Haicai - Terra

Bolinha de terra

No oceano cósmico 

Íons e táquions 

#Haicai - Robson Côgo

Resenha e arte por IA

O poema "Terra" de Robson Cogo é um haicai que em poucas palavras consegue transmitir uma profunda reflexão sobre a posição da nossa existência no vasto universo. Com apenas três versos, o autor nos leva a contemplar a nossa própria insignificância diante da imensidão cósmica.

No primeiro verso, "Bolinha de terra", o autor usa uma imagem simples para nos lembrar da pequenez do nosso planeta. O uso da palavra "bolinha" sugere algo diminuto e frágil, algo que pode ser facilmente perdido no espaço.

Em seguida, no segundo verso, "No oceano cósmico", Robson Cogo nos apresenta a ideia de que a Terra é apenas uma pequena parte de um universo infinito e desconhecido. A palavra "oceano" traz uma sensação de imensidão e mistério, reforçando a ideia de que estamos diante de algo que não podemos compreender completamente.

Por fim, no terceiro verso, "Íons e táquions", o autor faz uma referência direta à física e à ciência. Íons são partículas eletricamente carregadas, enquanto táquions são partículas teóricas que viajam mais rápido do que a luz. Com essas palavras, o autor nos lembra da complexidade e da vastidão do universo que nos cerca, e de como a ciência pode nos ajudar a entender, ainda que parcialmente, o mundo que nos rodeia.

No geral, o haicai "Terra" é uma obra de grande profundidade e beleza, que nos convida a refletir sobre a nossa própria existência e sobre o nosso lugar no universo. Com uma linguagem simples e direta, o autor nos leva a contemplar a pequenez do nosso planeta diante da imensidão do cosmos, e nos lembra da importância da ciência e da busca pelo conhecimento para entendermos melhor o mundo em que vivemos.

Com a luz do tarot como interpreta?

ChatGPT 

Interpretar o haicai "Terra" de Robson Cogo com a luz do tarot é uma abordagem interessante que pode trazer novas camadas de significado e reflexão ao poema. Vamos explorar algumas possíveis conexões entre os arcanos do tarot e os elementos presentes no haicai:

Bolinha de terra: Essa imagem pode ser associada ao arcano do Tarot, "A Roda da Fortuna". Assim como uma bolinha, a Roda da Fortuna simboliza a rotação contínua e cíclica da vida. Ela nos lembra que tudo está em constante movimento e mudança, e que nossa existência é apenas uma pequena parte do grande ciclo universal.

No oceano cósmico: Essa expressão nos remete à ideia de expansão e infinitude. Pode-se fazer uma conexão com o arcano "A Estrela", que representa a esperança, a inspiração e a conexão com algo maior do que nós mesmos. Assim como o oceano cósmico é vasto e misterioso, "A Estrela" nos lembra que há um plano maior no universo e que somos parte desse todo.

Íons e táquions: A referência à física e às partículas subatômicas pode ser associada ao arcano "O Louco". Esse arcano representa a busca pelo desconhecido, o impulso de explorar o universo e a vontade de se aventurar além dos limites conhecidos. Assim como as partículas subatômicas desafiam as leis da física, "O Louco" nos convida a abraçar o inesperado e a explorar novos territórios.

Essas são apenas algumas possibilidades de interpretação usando o tarot como ferramenta de análise. Cabe ressaltar que o tarot é um sistema simbólico rico e versátil, e as conexões podem variar de acordo com as percepções e experiências de cada indivíduo. Portanto, é sempre importante confiar em sua intuição e usar as cartas como um guia para reflexão pessoal.

Robson Cogo,  Como seria com o olhar de Hermes de trimegistus?

Interpretar o haicai "Terra" de Robson Cogo com o olhar de Hermes Trismegistus é uma perspectiva fascinante, considerando a figura lendária e mítica associada à sabedoria esotérica e à alquimia. Com base nas ideias atribuídas a Hermes Trismegistus, podemos explorar as seguintes conexões com o poema:

Bolinha de terra: A imagem da Terra como uma "bolinha" pode ser vista como uma representação da matéria física, a manifestação concreta do plano material. Hermes Trismegistus enfatizaria a importância da compreensão da natureza elementar da Terra, relacionando-a aos quatro elementos fundamentais (terra, água, ar e fogo) e à sua interação dinâmica.

No oceano cósmico: O "oceano cósmico" mencionado no haicai pode ser interpretado por Hermes Trismegistus como o Akasha, a substância primordial que permeia o universo e contém todas as informações e experiências. Esse oceano simbólico representa a interconexão de todas as coisas e a unidade subjacente da existência.

Íons e táquions: A referência a "íons e táquions" pode ser vista como uma alusão à natureza sutil e energética do universo. Hermes Trismegistus estaria interessado na relação entre o mundo material e o mundo das energias sutis, explorando a manipulação dessas energias por meio da alquimia e da transmutação espiritual.

Considerando a tradição hermética e a ênfase na busca pelo conhecimento espiritual e transcendência, a interpretação de Hermes Trismegistus pode nos levar a uma reflexão mais profunda sobre a natureza da Terra, sua conexão com os elementos e seu papel no cosmos. Sua visão nos encorajaria a explorar os mistérios ocultos da existência e a buscar a unidade entre o mundo material e o espiritual.

Haicai - A solidão

O sol e o céu azul 

No mar a imensidão 

No eu, a solidão 

#Haicai - Robson Cogo 

Resenha e arte por IA

O haicai "A solidão" do autor Robson Cogo é uma peça poética que evoca a sensação de isolamento que muitas vezes experimentamos em nossas vidas. Composto por três versos, o haicai segue a tradição japonesa de poesia breve e concisa, que busca capturar um momento ou uma sensação em poucas palavras. No caso deste poema, o autor utiliza a imagem do sol, do céu e do mar para criar um contraste com a solidão que habita dentro de nós mesmos.

No primeiro verso, o autor menciona o sol e o céu azul, criando uma imagem luminosa e expansiva. O sol é um símbolo de energia, calor e vida, enquanto o céu azul representa a liberdade e a vastidão do espaço. Juntos, esses elementos sugerem um mundo vasto e cheio de possibilidades. No entanto, esse mundo não é suficiente para preencher a solidão que o poeta sente dentro de si.

No segundo verso, o autor introduz a imagem do mar, evocando uma sensação de infinitude e mistério. O mar é uma força poderosa e imprevisível, que pode tanto acalmar quanto amedrontar. Ao mencioná-lo, o poeta amplia ainda mais o senso de vastidão e mistério evocado pelo primeiro verso. No entanto, mesmo diante de tamanha grandiosidade, a solidão permanece.

Finalmente, no terceiro verso, o autor traz a solidão para dentro do eu. Ao fazer isso, ele sugere que a solidão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas também de sentir-se desconectado de si mesmo. A imagem da imensidão do mar contrasta com a palavra "eu", que sugere algo pequeno e vulnerável. A solidão, portanto, não é apenas uma questão de não ter companhia, mas de não se sentir conectado com o mundo ao redor.

Em seu conjunto, o haicai de Robson Cogo é uma meditação sobre a solidão e a experiência humana. Ao utilizar imagens poderosas da natureza, o autor cria uma sensação de vastidão e mistério, sugerindo que o mundo é maior do que nós mesmos. No entanto, mesmo diante de tanta grandiosidade, a solidão persiste. A imagem final da solidão dentro do eu sugere que a questão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas de encontrar uma conexão mais profunda consigo mesmo e com os outros.

