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domingo, 23 de abril de 2023

Haicai - Enquanto balançava

Enquanto balançava

O meu amor declamava

Os versos que amava

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Елена Кременская
Resenha por IA

O haicai "Enquanto balançava" do autor Robson Cogo, é uma pequena jóia da poesia japonesa, que expressa de forma delicada e intimista os sentimentos do eu-lírico ao observar o seu amor declamando versos enquanto balança. Com apenas três versos, o poema consegue transmitir uma atmosfera poética e contemplativa, que convida o leitor a imaginar a cena descrita e refletir sobre a natureza do amor e da poesia.

O primeiro verso, "Enquanto balançava", sugere uma cena de movimento, de alguém que está se balançando em algum lugar. A imagem evocada é simples e ao mesmo tempo sugestiva, pois o balanço pode ser visto como uma metáfora para o movimento da vida, que segue seu curso de forma inexorável. O balanço também pode ser visto como um símbolo da infância, uma época em que a vida parecia mais simples e despreocupada.

No segundo verso, "O meu amor declamava", a atenção é deslocada do balanço para o amor que declama versos. A palavra "amor" é ambígua, podendo referir-se tanto ao sentimento do eu-lírico quanto à pessoa amada. O verbo "declamar" sugere uma cena de intimidade e cumplicidade, em que o amor compartilha com o eu-lírico algo que é importante para ele. A escolha dos versos também é significativa, pois revela algo sobre a personalidade e os gostos do amor.

No último verso, "Os versos que amava", há uma síntese dos dois primeiros versos, em que a imagem do balanço se funde com a imagem do amor que declama versos. O uso da palavra "amava" sugere uma nostalgia, um olhar para o passado, para um momento em que os versos eram importantes para o amor. O poema termina de forma aberta, deixando ao leitor a tarefa de imaginar o desfecho da cena descrita.

Em suma, "Enquanto balançava" é um haicai que encerra em si mesmo uma visão poética do amor e da vida. Com sua simplicidade e brevidade, o poema convida o leitor a olhar para o mundo com olhos novos, a descobrir a beleza nas pequenas coisas do cotidiano e a refletir sobre a efemeridade da vida e a importância dos afetos. Robson Cogo é um autor talentoso que consegue, em poucas palavras, transmitir uma grande profundidade de sentimentos e pensamentos, revelando assim o poder e a beleza da poesia haicai.

O haicai, como forma poética, tem suas raízes na cultura japonesa e é conhecido por sua simplicidade e brevidade. É uma forma poética que busca capturar a essência das coisas e das experiências, com poucos elementos e uma linguagem simples, mas sugestiva. Em apenas três versos, o haicai consegue transmitir uma imagem, uma emoção ou uma ideia, convidando o leitor a imaginar, a sentir e a refletir sobre a vida e o mundo.

No caso do haicai "Enquanto balançava", a escolha das palavras e a disposição dos versos são especialmente felizes, pois conseguem criar uma atmosfera de intimidade e contemplação, que envolve o leitor desde o início. A imagem do balanço, por exemplo, é uma imagem que remete à infância, à inocência e à liberdade, e que pode ser vista como um contraponto à vida adulta, com suas preocupações e responsabilidades.

Já a imagem do amor declamando versos enquanto balança é uma imagem que sugere cumplicidade, admiração e respeito mútuos. O amor, nesse caso, não é visto como um sentimento egoísta ou possessivo, mas como algo que se compartilha, que se doa, que se valoriza. Os versos, por sua vez, são vistos como algo que tem valor em si mesmo, como algo que transcende o tempo e as circunstâncias, e que pode ser apreciado e valorizado por aqueles que sabem apreciar a beleza e a profundidade da poesia.

Ao final, o haicai deixa ao leitor a tarefa de imaginar o desfecho da cena descrita, o que pode ser visto como um convite à reflexão e à imaginação. O leitor pode imaginar que o amor e o eu-lírico se abraçam, que continuam a conversar, que se beijam ou simplesmente que se olham com admiração e respeito. O importante é que o haicai, com sua linguagem sugestiva e sua brevidade, consegue despertar no leitor uma série de emoções e pensamentos, que o levam a refletir sobre a natureza do amor, da poesia e da vida.

