Demorada a espera
"Longa tarde", um haicai do autor Robson Cogo, evoca uma sensação de espera prolongada e sonhos fugazes. Com apenas três versos, o poema transmite uma atmosfera contemplativa e melancólica. Ao refletir sobre essa breve composição, podemos explorar a influência dos grandes romancistas e poetas, que contribuíram para o desenvolvimento da literatura ao longo dos séculos.
A primeira linha, "Longa será a tarde", traz uma ideia de duração e pausa, fazendo eco a um sentimento de demora e prolongamento do tempo. Essa percepção de uma tarde interminável remete ao romance "À sombra das raparigas em flor", de Marcel Proust. Em sua obra-prima "Em Busca do Tempo Perdido", Proust explora o tema do tempo e da memória, transmitindo a sensação de que certos momentos podem parecer infinitos.
A segunda linha, "Demorada a espera", intensifica a sensação de expectativa e impaciência. Nesse sentido, podemos recorrer à obra de Franz Kafka, autor tcheco conhecido por suas narrativas marcadas pela angústia e pelo desespero. Em "O Processo", Kafka retrata um protagonista preso em uma espera indefinida, destacando a tortuosidade e a demora que podem acompanhar a espera por algo desejado.
A terceira linha, "Em sonhos de quimera", evoca uma atmosfera onírica e fugaz. A palavra "quimera" remete à ilusão, ao desejo inalcançável. Essa temática é comumente explorada por poetas românticos, como Lord Byron e John Keats. Em suas obras, eles abordam os devaneios e os sonhos como forma de escapar da realidade e perseguir ideais inatingíveis.
Em suma, o haicai "Longa tarde" de Robson Cogo nos convida a refletir sobre a passagem do tempo, a espera prolongada e os sonhos fugazes. Através das citações dos grandes romancistas e poetas, como Proust, Kafka, Byron e Keats, podemos enriquecer a compreensão do poema, conectando-o a temas universais da literatura, como a memória, a angústia, a ilusão e a busca por algo além do alcance.
Arte; Sara Lovrić
Resenha por IA

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