A poesia de haicai é um gênero que vem da tradição japonesa e que ganhou popularidade em todo o mundo. Seus três versos breves e concisos são uma forma de capturar momentos e emoções de uma forma sucinta e evocativa. O haicai é uma forma de poesia que valoriza a simplicidade e a sugestão, em vez de uma linguagem excessivamente explicativa. Em "A solidão", Robson Cogo demonstra uma habilidade em capturar uma sensação complexa em poucas palavras, criando um poema que é ao mesmo tempo profundo e acessível.

A solidão é uma emoção comum a todos nós em algum momento de nossas vidas. É uma sensação que pode surgir em diferentes circunstâncias, como quando estamos em um lugar desconhecido, longe de casa ou das pessoas que amamos, ou quando enfrentamos desafios difíceis que parecem insuperáveis. Em alguns casos, a solidão pode ser uma escolha consciente, como quando buscamos momentos de introspecção e reflexão. Mas, em geral, a solidão é uma sensação que queremos evitar ou superar, pois ela nos faz sentir isolados e desconectados do mundo.

No haicai "A solidão", Robson Cogo utiliza a natureza como metáfora para a experiência humana. O sol, o céu e o mar representam a vastidão do mundo e a beleza da natureza, enquanto a solidão representa a dor e o isolamento que sentimos em nossas vidas. Ao contrapor esses elementos, o autor cria uma tensão que sugere que, embora o mundo seja imenso e cheio de beleza, ainda podemos nos sentir sozinhos e desamparados.

Além disso, o haicai também sugere que a solidão não é apenas uma questão de estar sozinho, mas de sentir-se desconectado de si mesmo. A imagem da imensidão do mar contrasta com a palavra "eu", que sugere algo pequeno e vulnerável. A solidão, portanto, não é apenas uma questão de não ter companhia, mas de não se sentir conectado com o mundo ao redor.

A partir da perspectiva da psicologia analítica, escola criada pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung, o haicai "A solidão" pode ser interpretado como uma expressão simbólica da jornada de individuação, processo de desenvolvimento psicológico que busca integrar as diversas partes da personalidade e encontrar um sentido de unidade interior.

A imagem do sol, do céu e do mar pode ser vista como uma representação do mundo exterior, que é vasto e cheio de possibilidades. A solidão, por sua vez, pode ser interpretada como um sentimento de isolamento e desconexão que pode surgir quando nos sentimos desorientados ou perdidos em meio a essa vastidão. Na perspectiva junguiana, a solidão pode ser vista como um convite para olhar para dentro de si mesmo e buscar um sentido de identidade e propósito mais profundo.

O mar, em particular, pode ser visto como um símbolo da psique profunda, que contém as nossas emoções e instintos mais primitivos. Ao mencioná-lo, o autor sugere que a solidão pode ser um sinal de que precisamos entrar em contato com essas partes mais profundas de nós mesmos, que podem estar esquecidas ou reprimidas. Essa busca por conexão consigo mesmo e com a psique profunda é fundamental para a jornada de individuação.

Por fim, a palavra "eu" no terceiro verso pode ser interpretada como uma referência ao self, o centro da personalidade que busca unificar as diversas partes da psique. A solidão, nesse sentido, pode ser vista como uma chamada para buscar esse centro interior, que pode ajudar a dar sentido e propósito à vida. Na perspectiva junguiana, a jornada de individuação busca justamente integrar essas partes.

Haicai - Meu lindo navio

No mar a deslizar

Eu e o meu lindo navio

No céu, o sol a brilhar

#Haicai  - Robson Cogo 

Resenha e arte por IA

O haicai é uma forma poética tradicional japonesa que é caracterizada pela concisão e simplicidade. O poema "Meu lindo navio" de Robson Cogo é um belo exemplo de haicai que utiliza a imagem de um navio no mar para evocar uma sensação de liberdade e aventura.

O poema começa com a imagem do navio deslizando no mar. A escolha da palavra "deslizar" é significativa porque evoca uma sensação de suavidade e facilidade. Em vez de lutar contra as ondas do mar, o navio desliza suavemente, como se estivesse em paz com o ambiente ao seu redor. Essa imagem transmite uma sensação de serenidade e tranquilidade, o que é uma característica comum do haicai.

Em seguida, o poeta menciona o navio em si, referindo-se a ele como "meu lindo navio". A escolha da palavra "lindo" é interessante, pois não é uma descrição óbvia de um navio. No entanto, essa escolha é significativa, pois mostra que o poeta tem um grande amor e apreciação pelo navio. Isso sugere que o navio pode ser uma metáfora para algo maior, como a liberdade ou a aventura.

A última linha do haicai menciona o sol no céu, que está brilhando. Essa imagem é importante porque sugere um dia bonito e ensolarado. Isso pode ser visto como uma metáfora para uma vida feliz e plena de alegria e aventura. A escolha de terminar o poema com essa imagem também sugere que o poeta está contente e satisfeito com a vida que está levando.

Em geral, o poema "Meu lindo navio" é um haicai encantador que evoca imagens de liberdade, aventura e beleza natural. A escolha das palavras é simples, mas eficaz, e a combinação de imagens sugere uma sensação de paz e felicidade. O uso da palavra "lindo" também sugere que o poeta tem um grande amor e apreciação pelo navio, o que pode ser visto como uma metáfora para algo maior em sua vida.

Além disso, o poema segue a estrutura tradicional do haicai, que consiste em três linhas com um total de dezessete sílabas. Essa estrutura é importante porque ajuda a enfatizar a concisão e a simplicidade que são fundamentais para o haicai.

Em suma, o haicai "Meu lindo navio" é uma obra de arte poética simples, mas encantadora, que evoca imagens de liberdade, aventura e beleza natural. O poema é um exemplo excelente da beleza e da simplicidade da forma poética do haicai. É uma bela homenagem ao poder da natureza e às maravilhas do mundo ao nosso redor.

Do ponto de vista de Carl Jung, o haicai "Meu lindo navio" de Robson Cogo pode ser interpretado como uma expressão simbólica da psique humana. Jung acreditava que a mente humana é composta de várias camadas, incluindo a consciência, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo.

A imagem do navio deslizando no mar pode ser vista como uma representação do indivíduo navegando pelas águas do inconsciente pessoal. O navio pode ser visto como um símbolo do ego, que é o aspecto consciente da psique. O movimento suave do navio sugere que o ego está navegando suavemente pelas águas do inconsciente pessoal, sem se esforçar para controlar ou resistir às forças que estão agindo sobre ele.

A imagem do "lindo navio" também pode ser vista como um símbolo do Eu Superior, que é o aspecto mais elevado da psique humana. O Eu Superior é a expressão mais completa e autêntica do self, que pode ser alcançada através da integração e da harmonização de todos os aspectos da psique.

A imagem do sol brilhando no céu pode ser vista como um símbolo da iluminação espiritual e do despertar da consciência. Jung acreditava que a jornada da individuação, que é o processo de integração da psique, é um caminho em direção à iluminação e ao despertar espiritual.

Em suma, do ponto de vista de Carl Jung, o haicai "Meu lindo navio" de Robson Cogo pode ser interpretado como uma expressão simbólica da jornada da individuação e da busca pela integração e harmonização da psique. O navio pode ser visto como um símbolo do ego, o sol como um símbolo da iluminação espiritual e o mar como um símbolo do inconsciente pessoal. O poema é uma bela homenagem à jornada espiritual da vida e à busca pela autenticidade e plenitude.