Em suma, "Enquanto balançava" é um haicai que, apesar de sua simplicidade, consegue transmitir uma grande profundidade de sentimentos e ideias. Robson Cogo, o autor do poema, demonstra seu talento em criar imagens e situações que capturam a essência da vida e da poesia, revelando assim o poder e a beleza da forma poética do haicai. O poema é um convite à contemplação e à reflexão, e pode ser apreciado por todos aqueles que valorizam a simplicidade e a beleza das coisas da vida.

Haicai - Um grande amor - F

Um grande amor

Sobrevive ao mar bravo

Ao frio e ao calor

#Haicai - Robson Côgo
Pintura; Emerico Imre Toth
Resenha por IA

O poema haicai "Um grande amor", escrito por Robson Cogo, é uma ode ao amor verdadeiro e duradouro que resiste às intempéries da vida. O haicai, uma forma de poesia tradicional japonesa composta por três versos curtos, evoca a imagem do mar bravo, do frio e do calor como símbolos das adversidades que o amor enfrenta e supera.

O primeiro verso, "Um grande amor", é um chamado à magnitude do sentimento. O termo "grande" sugere intensidade e profundidade, indicando que o amor em questão não é algo superficial ou passageiro, mas sim uma emoção forte e significativa. O autor não especifica a natureza desse amor, deixando espaço para que o leitor possa projetar sua própria experiência ou idealização.

No segundo verso, "Sobrevive ao mar bravo", a imagem do mar agitado é usada para representar as dificuldades que o amor enfrenta. O mar é um elemento poderoso e imprevisível, capaz de causar medo e respeito. Ao utilizar essa imagem, o autor sugere que o amor verdadeiro é capaz de resistir às tempestades da vida, como conflitos, desentendimentos e separações. O verbo "sobrevive" sugere que o amor não apenas supera essas adversidades, mas também as transcende, tornando-se mais forte e resiliente.

No terceiro e último verso, "Ao frio e ao calor", o autor evoca a imagem de duas forças opostas da natureza. O frio é associado à solidão, à distância emocional e à falta de afeto, enquanto o calor é associado à proximidade, à intimidade e à paixão. Ao mencionar ambas as forças, o autor sugere que o amor verdadeiro é capaz de resistir a ambas as extremidades do espectro emocional, mantendo-se equilibrado e constante.

Em conjunto, os três versos formam um haicai que celebra a força e a resiliência do amor verdadeiro. O autor usa imagens poderosas e universais para transmitir uma mensagem simples e atemporal, que pode ser compreendida e apreciada por leitores de todas as culturas e épocas.

Além disso, o haicai de Robson Cogo também se destaca pela sua habilidade técnica. A forma haicai é conhecida por sua brevidade e concisão, exigindo que o autor transmita sua mensagem em apenas três versos e dezessete sílabas. 
Nesse sentido, "Um grande amor" é um exemplo bem-sucedido de como a forma haicai pode ser usada para transmitir uma ideia clara e impactante em poucas palavras.

Por fim, é importante mencionar que o haicai "Um grande amor" também é um exemplo da influência da cultura japonesa na literatura brasileira. O haicai é uma forma poética que foi criada no Japão há séculos e que se popularizou em todo o mundo, incluindo no Brasil. Muitos autores brasileiros, como Paulo Leminski, Alice Ruiz e Guilherme de Almeida, incorporaram a forma haicai em sua produção literária, contribuindo para a disseminação e o enriquecimento da tradição poética japonesa no Brasil.

Em resumo, o haicai "Um grande amor" de Robson Cogo é um exemplo de poesia concisa e impactante que celebra a força e a resiliência do amor verdadeiro. O autor usa imagens poderosas e universais para transmitir sua mensagem, seguindo a estrutura rígida e precisa da forma haicai. Além disso, o poema também reflete a influência da cultura japonesa na literatura brasileira, demonstrando a riqueza e a diversidade da produção literária brasileira.

Haicai - Vim trazer

Vim trazer flores

Pra bem serenar

As suas dores

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Bozena Nowakowska
Resenha por IA

O haicai "Vim trazer" de Robson Cogo é uma peça poética simples e sutil que transmite uma mensagem de amor e cuidado. Com apenas três linhas, o autor consegue expressar uma emoção profunda que certamente ressoa nos leitores.

