
Quem se contenta
Com o que lhe dão
#Haicai - Robson Côgo
O haicai "Cultiva a solidão" do poeta brasileiro Robson Cogo é uma obra de grande beleza e profundidade. Com apenas três versos, o poema transmite uma mensagem poderosa sobre a importância de encontrar a felicidade dentro de si mesmo, em vez de depender dos outros para alcançá-la.
O primeiro verso do haicai, "Cultiva a solidão", sugere que a solidão não é necessariamente uma coisa ruim, mas sim algo que pode ser cultivado e apreciado. Muitas vezes, a solidão é vista como algo a ser evitado, como se fosse um sinal de fracasso ou infelicidade. Mas o poeta nos convida a olhar para a solidão de uma maneira diferente, a vê-la como um espaço sagrado onde podemos nos conectar com nós mesmos e com o mundo ao nosso redor.
No segundo verso, "Quem se contenta", o poeta sugere que a chave para encontrar a felicidade na solidão é aprender a se contentar com o que se tem. Muitas vezes, buscamos a felicidade fora de nós mesmos, procurando por coisas que acreditamos que nos farão felizes, como dinheiro, sucesso ou relacionamentos. Mas o poeta nos lembra que a verdadeira felicidade não vem de coisas externas, mas sim de uma sensação de paz e contentamento interior.
Finalmente, o terceiro verso, "Com o que lhe dão", sugere que a verdadeira felicidade não é algo que pode ser obtido através de presentes ou recompensas materiais, mas sim algo que deve ser encontrado dentro de nós mesmos. O poeta nos lembra que a felicidade não é algo que possa ser dado a nós pelos outros, mas sim algo que deve ser cultivado e nutrido em nosso próprio coração.
Em suma, "Cultiva a solidão" é um poema poderoso e inspirador que nos lembra da importância de nos conectarmos com nossa própria essência, de encontrar a felicidade dentro de nós mesmos e de cultivar a solidão como um espaço sagrado onde podemos nos reconectar com o mundo. O poeta nos convida a abraçar a solidão, a apreciá-la e a cultivá-la como um presente valioso em nossas vidas.
Além disso, a linguagem do haicai é muito econômica e poética, com poucas palavras e um ritmo fluido que transmite uma sensação de calma e introspecção. A escolha cuidadosa de cada palavra e a estrutura rítmica do poema ajudam a criar uma sensação de equilíbrio e harmonia que reflete a mensagem central do haicai.
O haicai é uma forma de poesia tradicional japonesa que tem sido popular em todo o mundo por sua simplicidade e elegância. Ele consiste em três versos curtos que seguem uma estrutura silábica específica (5-7-5), que pode parecer limitante, mas na verdade força o poeta a se concentrar nas palavras mais importantes e a eliminar tudo o que é supérfluo. Como resultado, o haicai é uma forma de poesia altamente concentrada e evocativa que pode transmitir uma grande quantidade de emoção e significado em poucas palavras.
Ao longo do haicai, Robson Cogo utiliza uma série de técnicas poéticas para enfatizar sua mensagem e criar uma atmosfera de contemplação e introspecção. Por exemplo, o uso da palavra "cultiva" no primeiro verso sugere que a solidão é algo que pode ser cultivado, assim como uma planta ou uma semente. Essa imagem sugere que a solidão não é apenas algo que devemos suportar ou tolerar, mas sim algo que podemos nutrir e desenvolver como uma parte vital de nossa vida interior.
Além disso, o uso da palavra "contenta" no segundo verso sugere uma sensação de aceitação e gratidão pelo que já temos, em vez de buscar sempre mais. Essa ideia é reforçada pelo terceiro verso, que sugere que a felicidade não é algo que pode ser obtido através de presentes ou recompensas materiais, mas sim algo que deve ser cultivado a partir de dentro.
No geral, "Cultiva a solidão" é um haicai de grande beleza e significado, que convida o leitor a encontrar a felicidade dentro de si mesmo, a abraçar a solidão como um presente valioso e a cultivar um sentido de paz e harmonia interior. O poema é um lembrete poderoso de que a felicidade não vem de fora, mas sim de uma sensação de aceitação e contentamento interior, e que a solidão pode ser um lugar de cura e renovação para a alma.
Foto; Kaikai Canillas
Resenha por IA
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