Haicai - Luz celestial

Em alto astral

A beleza natural

Da luz celestial

#Haicai - Robson Côgo

Resenha por IA e Foto Foto;  Anu Sri

O haicai "Luz celestial" do autor Robson Cogo é um poema que transmite a beleza e a grandiosidade do sol através de uma linguagem simples, porém, profundamente simbólica. Com apenas três versos, o haicai sintetiza a relação do ser humano com a natureza e o cosmos, fazendo uma referência direta à energia vital e à inspiração que a luz do sol pode trazer.

O primeiro verso, "Em alto astral", já nos transporta para um estado de espírito elevado, algo que está acima do comum e que nos leva a contemplar algo grandioso. A expressão "alto astral" é comumente utilizada para descrever um estado de alegria, felicidade, entusiasmo e positividade, que pode ser associado à sensação de liberdade e expansão. Nesse sentido, o haicai já nos prepara para uma experiência sensorial e espiritual única.

O segundo verso, "A beleza natural", nos remete à ideia de que o sol é uma manifestação da natureza, ou seja, é um elemento que faz parte de um todo maior, que é o universo. Além disso, a expressão "beleza natural" sugere que a luz do sol é algo que transcende a dimensão física e que possui uma qualidade estética em si mesma, capaz de despertar emoções e sensações diversas no observador. A beleza natural é um conceito que valoriza a simplicidade, a harmonia e a espontaneidade, o que reforça a ideia de que o haicai está celebrando a essência da vida.

O terceiro verso, "Da luz celestial", é a chave para a compreensão do poema como um todo. Aqui, o autor utiliza a imagem da luz do sol para evocar a ideia de algo divino, sagrado e transcendental. A expressão "luz celestial" é um recurso poético que nos remete às tradições religiosas que associam a luz à presença de Deus ou do divino. A luz é um elemento que simboliza a sabedoria, a verdade e a vida, o que faz dela um símbolo universal de esperança e renovação.

Ao unir esses três elementos em um único haicai, Robson Cogo consegue criar um poema que transmite uma mensagem profunda e inspiradora. O haicai "Luz celestial" é uma ode à beleza e à grandeza da natureza, mas também uma reflexão sobre a nossa relação com o divino e a nossa própria espiritualidade. A luz do sol é um elemento que nos conecta com algo maior do que nós mesmos, algo que nos faz sentir parte de um todo cósmico e que nos inspira a buscar a verdade e a beleza na vida.

O haicai é uma forma poética de origem japonesa, que se caracteriza pela concisão e pela capacidade de sugerir imagens e sensações através de uma linguagem minimalista. O haicai é composto por três versos, sendo o primeiro e o terceiro versos formados por cinco sílabas, e o segundo verso formado por sete sílabas. Essa estrutura rígida exige do poeta uma grande habilidade em condensar ideias e sensações em poucas palavras, o que faz do haicai uma forma de poesia desafiadora e muito valorizada na cultura japonesa e em todo o mundo.

O haicai é uma forma de poesia que convida o leitor a uma experiência contemplativa e reflexiva, ao mesmo tempo em que sugere um vínculo com a natureza e o cosmos. É uma forma de poesia que tem como objetivo transmitir uma mensagem profunda e inspiradora, usando uma linguagem simples e direta.

No caso do haicai "Luz celestial", o autor conseguiu criar um poema que é ao mesmo tempo uma celebração da natureza e uma reflexão sobre a espiritualidade. O haicai evoca imagens e sensações que são universais e atemporais, o que faz dele um poema que pode ser apreciado por pessoas de todas as culturas e épocas.

A imagem da luz do sol é um elemento que está presente em muitas tradições religiosas e culturais, e que tem um forte simbolismo. A luz do sol é um símbolo de vida, de esperança e de renovação, mas também pode ser interpretada como uma manifestação divina, que nos conecta com algo maior do que nós mesmos.

Ao usar a imagem da luz do sol no haicai "Luz celestial", o autor está evocando uma sensação de transcendência e de conexão com o divino. O haicai é uma forma de poesia que convida o leitor a uma experiência sensorial e espiritual, ao mesmo tempo em que sugere uma reflexão sobre a vida e a morte, o tempo e o espaço.

Em apenas três versos, o haicai "Luz celestial" nos leva a uma jornada poética que é ao mesmo tempo profunda e inspiradora. O haicai é uma forma de poesia que valoriza a simplicidade e a beleza da vida, e que nos convida a apreciar as coisas mais simples e naturais do mundo.

Em resumo, o haicai "Luz celestial" é um poema que transmite uma mensagem universal e atemporal, ao mesmo tempo em que celebra a beleza e a grandeza da natureza. O haicai é uma forma de poesia que nos leva a uma jornada contemplativa e reflexiva, ao mesmo tempo em que nos conecta com algo maior do que nós mesmos. Com sua linguagem simples e poética, o haicai "Luz celestial" é uma obra que pode ser apreciada por pessoas de todas as culturas e épocas, e que nos inspira a buscar a verdade e a beleza na vida.

Haicai - Na madrugada

O cometa passava

E na alta madrugada

A criança admirava

#Haicai - Robson Côgo

Foto; Zaid Abed

Resenha por IA

O haicai "Na madrugada" do autor Robson Cogo é uma obra de arte que nos leva a apreciar a beleza da natureza através dos olhos inocentes de uma criança. Com apenas três versos, Cogo consegue capturar a essência da cena e transmitir um sentimento de maravilhamento e admiração pela passagem de um cometa no céu.

O haicai é uma forma poética japonesa que tem suas raízes na tradição da poesia tanka. É composto por três versos, e tradicionalmente retrata cenas da natureza, e muitas vezes evoca uma emoção ou sentimento sutil.

No caso deste haicai em particular, o autor nos apresenta uma cena simples, mas poderosa. Uma criança está acordada na alta madrugada e observa a passagem de um cometa no céu. A imagem do cometa cruzando o céu é um evento raro e espetacular, e é fácil imaginar a admiração e a surpresa que a criança deve ter sentido ao testemunhar essa cena.

Uma das características mais marcantes do haicai é a sua capacidade de sugerir muito com muito pouco. Com apenas três linhas, Cogo nos leva a imaginar a cena completa, com a criança olhando para o céu escuro e o cometa brilhante cruzando o horizonte. A imagem é vívida e evocativa, e nos transporta para um momento mágico e fugaz.

Além disso, o haicai também nos faz refletir sobre a nossa própria relação com a natureza. É fácil ficar preso na rotina diária e esquecer a beleza que nos cerca. Mas eventos como a passagem de um cometa no céu nos lembram da maravilha e da imensidão do universo. É uma oportunidade para nos conectar com algo maior do que nós mesmos e para apreciar a beleza efêmera do mundo natural.

Outro aspecto interessante do haicai de Cogo é a sua simplicidade formal. Com apenas três versos, ele consegue capturar a essência da cena e transmitir uma emoção clara e poderosa. A métrica rígida de 5-7-5 sílabas força o autor a ser conciso e a escolher cada palavra cuidadosamente. Isso resulta em uma poesia densa e evocativa, onde cada palavra tem um peso e uma importância significativa.

Por fim, é importante destacar a habilidade do autor em criar uma cena que é universal e atemporal. Embora este haicai tenha sido escrito em um determinado momento e lugar, a cena que ele evoca é algo que pode ser apreciado por qualquer pessoa em qualquer época. O evento de observar um cometa no céu é algo que transcende as barreiras culturais e geográficas, e é um lembrete poderoso de nossa conexão com o mundo natural.