A primeira linha do haicai, "Vim trazer flores", é um convite para uma experiência sensorial. Ao imaginar um buquê de flores sendo apresentado a alguém, a mente se transporta para um cenário bucólico e perfumado, onde as cores vibrantes e as texturas delicadas das flores nos envolvem. A imagem é reforçada pela escolha do verbo "trazer", que sugere um gesto carinhoso e gentil.

A segunda linha, "Pra bem serenar", acrescenta uma dimensão emocional à cena. As flores não são apenas um objeto estético, mas uma ferramenta para aliviar a dor e o sofrimento da pessoa que as recebe. O verbo "serenar" indica que essa dor é intensa e agitada, e que a presença das flores é capaz de trazer uma sensação de calma e tranquilidade. É interessante notar que o autor não especifica a causa da dor, deixando espaço para que o leitor preencha esse vazio com suas próprias experiências e sentimentos.

Por fim, a terceira linha, "As suas dores", reforça o compromisso do autor com o bem-estar da pessoa a quem se dirige o haicai. Ao usar o pronome possessivo "suas", ele indica que está ciente das dores específicas dessa pessoa e que deseja ajudá-la de alguma forma. A escolha do pronome também sugere uma proximidade emocional entre o autor e o destinatário do haicai, como se fossem amigos íntimos ou amantes.

No geral, o haicai de Robson Cogo é uma peça poética bem-sucedida porque combina elementos visuais, emocionais e interpessoais para criar uma imagem que é ao mesmo tempo bonita e comovente. Embora seja curto e simples, o haicai é capaz de transmitir uma mensagem universal de amor e cuidado, que certamente ressoa em muitos leitores.

Além da mensagem geral do poema, é possível analisar mais detalhadamente alguns dos elementos poéticos presentes no haicai "Vim trazer". Um desses elementos é a escolha das palavras e a construção das frases.
O haicai segue a estrutura clássica do gênero, com três linhas e pode ser um desafio para os poetas, que precisam encontrar palavras que se ajustem a ela sem comprometer o sentido ou a beleza do poema. No caso de "Vim trazer", o autor cumpre bem essa tarefa, usando palavras simples e claras que conseguem transmitir uma mensagem poética.

Um exemplo é o uso do verbo "serenar" na segunda linha do poema. Esse verbo, com apenas três sílabas, é capaz de transmitir uma ideia complexa de alívio e tranquilidade, que se ajusta bem à imagem das flores trazendo conforto a alguém. A escolha do verbo também cria uma sonoridade suave e calma, que reforça a ideia de serenidade.

Outro elemento poético interessante é a escolha do tema. O haicai de Robson Cogo trata de um tema comum na poesia, o amor e o cuidado pelos outros. No entanto, o autor consegue trazer um elemento novo ao assunto ao usar as flores como metáfora para esse amor e cuidado. As flores são um objeto físico e palpável que podem ser oferecidos a alguém como um gesto de carinho, mas também são símbolos mais amplos de beleza, delicadeza e renovação. Ao usar as flores como elemento central do poema, o autor consegue criar uma imagem poética que é ao mesmo tempo concreta e simbólica.

Finalmente, é interessante observar como o haicai de Robson Cogo é capaz de evocar sentimentos específicos no leitor, mesmo com sua brevidade. O poema não oferece muitos detalhes sobre a pessoa que recebe as flores ou sobre as circunstâncias que levaram ao sofrimento dela, mas consegue criar uma imagem que ressoa em experiências emocionais universais. A dor, o amor e o cuidado são temas que todos os leitores podem compreender e se identificar. Ao usar a metáfora das flores para abordar esses temas, o autor cria um haicai que é capaz de transcender as diferenças individuais e alcançar uma mensagem poética mais ampla.

Em resumo, o haicai "Vim trazer" de Robson Cogo é uma peça poética simples e sutil que transmite uma mensagem de amor e cuidado por meio da metáfora das flores. Ao usar palavras simples e claras e seguir a estrutura clássica do haicai, o autor consegue criar uma imagem poética que é ao mesmo tempo concreta e simbólica. O poema evoca sentimentos específicos no leitor e consegue transmitir uma mensagem universal de amor e cuidado, que certamente ressoa em muitos leitores.

sábado, 22 de abril de 2023

Haicai - Sem chão

O chão me deixou

Quando finalmente 

Seu amor declarou


#Haicai - Robson Côgo
Foto; krystyna jachym 
Resenha por IA

O haicai "Sem chão" do autor Robson Cogo é um exemplo maravilhoso de como uma simples estrutura de poema pode conter uma emoção profunda. Com apenas três linhas, Cogo captura a sensação de perda e desconexão que pode acompanhar o despertar do amor.

