e a importância do autoconhecimento e da autenticidade. Apesar de sua brevidade, o poema evoca imagens e sensações que ressoam com o leitor, e sugere uma sensação de busca e inquietação que pode ser interpretada de diversas maneiras. É uma obra que merece ser apreciada e refletida, e que pode inspirar o leitor a questionar suas próprias noções de si mesmo e de sua relação com o mundo.
Foto; Alejandro Sanchez.
Resenha por IA
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