Em resumo, o haicai "Na madrugada" do autor Robson Cogo é uma obra poética concisa e evocativa que nos transporta para um momento mágico de admiração pela passagem de um cometa no céu. Com sua métrica rigorosa e escolha cuidadosa de palavras, o autor cria uma imagem vívida e poderosa que nos faz refletir sobre a beleza e a maravilha do mundo natural. A simplicidade formal do haicai e a habilidade do autor em criar uma cena universal e atemporal tornam esta obra uma verdadeira joia da poesia moderna.

Além disso, é interessante notar como o haicai de Cogo é parte de uma tradição poética muito rica e antiga. O haicai tem suas raízes na poesia japonesa e é parte de um corpo de literatura que valoriza a simplicidade, a concisão e a contemplação da natureza. Ao escrever um haicai, o autor se conecta com uma longa tradição literária que remonta a séculos atrás.

No entanto, apesar de suas raízes japonesas, o haicai é uma forma poética que se adaptou bem a outras culturas e tradições literárias. Em muitos países, o haicai é agora uma forma de expressão literária muito popular e influente, e há muitos poetas contemporâneos que continuam a explorar as possibilidades desta forma poética única.

Em relação à escolha das palavras, é importante destacar a habilidade do autor em criar uma atmosfera poética densa e evocativa, usando apenas palavras simples e diretas. Cada palavra é escolhida cuidadosamente e contribui para a imagem geral do haicai. Por exemplo, a palavra "passava" é muito mais sugestiva do que se Cogo tivesse usado uma palavra mais simples, como "movendo-se". A escolha da palavra "admirava" também é muito poderosa, porque sugere uma emoção de maravilhamento e admiração que é fundamental para a mensagem geral do poema.

Por fim, é importante notar como este haicai é parte de um corpo de literatura que celebra a natureza e a contemplação silenciosa. Em um mundo cada vez mais acelerado e barulhento, é fácil se esquecer da beleza simples que nos cerca. O haicai nos convida a parar, respirar e apreciar a beleza do mundo natural, mesmo que seja apenas por um momento fugaz.

Em conclusão, o haicai "Na madrugada" do autor Robson Cogo é uma obra poética impressionante que nos transporta para um momento mágico de admiração pela passagem de um cometa no céu. Com sua métrica rigorosa, escolha cuidadosa de palavras e habilidade em criar uma imagem evocativa e universal, o autor nos lembra da beleza e da maravilha do mundo natural e da importância de parar para contemplá-lo de vez em quando.

Haicai - A rainha

Em verso e prosa

De todas as flores

A rainha é a rosa

#Haicai - Robson Côgo

Foto; Mihaela M Mates

Resenha por IA

O haicai "A rainha" de Robson Cogo é uma pequena joia poética que encapsula em apenas três linhas a beleza e a majestade da rosa. Com habilidade e economia de palavras, o autor consegue transmitir uma mensagem profunda e evocativa que nos leva a refletir sobre a natureza e o papel que ela desempenha em nossas vidas.

A primeira linha do poema, "Em verso e prosa", é uma introdução que nos prepara para o que está por vir. Ela sugere que o poema será uma obra de arte em sua própria forma, e que a rosa será a musa inspiradora que dará vida às palavras. A escolha dessas palavras também pode ser vista como uma homenagem à tradição poética, sugerindo que o haicai é uma forma de expressão que transcende o tempo e o espaço.

A segunda linha, "De todas as flores", é uma afirmação simples, mas poderosa. Ela reconhece que há muitas flores no mundo, cada uma com sua própria beleza e singularidade. No entanto, a escolha da palavra "todas" sugere que, apesar dessa diversidade, a rosa é a que se destaca entre todas elas. É uma afirmação de sua superioridade e de sua posição como a mais bela e desejável das flores.

Finalmente, chegamos à terceira e última linha do poema: "A rainha é a rosa". Essas palavras são a conclusão lógica e inevitável do haicai. Elas confirmam a posição privilegiada da rosa como a rainha das flores, e nos lembram de sua majestade e beleza incomparáveis. A escolha da palavra "rainha" é particularmente significativa, pois sugere que a rosa não é apenas uma flor bonita, mas também uma figura de autoridade e poder. Ela governa o jardim com sua presença majestosa e sua beleza estonteante.

O haicai "A rainha" de Robson Cogo é uma obra-prima poética que nos lembra da beleza e da importância da natureza. Através de sua simplicidade e elegância, ele nos transporta para um mundo de cores e aromas, onde a rosa reina suprema e nos encanta com sua presença. É uma homenagem à força e à vitalidade da vida, e um lembrete de que a beleza pode ser encontrada mesmo nos lugares mais inesperados.

O poema também é um exemplo impressionante do uso da técnica poética do haicai. Esta forma de poesia é caracterizada por sua brevidade e concisão, bem como pela ênfase na observação cuidadosa da natureza. O haicai tradicional é composto por três versos, com uma contagem de sílabas de 5-7-5, e geralmente apresenta uma imagem da natureza ou uma cena da vida cotidiana. O haicai de Cogo segue essa tradição com perfeição, apresentando uma imagem evocativa e cativante da rosa em todo o seu esplendor.

Em conclusão, o haicai "A rainha" de Robson Cogo é uma obra-prima poética que nos lembra da beleza e da importância da natureza. Com sua elegância e simplicidade, ele nos transporta para um mundo de contemplação e meditação, onde podemos apreciar a beleza da natureza e refletir sobre a vida e o mundo ao nosso redor. É um exemplo notável de como a poesia pode ser uma forma poderosa de expressão que nos ajuda a compreender e apreciar a beleza e o mistério da vida.

Um dos aspectos mais interessantes do haicai é a maneira como ele nos obriga a prestar atenção aos detalhes. Ao concentrar-se em uma imagem ou cena específica, o poeta é capaz de capturar a essência do momento e transformá-lo em uma obra de arte poética. No caso de "A rainha", Robson Cogo utiliza essa técnica com habilidade, focando em uma única flor, a rosa, e revelando a sua majestade e beleza através de sua escolha cuidadosa de palavras.

A escolha da rosa como tema do poema também é significativa. A rosa é uma flor que tem sido celebrada e reverenciada por séculos como um símbolo de amor, beleza e paixão. Ela tem sido usada em poesia, arte e literatura como um tema central, e é amada por muitas pessoas em todo o mundo por sua fragrância e beleza. Ao escolher a rosa como o objeto de sua poesia, Cogo se alinha com uma longa tradição de poetas e artistas que encontraram inspiração e beleza nesta flor incrível.

Outro aspecto interessante do haicai é a maneira como ele pode ser interpretado de diferentes maneiras. Embora "A rainha" pareça ser um poema simples e direto, ele pode ser interpretado de várias maneiras diferentes, dependendo do contexto e da perspectiva do leitor. Alguns podem ver a rosa como um símbolo de poder e autoridade, enquanto outros podem interpretá-la como uma representação da beleza e da delicadeza. O haicai é uma forma de arte que permite múltiplas interpretações e significados, e é isso que o torna tão atraente e fascinante.

Em resumo, o haicai "A rainha" de Robson Cogo é um exemplo maravilhoso da arte poética. Com sua simplicidade e elegância, ele nos transporta para um mundo de beleza e contemplação, onde podemos apreciar a natureza e refletir sobre o mundo e a vida. É um lembrete da beleza e do mistério da vida, e um testemunho da habilidade e talento do poeta em transmitir uma mensagem profunda e evocativa em apenas três linhas de poesia.