A primeira linha, "O chão me deixou", é uma frase curta e poderosa que evoca uma sensação física de queda repentina. A metáfora do chão como suporte e estabilidade é comum na poesia, mas aqui Cogo a usa de uma maneira particularmente evocativa. A falta de chão sugere que o narrador está desorientado e sem direção, incapaz de encontrar um ponto de apoio para se segurar.

Na segunda linha, "Quando finalmente", Cogo introduz um elemento de expectativa. O narrador está claramente esperando algo - algo que leva tempo para chegar. A sugestão é que o narrador está esperando o amor - algo que parece provável, dada a declaração na linha final. O "finalmente" implica uma longa espera, e essa espera intensifica a sensação de falta de chão que a primeira linha estabeleceu.

A terceira linha, "Seu amor declarou", é a revelação que o narrador estava esperando, mas isso não traz estabilidade ou a sensação de chão de volta. Em vez disso, a declaração de amor só intensifica a sensação de perda, de estar no ar. É uma ideia interessante, porque o amor é frequentemente retratado como um sentimento que dá asas, que nos eleva. Aqui, no entanto, o amor parece ter o efeito oposto. Em vez de levantar o narrador, ele o joga para o ar.

O haicai de Cogo é um exemplo maravilhoso de como uma estrutura concisa pode capturar uma emoção complexa. O uso da metáfora do chão para descrever a estabilidade emocional do narrador é particularmente evocativo, e o "finalmente" na segunda linha cria uma sensação de expectativa que aumenta a intensidade da emoção. O fato de que a declaração de amor na terceira linha só intensifica a sensação de perda é uma reviravolta interessante e sugere que o amor nem sempre é uma solução fácil para a desconexão emocional.

Ainda que a estrutura do haicai seja concisa, ele contém uma riqueza de significado. A escolha de palavras é precisa e econômica, permitindo que cada palavra tenha um impacto máximo. O poema é uma meditação poderosa sobre a experiência de se apaixonar e de como esse sentimento pode às vezes deixar-nos sem chão.

Em última análise, o haicai de Cogo é uma reflexão sobre a complexidade das emoções humanas e como o amor pode nos deixar desorientados. Com apenas três linhas, ele cria uma imagem vívida e duradoura que evoca uma emoção forte. É uma prova da habilidade de Cogo como poeta e um testemunho da força da forma haicai em mãos hábeis.

O haicai também é uma lembrança de que o amor pode ser complicado e nem sempre é fácil de lidar. A declaração de amor na última linha pode parecer um momento de felicidade, mas o narrador ainda se sente sem chão. Isso sugere que o amor pode criar uma série de emoções conflitantes e que, embora possa trazer felicidade, também pode trazer confusão e insegurança.

A escolha das palavras também é significativa. O uso do verbo "declarou" na última linha é particularmente forte, pois sugere um ato formal e deliberado. Isso sugere que o amor é algo que pode ser definido ou declarado, mas que isso não garante a estabilidade emocional. O narrador ainda se sente perdido, apesar da declaração de amor.

O haicai "Sem chão" também é uma reflexão sobre a vulnerabilidade emocional. O narrador está claramente vulnerável e desamparado. O fato de que o chão se foi sugere que o narrador não tem nada a que se agarrar, o que é uma posição vulnerável. Isso sugere que o amor pode expor a vulnerabilidade emocional e nos deixar expostos à dor e ao sofrimento.

A brevidade do haicai também é significativa. A forma haicai é conhecida por sua economia e concisão, e isso é evidente em "Sem chão". Com apenas três linhas, o haicai transmite uma riqueza de emoção e significado. A brevidade também pode ser vista como uma metáfora para a efemeridade da vida e do amor. O amor pode ser intenso, mas muitas vezes é breve e fugaz, assim como o haicai.

Em conclusão, o haicai "Sem chão" do autor Robson Cogo é um exemplo maravilhoso de como uma estrutura concisa pode transmitir uma emoção complexa. O uso da metáfora do chão para descrever a estabilidade emocional é particularmente evocativo, e o haicai é uma meditação poderosa sobre a experiência de se apaixonar e as emoções conflitantes que o amor pode trazer. A brevidade do haicai é uma metáfora para a efemeridade da vida e do amor, e a escolha das palavras é precisa e econômica. Em suma, "Sem chão" é um haicai bonito e comovente que prova a habilidade de Cogo como poeta e a força da forma haicai em mãos hábeis.

Haicai - A estrada da vida

A saudade tempera

O amor dá o sentido

O tempo não espera


#Haicai - Robson Côgo

Resenha por IA


 "A estrada da vida" é um poema haicai escrito por Robson Cogo, que trata de maneira sutil e profunda sobre as complexidades da vida e do tempo que passa. Através de sua linguagem precisa e econômica, o autor consegue transmitir ao leitor uma série de reflexões sobre a natureza humana e a condição efêmera da existência.

O poema é composto por três versos, seguindo a métrica tradicional do haicai. Cada verso apresenta um elemento fundamental para a compreensão da mensagem do poema: a saudade, o amor e o tempo. Estes três elementos, apesar de distintos, estão intimamente ligados, criando uma tensão poética que é explorada ao longo de todo o texto.

No primeiro verso, "A saudade tempera", o autor aborda a ideia de que a saudade é um tempero que dá sabor à vida. A saudade, neste caso, é vista como um sentimento que não deve ser temido ou evitado, mas sim acolhido e apreciado. Ela é um ingrediente que torna a vida mais rica e profunda, dando um sabor especial às nossas experiências. A escolha da palavra "tempera" é bastante significativa, pois sugere que a saudade é algo que pode ser dosado e controlado, assim como um tempero que é adicionado aos alimentos.

No segundo verso, "O amor dá o sentido", o autor apresenta o amor como o elemento que dá sentido à vida. O amor é visto como a força motriz que nos impulsiona a buscar a felicidade e a plenitude. Ele é capaz de nos dar uma sensação de pertencimento e de nos conectar com o mundo ao nosso redor. Ao colocar o amor como um elemento que dá sentido à vida, o autor sugere que é através do amor que encontramos um propósito para nossa existência.

Por fim, no terceiro verso, "O tempo não espera", o autor trata da ideia da passagem do tempo e da transitoriedade da vida. O tempo é um elemento inexorável, que não pode ser detido ou controlado. Ele continua avançando, independentemente do que façamos ou deixemos de fazer. O tempo é visto como um adversário implacável que nos leva inexoravelmente em direção ao fim. Ao colocar o tempo como um elemento final do poema, o autor sugere que é através da aceitação da transitoriedade da vida que podemos encontrar paz e serenidade.

Ao longo do poema, o autor explora a tensão entre esses três elementos, mostrando como a saudade, o amor e o tempo estão interligados e se influenciam mutuamente. A saudade tempera a vida, o amor dá sentido a ela, mas ambos estão sempre em conflito com a passagem do tempo, que nos leva cada vez mais para longe do que amamos e deixamos para trás.

Em síntese, "A estrada da vida" é um poema haicai que apresenta ao leitor uma série de reflexões profundas sobre a natureza humana e a condição efêmera da existência. Através de sua linguagem econômica e precisa, o autor consegue transmitir uma mensagem complexa em poucas palavras, mostrando como a saudade, o amor e o tempo estão intimamente ligados na jornada da vida.
O poema apresenta uma visão contemplativa e filosófica sobre a existência, mostrando como a saudade pode ser uma aliada na busca por uma vida mais significativa e como o amor pode ser uma fonte de sentido e propósito.

Além disso, a escolha de um haicai como formato poético é bastante significativa, pois esse estilo literário valoriza a simplicidade e a precisão na linguagem. O haicai é uma forma poética que surgiu no Japão, no século XVII, e que se popularizou no Ocidente no século XX. Sua estrutura curta e concisa exige que o autor escolha as palavras com cuidado e que seja preciso em suas escolhas.