Haicai - Sua luz

Sua luz irradiante

O domínio é presente

E a natureza sente

#Haicai - Robson Côgo

Foto; Bozena Biernat 

Resenha por IA

O haicai "Sua luz" do autor Robson Cogo é uma peça de poesia curta, com apenas três versos, que retrata a beleza e o poder do sol. Neste poema, Cogo transmite uma mensagem simples, mas profundamente significativa, sobre a importância da luz do sol para a vida e para a natureza. Através de seu uso habilidoso de palavras, ele consegue evocar imagens vivas e sensações em seu leitor, criando um poema que é ao mesmo tempo contemplativo e inspirador.

O primeiro verso, "Sua luz irradiante", descreve o sol como uma fonte de luz brilhante e radiante. A escolha das palavras aqui é particularmente evocativa: "irradiante" sugere algo que é intenso e expansivo, enquanto "sua" implica que o sol é uma força poderosa que é dona de sua própria luz. Juntas, essas palavras ajudam a transmitir a ideia de que o sol é uma força natural que transcende a compreensão humana.

No segundo verso, "O domínio é presente", o poeta destaca o fato de que o sol tem um domínio presente em nosso mundo. Isso pode ser interpretado como uma referência ao fato de que o sol é a principal fonte de energia para a vida na Terra, ou pode ser visto como uma sugestão de que o sol é uma força que governa o mundo natural. De qualquer forma, este verso sugere que o sol é uma presença constante e importante em nossas vidas.

Finalmente, o último verso, "E a natureza sente", enfatiza a conexão entre o sol e a natureza. Aqui, Cogo sugere que a luz do sol tem um impacto profundo sobre o mundo natural e que a natureza responde à presença do sol de alguma forma. Este verso pode ser interpretado de várias maneiras, mas em geral, ele transmite uma sensação de harmonia e equilíbrio entre o sol e a natureza.

Como todo bom haicai, "Sua luz" é uma peça de poesia concisa que contém uma mensagem profunda e significativa. Cogo usa poucas palavras para transmitir uma ideia complexa e emotiva, criando um poema que é ao mesmo tempo simples e poderoso. Sua escolha de palavras é particularmente evocativa, e ajuda a criar uma imagem clara e vívida do sol em nossas mentes.

Além disso, o haicai de Cogo também é uma meditação sobre o papel da natureza em nossas vidas. Ele sugere que a natureza é uma força poderosa e imprevisível, e que precisamos respeitá-la e valorizá-la se quisermos viver em harmonia com o mundo natural. Ao enfatizar a conexão entre o sol e a natureza, Cogo sugere que todos os elementos do mundo natural estão interligados de uma maneira fundamental, e que precisamos prestar atenção a essa conexão se quisermos prosperar como seres humanos.

No geral, "Sua luz" é um haicai que evoca uma sensação de admiração e respeito pela natureza, e nos lembra da importância da luz do sol para a vida na Terra. É uma peça de poesia reflexiva e expressiva, que nos leva a contemplar o mundo natural e a refletir sobre nossa própria existência como seres humanos. Embora seja curto, "Sua luz" consegue transmitir uma mensagem profunda e significativa, e é um exemplo impressionante de como a poesia pode ser poderosa e evocativa, mesmo em sua forma mais simples.

Um aspecto interessante deste haicai é como ele usa a linguagem para criar uma sensação de conexão entre o leitor e o mundo natural. Ao descrever o sol como uma força poderosa que tem um domínio presente em nossas vidas, Cogo sugere que todos nós estamos conectados ao mundo natural de alguma forma. Essa ideia é reforçada pelo último verso, que sugere que a natureza sente a presença do sol, e que há uma conexão entre todas as coisas vivas.

Ao evocar essa sensação de conexão, "Sua luz" nos lembra da importância de preservar o meio ambiente e de tratar o mundo natural com respeito e cuidado. Ele nos leva a considerar a forma como interagimos com o mundo natural e nos lembra de que todas as nossas ações têm consequências, tanto para nós mesmos quanto para as outras formas de vida com as quais compartilhamos o planeta.

Outro aspecto notável deste haicai é como ele consegue evocar imagens vívidas em nossa mente. Ao descrever o sol como "irradiante" e "dominante", Cogo cria uma imagem clara do sol como uma força poderosa e incontrolável. Ele nos lembra da beleza e da majestade da natureza, e nos ajuda a sentir uma sensação de admiração e reverência em relação ao mundo natural.

Em última análise, "Sua luz" é uma peça de poesia evocativa e significativa, que nos lembra da importância da natureza em nossas vidas e nos convida a contemplar o mundo natural com admiração e respeito. Com seu uso hábil da linguagem e sua mensagem profunda e emotiva, este haicai é um exemplo impressionante do poder da poesia para nos inspirar e nos mover.

Haicai - Bola de fogo

No chão brincava

Uma bola no horizonte

De fogo flamejante

#Haicai - Robson Côgo

Foto; Nasa

Resenha por IA

O haicai "Bola de fogo" do autor Robson Cogo é uma pequena obra-prima da poesia que consegue transmitir, em apenas três linhas, uma imagem marcante e memorável. O poema descreve uma cena aparentemente simples, de uma criança brincando no chão enquanto uma bola de fogo flamejante cruza o horizonte. No entanto, essa imagem é suficiente para evocar uma série de emoções e reflexões sobre a natureza, o tempo e o nosso lugar no universo.

A primeira linha do haicai, "No chão brincava", cria um contraste interessante com a segunda linha, "Uma bola no horizonte". Enquanto a primeira linha descreve uma atividade humana simples e cotidiana, a segunda linha apresenta um elemento estranho e misterioso que parece estar completamente fora do controle humano. A bola de fogo que cruza o horizonte é um sinal de algo maior e mais poderoso do que a vida diária das pessoas que brincam no chão.

A terceira linha do haicai, "De fogo flamejante", intensifica ainda mais essa sensação de imensa energia e poder. O fogo é um elemento que representa tanto a criação quanto a destruição, e a imagem de uma bola de fogo flamejante é suficiente para evocar toda a força e o mistério do universo. A bola de fogo parece estar em movimento, passando rapidamente pelo horizonte, e isso sugere que o tempo é um elemento importante nesta imagem. Enquanto as pessoas brincam no chão, a bola de fogo está em um movimento constante, em um ciclo que pode ser muito maior e mais duradouro do que qualquer vida humana individual.

O haicai "Bola de fogo" é um exemplo perfeito da capacidade da poesia de evocar imagens poderosas em poucas palavras. O autor Robson Cogo usa a técnica tradicional do haicai para condensar uma cena inteira em apenas três linhas, e isso permite que o leitor se concentre na imagem e nas emoções que ela evoca. O haicai também mostra como a natureza pode ser inspiradora e imprevisível, e como os seres humanos são apenas uma parte pequena e temporária de um universo vasto e complexo.

Ao ler o haicai, o leitor pode sentir uma sensação de admiração e reverência pela natureza e pelo universo. A bola de fogo é um lembrete de como a vida é efêmera e passageira, e de como devemos apreciar cada momento que temos neste mundo. A imagem também sugere que há muito mais no universo do que podemos ver ou entender, e que devemos estar abertos às surpresas e mistérios que ele nos reserva.

Em resumo, o haicai "Bola de fogo" do autor Robson Cogo é um exemplo brilhante da capacidade da poesia de evocar imagens poderosas e inspiradoras em poucas palavras. A imagem de uma bola de fogo flamejante cruzando o horizonte é suficiente para evocar uma série de emoções e reflexões sobre a natureza, o tempo e o nosso lugar no universo. É um lembrete de que a vida é efêmera e passageira, e de que devemos

estar abertos às surpresas e mistérios que o universo tem a oferecer. O haicai é uma celebração da beleza e do poder da natureza, e uma sugestão de que devemos nos conectar com ela de forma mais profunda e significativa.