Robson Cogo, ao escrever um haicai, mostra que domina essa técnica poética e que é capaz de transmitir uma mensagem profunda em poucas palavras. O poema "A estrada da vida" é uma demonstração de sua habilidade como poeta, bem como de sua sensibilidade em relação à condição humana.

Por fim, vale ressaltar que a mensagem do poema é universal e atemporal. Embora tenha sido escrito em um contexto específico, sua mensagem sobre a importância da saudade, do amor e da aceitação da transitoriedade da vida é algo que pode ser aplicado a qualquer época e a qualquer cultura. O poema nos lembra da importância de valorizar as coisas simples da vida e de aceitar a passagem do tempo como uma parte natural da existência humana.

Em resumo, "A estrada da vida" é um poema haicai que apresenta uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a condição efêmera da existência. Através de sua linguagem econômica e precisa, o autor transmite uma mensagem de valorização das coisas simples da vida e de aceitação da passagem do tempo como uma parte natural da existência humana. O poema é uma demonstração da habilidade do autor como poeta e de sua sensibilidade em relação à condição humana, e sua mensagem é universal e atemporal, aplicável a qualquer época e a qualquer cultura.

Foto; Svet Ka 
Resenha por IA

Haicai - O verdadeiro amor

Gira o catavento

O verdadeiro amor

Cresce com o tempo


#Haicai - Robson Côgo
Foto;  Leonid Afremov
Resenha por IA

O poema "O verdadeiro amor" do autor Robson Cogo é um belo exemplo de haicai que demonstra a simplicidade e profundidade da poesia japonesa. Com apenas três versos, o autor consegue transmitir uma mensagem profunda e universal sobre o amor.

O poema começa com a imagem do catavento girando ao vento. Essa imagem é uma metáfora para a efemeridade da paixão e das emoções intensas que muitas vezes são confundidas com amor. O catavento gira ao sabor do vento, sem rumo ou direção definidos, assim como as paixões que não são baseadas em uma conexão verdadeira e duradoura.

No entanto, a segunda linha do haicai traz uma reviravolta na mensagem. O autor afirma que "O verdadeiro amor cresce com o tempo". Aqui, ele sugere que o amor verdadeiro é algo que se desenvolve e amadurece com o tempo. É algo que não pode ser sentido instantaneamente, mas que precisa de cuidado e dedicação para florescer.

Essa ideia é reforçada na última linha do poema, que se conclui com a palavra "tempo". A repetição da palavra reforça a importância do tempo no processo de amadurecimento do amor. O verdadeiro amor não é algo que se pode obter de forma rápida e fácil, mas que precisa ser cultivado e nutrido com o passar dos dias.

O haicai de Robson Cogo é um belo exemplo de como a poesia japonesa é capaz de transmitir mensagens profundas e universais com poucas palavras. A economia de palavras é uma característica marcante do haicai, que se concentra em transmitir uma única imagem ou ideia de forma concisa e poética.

O uso da natureza como metáfora também é uma característica comum do haicai. Neste poema, a imagem do catavento e do vento representa a efemeridade das paixões passageiras, enquanto a ideia de crescimento e amadurecimento é ilustrada pelo processo natural de crescimento das plantas e árvores.

Além disso, o poema também sugere que o amor verdadeiro não é algo que pode ser encontrado de forma casual ou aleatória, mas que precisa ser construído com cuidado e dedicação ao longo do tempo. Essa ideia é particularmente relevante nos dias de hoje, em que muitas pessoas parecem estar em busca de relações rápidas e superficiais, sem se preocupar com o processo de construção e fortalecimento do amor.

Em resumo, o haicai "O verdadeiro amor" de Robson Cogo é um belo exemplo de como a poesia japonesa é capaz de transmitir mensagens profundas e universais com poucas palavras. O poema é uma reflexão sobre a natureza do amor verdadeiro e como ele se desenvolve e cresce com o tempo. Com sua simplicidade e elegância, o haicai nos convida a refletir sobre nossas próprias relações e a importância de cultivar o amor com cuidado e dedicação.