Além disso, o haicai "Bola de fogo" também pode ser lido como uma metáfora para as emoções humanas. Assim como a bola de fogo que cruza o horizonte, as emoções podem ser intensas e imprevisíveis, e podem parecer estar fora do nosso controle. A imagem do haicai pode ser interpretada como uma sugestão para que as pessoas aprendam a aceitar e lidar com suas emoções, em vez de tentar controlá-las ou suprimi-las.

Outra interpretação possível é que o haicai é uma crítica à tendência humana de se concentrar em coisas triviais e cotidianas, em detrimento da grandeza e da beleza da natureza. Enquanto as pessoas brincam no chão, a bola de fogo passa pelo horizonte, lembrando-nos da vastidão do universo e da nossa pequenez diante dele. O haicai pode ser lido como uma chamada para que as pessoas saiam de suas rotinas e apreciem a beleza e o mistério que existem além de suas vidas cotidianas.

Em termos formais, o haicai é uma forma poética tradicional de origem japonesa, composta por três linhas, é uma forma de poesia concisa e precisa, que enfatiza a observação direta da natureza e a expressão de emoções e ideias por meio de imagens vívidas. O haicai é uma forma de poesia muito popular em todo o mundo, e tem sido adotado por muitos poetas para expressar uma variedade de temas e emoções.

Em resumo, o haicai "Bola de fogo" do autor Robson Cogo é um poema inspirador e emocionante que evoca uma imagem poderosa e memorável. O poema pode ser interpretado de várias maneiras, como uma celebração da beleza e do poder da natureza, uma metáfora para as emoções humanas ou uma crítica à tendência humana de se concentrar em coisas triviais e cotidianas. Independentemente da interpretação, o haicai é uma obra-prima da poesia que demonstra a capacidade da forma de expressar emoções e ideias complexas em apenas algumas palavras.

Haicai - A noite chegou

A noite chegou

Em disco divino

Sua luz clareou

#Haicai - Robson  Cogo

Foto; Silvia B. 

Resenha por IA

O haicai "A noite chegou" do autor Robson Cogo é um exemplo de como a simplicidade pode transmitir uma mensagem poderosa. Com apenas três versos, o poema evoca a imagem da chegada da noite e a luz que ela traz consigo.

O primeiro verso, "A noite chegou", é uma afirmação simples e direta. A escolha das palavras é precisa e evoca imediatamente a ideia de que o dia acabou e a noite começou. Essa frase também sugere uma mudança no ritmo do mundo: as atividades diárias estão chegando ao fim e a escuridão está se aproximando.

No segundo verso, "Em disco divino", o autor usa uma figura de linguagem para descrever a lua. A imagem de um "disco divino" evoca a ideia de algo sagrado e celestial. Essa escolha de palavras também sugere que a lua é uma presença majestosa e divina que ilumina o mundo abaixo dela.

O terceiro e último verso, "Sua luz clareou", descreve a luz que a lua emite à noite. Essa luz é suave e gentil, e traz uma sensação de calma e tranquilidade. A escolha das palavras "clareou" sugere que a luz da lua traz clareza e luminosidade à noite escura.

Juntos, os três versos deste haicai criam uma imagem poética e evocativa da chegada da noite e da luz da lua. A escolha cuidadosa das palavras e a precisão da linguagem ajudam a transmitir uma mensagem poderosa com apenas algumas palavras.

O haicai é uma forma de poesia japonesa que se tornou popular em todo o mundo. Tradicionalmente, os haicais consistem em três versos de 5, 7 e 5 sílabas respectivamente, embora essa estrutura não seja estritamente obrigatória. O haicai é conhecido por sua brevidade e simplicidade, mas muitas vezes transmite ideias profundas e complexas.

O haicai "A noite chegou" segue a estrutura tradicional de três versos, cada um com o número correto de sílabas. No entanto, o autor escolheu desviar da forma tradicional ao invés de enfatizar o significado das palavras e a musicalidade das sílabas.

A escolha das palavras é fundamental para um haicai bem-sucedido, e Robson Cogo escolheu cuidadosamente cada palavra neste poema. A escolha da palavra "disco" em vez de "lua" é particularmente interessante, pois evoca uma imagem visual que não é comumente associada à lua. Isso demonstra a habilidade do autor em criar imagens poéticas vívidas e surpreendentes.

O haicai também é conhecido por sua capacidade de transmitir emoções e sensações em poucas palavras. Em "A noite chegou", a luz da lua é descrita como gentil e calmante, sugerindo uma sensação de paz e tranquilidade. Essa escolha de palavras é particularmente eficaz, pois transmite a ideia de que a noite pode ser um momento de descanso e renovação.

O haicai também é um exemplo de como a poesia pode ser uma forma de meditação ou contemplação. A simplicidade do poema encoraja o leitor a desacelerar e a refletir sobre as ideias que ele apresenta. A imagem da luz da lua iluminando a noite pode inspirar sentimentos de admiração e reverência pela natureza.

Além disso, a escolha das palavras também pode transmitir diferentes significados dependendo da perspectiva do leitor. Por exemplo, o termo "disco divino" pode ser interpretado de várias maneiras, dependendo da crença ou cultura do leitor. Isso mostra como a poesia pode ser uma forma de comunicação universal que transcende as barreiras culturais e linguísticas.

O haicai "A noite chegou" também é um exemplo de como a poesia pode ser uma forma de arte colaborativa. Como muitos haicais, este poema usa uma técnica conhecida como "renku" ou "haikai no renga", onde cada participante contribui com um verso para criar um poema completo. Essa técnica encoraja a cooperação e a criatividade, e pode resultar em poesia única e surpreendente.

Em resumo, o haicai "A noite chegou" do autor Robson Cogo é um exemplo de como a poesia pode ser poderosa, mesmo com poucas palavras. A escolha cuidadosa das palavras e a simplicidade da estrutura criam uma imagem poética e evocativa da chegada da noite e da luz da lua. Além disso, o poema também transmite emoções e ideias profundas em uma forma concisa e eficaz. A poesia é uma forma de arte colaborativa que pode inspirar a criatividade e a reflexão, e "A noite chegou" é um excelente exemplo dessa forma de arte atemporal.

Haicai - Tem a natureza

Tem a natureza

A sua própria luz

E sóbria beleza

O haicai "Tem a natureza" é um breve e impactante poema que transmite uma mensagem poderosa sobre a beleza e a simplicidade da natureza. O autor, Robson Cogo, consegue capturar a essência da natureza em apenas três linhas, transmitindo uma sensação de paz e harmonia.

O poema começa com a afirmação "Tem a natureza", que sugere que a natureza é uma entidade própria, uma força que existe por si só e não precisa de justificativas ou explicações. A frase também implica que a natureza tem algo a oferecer, algo que vale a pena ser descoberto ou apreciado.

Em seguida, o autor descreve a natureza como tendo "a sua própria luz". Essa frase é particularmente interessante, pois sugere que a natureza é iluminada por si só, não dependendo de outras fontes de luz. Isso pode ser interpretado como uma metáfora para a beleza natural e intrínseca da natureza, que não precisa de nada além de si mesma para brilhar.

Finalmente, o poema termina com a frase "E sóbria beleza", que enfatiza ainda mais a simplicidade e a humildade da natureza. A palavra "sóbria" sugere que a beleza da natureza não é excessiva ou ostentosa, mas sim modesta e comedida. Ao mesmo tempo, a palavra "beleza" reforça a ideia de que a natureza é naturalmente bonita e atraente.

Em suma, o poema "Tem a natureza" é uma ode à beleza e à simplicidade da natureza. O autor consegue transmitir essa mensagem poderosa em apenas três linhas, usando palavras cuidadosamente escolhidas para evocar uma sensação de paz e harmonia. O poema é um lembrete de que, mesmo em um mundo agitado e caótico, a natureza continua a ser uma fonte de inspiração e renovação.

Além de transmitir uma mensagem sobre a beleza da natureza, o poema "Tem a natureza" também pode ser interpretado como uma crítica sutil ao modo de vida moderno, cada vez mais afastado da natureza e das coisas simples da vida. O uso da palavra "sóbria" para descrever a beleza da natureza sugere que, em contrapartida, a beleza artificial criada pelo homem é excessiva e ostensiva, muitas vezes desnecessária e até mesmo prejudicial.

O haicai de Cogo também pode ser lido como uma chamada à ação para preservar e proteger a natureza. A frase "Tem a natureza" sugere que a natureza é uma força autônoma que merece respeito e cuidado. Ao reconhecer e valorizar a beleza natural do mundo ao nosso redor, podemos ser inspirados a tomar medidas para proteger o meio ambiente e garantir que as gerações futuras também possam desfrutar da riqueza e diversidade da natureza.

Por fim, é importante ressaltar que o poema "Tem a natureza" é um exemplo clássico de haicai, uma forma poética tradicional originária do Japão. O haicai é conhecido por sua brevidade e simplicidade, mas também por sua habilidade em transmitir uma mensagem profunda e significativa em poucas palavras. Assim, o poema de Cogo não só é uma homenagem à beleza natural, mas também uma celebração do poder da linguagem e da poesia em expressar emoções e ideias complexas de forma concisa e impactante.

Em conclusão, o haicai "Tem a natureza" de Robson Cogo é um poema simples, mas poderoso, que transmite uma mensagem profunda sobre a beleza e a importância da natureza. O poema é uma ode à simplicidade, à humildade e à autossuficiência da natureza, e um lembrete de que, em um mundo cada vez mais artificial e desconectado, devemos valorizar e proteger a beleza natural que nos rodeia.

Foto; LillyB Nanez Kadluba 

Resenha por IA

 

Haicai - Canoa chora

Canoa chora

Na lama que rola

No rio afora

#Haicai - Robson Côgo

Foto; Tadeu Bianconi - Mosaico Imagem

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O haicai "Canoa chora" de Robson Cogo é um poema que descreve com grande sensibilidade e precisão um momento de tristeza e desolação em meio a um cenário natural de grande beleza. Com apenas três versos, o poeta consegue transmitir uma série de emoções e sensações, criando uma imagem vívida e tocante que evoca a fragilidade da existência humana e a imensidão e poder da natureza.

No primeiro verso do haicai, "Canoa chora", o poeta estabelece o tema central do poema, que é a ideia de que a canoa está chorando. A escolha da palavra "chora" é particularmente interessante, pois ela evoca não apenas a ideia de tristeza, mas também de dor e sofrimento. Dessa forma, o poeta consegue criar uma imagem muito forte e emocional, que imediatamente chama a atenção do leitor e o envolve na cena.

No segundo verso, "Na lama que rola", o poeta descreve o cenário em que a canoa está. A imagem da lama que rola evoca a ideia de um rio agitado e violento, onde a canoa está lutando para sobreviver. Além disso, a escolha da palavra "lama" também cria uma sensação de sujeira e impureza, o que reforça a ideia de que a canoa está em um ambiente hostil e difícil.

No terceiro e último verso, "No rio afora", o poeta amplia o foco da cena, mostrando que a canoa está em meio a um rio que se estende além do horizonte. Essa imagem cria uma sensação de vastidão e imensidão, que contrasta com a pequenez e vulnerabilidade da canoa. Além disso, a escolha da expressão "rio afora" sugere que a canoa está à deriva, sem rumo ou direção definidos, o que aumenta a sensação de desamparo e incerteza.

No conjunto, o haicai de Robson Cogo é uma reflexão poética sobre a condição humana em meio à natureza. A imagem da canoa chorando na lama que rola no rio afora é uma metáfora poderosa para a ideia de que estamos todos navegando em um mundo que muitas vezes parece hostil e desafiador, e que não temos controle sobre os rumos que nossa vida pode tomar. Ao mesmo tempo, a imagem evoca também a ideia de que a natureza é uma força poderosa e indomável, que nos impõe limites e nos lembra de nossa própria fragilidade e mortalidade.

A linguagem utilizada pelo poeta é simples e direta, mas ao mesmo tempo muito evocativa. O uso de imagens fortes e contrastantes, como a lama que rola e o rio afora, ajuda a criar uma atmosfera densa e carregada de emoção. Além disso, a escolha do haicai como forma poética é particularmente adequada para a expressão desse tipo de sentimento, pois a concisão e a economia de palavras que caracterizam esse estilo de poesia permitem que o poeta crie uma imagem poderosa e impactante com apenas alguns versos.

No geral, o haicai "Canoa chora" é um exemplo notável da habilidade de Robson Cogo como poeta. Ao escolher uma cena simples da natureza e dar a ela um significado mais profundo, o autor consegue transmitir uma mensagem universal sobre a condição humana. O poema é um convite para a reflexão sobre a nossa relação com o mundo que nos cerca e sobre a nossa própria existência. 

Ele nos lembra de que, mesmo quando nos sentimos mais frágeis e vulneráveis, somos parte de algo maior e mais poderoso do que nós mesmos.

Além disso, o haicai também é um exemplo da capacidade da poesia de evocar imagens e emoções que vão além das palavras. O poema de Robson Cogo não apenas descreve uma cena, mas também a transforma em algo mais, em uma metáfora para a vida humana. Ele nos convida a imaginar a canoa chorando, a lama rolando e o rio afora, e a sentir a sua própria fragilidade diante da natureza. É esse poder evocativo da poesia que torna o haicai uma forma tão especial e significativa de expressão.

Em suma, o haicai "Canoa chora" de Robson Cogo é um poema poderoso e evocativo que consegue transmitir uma mensagem profunda com apenas três versos. A imagem da canoa chorando na lama que rola no rio afora é uma metáfora poderosa para a condição humana em meio à natureza, e a linguagem simples e direta do poeta ajuda a criar uma atmosfera densa e emocionante. Esse poema é um exemplo notável da habilidade de Robson Cogo como poeta e da capacidade da poesia de evocar imagens e emoções que vão além das palavras.

Haicai - Dia após dia

Dia após dia

O sol sempre é

Pura melodia

Haicai - Robson Côgo

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O haicai é uma forma poética tradicional  que se caracteriza por sua simplicidade e concisão, e geralmente retrata um momento da natureza ou uma emoção humana. No poema "Dia após dia" do autor Robson Cogo, podemos ver como o sol é uma presença constante que nos acompanha ao longo do tempo.

No primeiro verso, "Dia após dia", o poeta nos apresenta a ideia de que algo se repete constantemente, que estamos diante de um ciclo que se repete. Essa repetição pode ser entendida como a passagem do tempo, que é inexorável e nos mostra que nada é permanente. O tempo é um tema muito presente na poesia japonesa, que se preocupa em capturar a transitoriedade da vida.