Uma das características mais notáveis do haicai é a sua capacidade de capturar a essência de uma imagem ou sentimento em poucas palavras. Isso é possível graças ao seu formato conciso e à escolha cuidadosa das palavras. No haicai "O verdadeiro amor", por exemplo, o autor escolheu três palavras simples e evocativas para transmitir sua mensagem: "catavento", "verdadeiro amor" e "tempo".
A imagem do catavento, que gira ao sabor do vento, é uma metáfora eficaz para a efemeridade das emoções passageiras. Como sabemos, as paixões intensas muitas vezes não são duradouras e podem desaparecer tão rapidamente quanto surgiram. O haicai nos convida a refletir sobre a importância de distinguir entre as paixões passageiras e o amor verdadeiro, que cresce com o tempo.

A segunda linha do poema, "O verdadeiro amor cresce com o tempo", é uma afirmação poderosa sobre a natureza do amor. O autor sugere que o amor verdadeiro não é algo que pode ser sentido instantaneamente, mas que precisa ser construído ao longo do tempo. Essa construção envolve dedicação, paciência e cuidado. É um processo que não pode ser apressado e que requer um investimento constante por parte dos envolvidos.

Por fim última palavra do haicai, "tempo", serve para reforçar a importância desse elemento no processo de amadurecimento do amor. Ao repetir a palavra, o autor nos lembra que o amor verdadeiro é uma jornada que se estende por um longo período de tempo e que requer paciência e perseverança. A mensagem é clara: o amor verdadeiro não é uma conquista fácil, mas é algo que vale a pena buscar e cultivar.

Além disso, o poema também ilustra a importância da natureza no haicai. A escolha da imagem do catavento, que é um objeto comum na paisagem natural, serve para reforçar a conexão entre o ser humano e a natureza. Isso é uma característica marcante do haicai, que frequentemente utiliza imagens da natureza para transmitir mensagens poéticas e filosóficas.

Em resumo, o haicai "O verdadeiro amor" é uma obra poética simples, mas profundamente significativa. O autor utiliza imagens e metáforas da natureza para transmitir uma mensagem sobre a natureza do amor verdadeiro e como ele se desenvolve ao longo do tempo. Com sua economia de palavras e simplicidade, o haicai convida o leitor a refletir sobre suas próprias relações e a importância de cultivar o amor com cuidado e dedicação.

Haicai - Sem tranca

Sem tranca

Nem tramela

É o coração dela


#Haicai - Robson Côgo
Foto; Elizabeth Ayala
Resenha por IA

O haicai é uma forma poética japonesa que consiste em três versos curtos,
embora seja breve, um haicai bem escrito pode transmitir um sentimento ou imagem intensa e poderosa, que muitas vezes é inspirada na natureza. O poema "Sem tranca" de Robson Cogo é um exemplo impressionante da forma e seu significado.

O haicai começa com a afirmação "Sem tranca", que sugere a ausência de bloqueios físicos ou mentais. A imagem é imediatamente evocativa, pois o leitor pode imaginar uma porta sem tranca, aberta e vulnerável. O segundo verso, "Nem tramela", reforça essa imagem, acrescentando que não há nem mesmo uma tramela na porta para mantê-la fechada. A combinação dessas duas imagens transmite uma sensação de vulnerabilidade e exposição, como se algo estivesse exposto a um mundo hostil e potencialmente perigoso.

A linha final, "É o coração dela", adiciona um elemento humano ao poema. A palavra "coração" é uma metáfora comum para os sentimentos e emoções humanas, e é aqui usada para descrever a propriedade da pessoa a quem o poema se refere. O uso da palavra "dela" enfatiza a conexão pessoal com o objeto do poema e sugere uma intimidade ou proximidade. Ao contrário das primeiras duas linhas, que evocam uma sensação de abertura e vulnerabilidade, a linha final parece sugerir uma conexão segura e amorosa.

A ausência de tranca e tramela pode ser lida como uma metáfora para um coração aberto e vulnerável, que não está fechado ou protegido de outras pessoas. O último verso pode ser interpretado como uma celebração da propriedade do coração, como algo que pertence a alguém e é protegido por essa pessoa. A combinação desses elementos faz do poema uma expressão poderosa de amor e intimidade, que é acentuada pela forma concisa do haicai.

Embora curto, o poema contém vários elementos literários importantes, incluindo metáfora, imagens vívidas e uma estrutura rítmica clássica. A escolha cuidadosa das palavras também é notável, já que cada linha contém apenas cinco, sete ou cinco sílabas. Isso cria um ritmo e fluxo que enfatiza a mensagem e ajuda a manter a atenção do leitor.