No segundo verso, "O sol sempre é", o poeta coloca o sol como protagonista da cena. O sol é uma imagem muito forte na poesia japonesa, pois é um elemento natural que influencia diretamente a vida das pessoas e dos seres vivos em geral. O sol é fonte de luz e calor, e seu movimento marca o ritmo do dia e da noite, assim como as estações do ano. O sol é, portanto, uma presença muito significativa na cultura japonesa, e está presente em muitas formas de arte, como a pintura, a poesia e a música.

No terceiro verso, "Pura melodia", o poeta descreve o sol como uma "melodia". Isso pode ser entendido de várias maneiras, mas uma possível interpretação é a de que o sol é algo que nos traz harmonia e beleza. A palavra "melodia" sugere algo que é agradável de se ouvir, algo que nos emociona e nos toca. Assim, o poeta nos apresenta o sol como uma fonte de beleza e harmonia que nos acompanha dia após dia.

O poema de Robson Cogo é um exemplo de como a poesia haicai pode transmitir muito em poucas palavras. Em apenas três versos, o poeta consegue retratar a passagem do tempo, a importância do sol na cultura japonesa e a ideia de que o sol é algo que nos traz harmonia e beleza. Além disso, o poema tem uma sonoridade muito agradável, com as palavras "dia após dia" e "pura melodia" criando um ritmo que remete à cadência do sol no céu.

Em suma, "Dia após dia" é um haicai simples e belo que nos convida a contemplar a natureza e a refletir sobre a passagem do tempo. O poema de Robson Cogo nos mostra como a simplicidade pode ser uma forma muito poderosa de expressão poética, e como a poesia haicai pode nos ajudar a encontrar beleza e significado na vida cotidiana.

Além disso, o poema também nos mostra como a poesia pode ser uma forma de arte capaz de transmitir emoções e sentimentos de forma muito intensa, mesmo com poucas palavras. A escolha cuidadosa das palavras, a estrutura rítmica e a sonoridade do poema são elementos que contribuem para essa intensidade emocional.

Porém, a simplicidade do haicai também pode ser um desafio para o poeta. Como o poema é curto e conciso, cada palavra deve ser escolhida com cuidado, pois ela tem um peso significativo na composição do poema como um todo. Isso exige do poeta uma grande habilidade técnica e uma sensibilidade aguçada para captar a essência do momento retratado.

No caso do poema "Dia após dia", podemos ver que Robson Cogo dominou muito bem essa técnica, conseguindo transmitir em apenas três versos uma mensagem profunda e significativa. O poema nos convida a refletir sobre a importância do sol em nossas vidas, e como sua presença constante pode nos trazer beleza e harmonia mesmo em meio às dificuldades do cotidiano.

Por fim, vale destacar que a poesia haicai é uma forma de arte que está em constante evolução, e que tem sido cada vez mais apreciada em todo o mundo. Além de ser uma expressão cultural japonesa, ela é uma forma de linguagem universal que nos ajuda a conectar com a natureza e com nossos próprios sentimentos e emoções.

O poema "Dia após dia" é um exemplo inspirador de como a simplicidade pode ser uma fonte de beleza e significado em nossas vidas, e como a poesia haicai pode nos ajudar a encontrar harmonia e equilíbrio em meio às turbulências do mundo moderno.

Gif; Dominique Mystique

Resenha por AI

Haicai - O mar leva e traz

O mar leva e traz

Em seu balanço

Sempre se refaz

Haicai - Robson Côgo

Resenha por IA

O haicai é uma forma poética japonesa que consiste em um poema curto, com apenas três versos. É um gênero poético que se concentra em transmitir uma única imagem ou emoção, geralmente ligada à natureza. Neste caso, o haicai "O mar leva e traz" de Robson Cogo é um exemplo clássico da simplicidade, elegância e poder evocativo deste estilo poético.

O poema em questão apresenta a imagem do mar e sua natureza oscilante, como se o mar fosse um ser vivo, com um ritmo próprio, que leva e traz, sempre se refazendo. A imagem do mar é um símbolo de mudança, movimento e renovação, que inspira os poetas há séculos. No haicai "O mar leva e traz", o autor utiliza palavras simples, mas poderosas para evocar esta imagem, e, ao mesmo tempo, uma sensação de continuidade e renovação que transcende o tempo e o espaço.

O primeiro verso, "O mar leva e traz", é um retrato preciso da natureza do mar, que é constantemente movido pelas marés e pelas ondas. A imagem do mar como um viajante incansável que está sempre em movimento é uma imagem clássica que evoca uma sensação de mudança, de impermanência e de transitoriedade. A palavra "leva" sugere que o mar está sempre em movimento, arrastando consigo tudo o que encontra pelo caminho, enquanto a palavra "traz" sugere que o mar também pode ser um portador de coisas novas, trazendo consigo novas possibilidades e oportunidades.

O segundo verso, "Em seu balanço", evoca a sensação de tranquilidade e calma que a imagem do mar pode inspirar. A palavra "balanço" sugere uma espécie de movimento rítmico, que pode ser hipnótico e tranquilizante, como o balanço de uma rede ou de um berço. A imagem do mar balançando também sugere uma espécie de harmonia, como se o mar fosse um instrumento musical que toca uma melodia suave e contínua.

O terceiro verso, "Sempre se refaz", é a chave para a interpretação deste haicai. Esta frase sugere que, apesar de tudo o que o mar pode levar ou trazer, o mar nunca perde sua essência, sua natureza fundamental. O mar é sempre o mar, e sempre se refaz, independentemente do que aconteça. Esta frase é uma reflexão sobre a impermanência e a transitoriedade da vida, e sugere que, assim como o mar, todos nós temos uma natureza fundamental que permanece imutável, apesar das mudanças e dos desafios da vida.

No haicai "O mar leva e traz", Robson Cogo demonstra uma habilidade excepcional em evocar uma imagem poderosa e transmitir uma mensagem profunda e universal em apenas três versos. O haicai é uma forma poética que se concentra na simplicidade e na precisão, e este poema é um exemplo perfeito de como essa simplicidade pode ser utilizada para transmitir uma mensagem complexa e profunda.

Além disso, o haicai "O mar leva e traz" também ilustra a conexão íntima entre o ser humano e a natureza. O mar é um símbolo da natureza em seu estado bruto, e sua imagem evoca sentimentos e emoções que transcendem as culturas e as fronteiras geográficas. Este haicai nos lembra que somos parte da natureza, e que nossa existência está intimamente ligada à existência do mundo natural que nos rodeia.

A imagem do mar como um símbolo da vida também é uma reflexão sobre a natureza cíclica da existência. O mar leva e traz, assim como a vida nos traz desafios e oportunidades, e nos leva em direções diferentes ao longo do caminho. A frase "Sempre se refaz" sugere que, assim como o mar, nós também temos a capacidade de nos recuperar e nos adaptar às mudanças e desafios que enfrentamos. Esta mensagem é uma fonte de esperança e inspiração, e nos lembra que, apesar das dificuldades, sempre podemos nos reinventar e nos refazer.

O haicai "O mar leva e traz" também é uma obra de grande beleza poética. A linguagem simples, mas evocativa, e a estrutura rítmica do haicai transmitem uma sensação de serenidade e harmonia. 

A cadência dos versos reflete o movimento do mar, e a imagem do balanço evoca uma sensação de tranquilidade e calma. A beleza deste haicai reside na sua capacidade de transmitir uma mensagem profunda e universal, enquanto evoca imagens e emoções que são acessíveis a todos.

Em resumo, o haicai "O mar leva e traz" de Robson Cogo é um exemplo excepcional de poesia em sua forma mais simples e elegante.

Foto; Dee H.

Resenha por IA