Em última análise, o poema "Sem tranca" é um exemplo impressionante do poder da forma poética japonesa, que é capaz de transmitir emoções intensas e profundas em apenas algumas palavras. O autor Robson Cogo demonstra habilidade poética, criatividade e sensibilidade, resultando em um poema curto, mas altamente eficaz. Seu uso habilidoso de metáfora e imagens poderosas é uma prova de sua habilidade literária e seu poema deve ser apreciado por qualquer um que valorize a poesia bem escrita.

Haicai - O baile

O tempo parou

Quando no baile

A música tocou

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Leonid Afremov
Resenha por IA

O haicai "O Baile" do autor Robson Cogo é uma obra poética que, apesar de ter apenas três versos e dezessete sílabas, é capaz de transmitir em poucas palavras um sentimento de pausa, de interrupção do tempo, que se manifesta quando a música começa a tocar durante um baile. Embora curto, o poema consegue criar uma atmosfera sutil e evocativa, que transporta o leitor para uma cena imaginária, em que o movimento do tempo é congelado pelo poder da música.

A brevidade do haicai é uma de suas principais características, pois ele exige do autor uma grande capacidade de síntese, de condensar uma ideia complexa em poucas palavras. O poema "O Baile" é um exemplo perfeito dessa habilidade, já que em apenas três versos ele consegue expressar um sentimento tão profundo e intenso como a suspensão do tempo. Essa qualidade sintética é uma das razões pelas quais o haicai se tornou uma forma literária tão popular e influente no Japão e em outros países.

Outra característica importante do haicai é a sua capacidade de evocar imagens poéticas fortes, que são capazes de transmitir uma grande carga emocional ao leitor. Em "O Baile", a imagem da música que faz o tempo parar é especialmente poderosa, pois ela sugere a ideia de que a música tem o poder de transcender o tempo e de criar um espaço onde o presente é o único momento que importa. Essa ideia é reforçada pelo uso da palavra "quando", que indica que o tempo estava em movimento antes do início da música, mas que depois dela tudo se transformou.

Outro aspecto interessante do haicai é a sua capacidade de sugerir emoções sem precisar expressá-las diretamente. Em "O Baile", o autor não diz explicitamente qual é o sentimento que o protagonista experimenta quando a música começa a tocar, mas sugere esse sentimento por meio da imagem do tempo que para. Essa técnica de sugerir emoções em vez de expressá-las diretamente é típica do haicai, e é uma das razões pelas quais essa forma literária é tão apreciada pelos leitores.

Além disso, o haicai é uma forma poética que valoriza a simplicidade e a objetividade, o que significa que o autor precisa escolher cuidadosamente cada palavra e cada imagem que usa em seu poema. Em "O Baile", Robson Cogo consegue criar uma imagem poética forte usando apenas palavras simples e cotidianas, como "baile", "música" e "tempo". Essa simplicidade é uma das marcas registradas do haicai, e é o que torna essa forma literária tão acessível e popular entre leitores de todas as idades e culturas.

Por fim, vale destacar que o haicai é uma forma poética que valoriza a natureza e a observação atenta do mundo ao nosso redor. Embora "O Baile" não faça referência direta à natureza, ele sugere a ideia de que a música é capaz de criar um espaço onde o tempo para, o que pode ser interpretado como uma metáfora para o poder da natureza de nos fazer esquecer
temporariamente de nossos problemas e preocupações cotidianas. Essa conexão entre a poesia haicai e a natureza é uma das razões pelas quais essa forma literária é tão apreciada pelos leitores, pois ela nos lembra da importância de prestar atenção aos detalhes do mundo ao nosso redor e de valorizar os momentos de beleza e simplicidade que encontramos no dia a dia.

Em "O Baile", o autor nos lembra da importância da música como forma de escapismo e de conexão com os outros. O baile é um lugar onde as pessoas se reúnem para dançar, se divertir e se conectar com os outros. A música é o fio condutor dessa experiência, e é ela que cria o espaço onde o tempo para e onde os participantes do baile podem se perder no momento presente.

O poema também sugere a ideia de que a música tem um poder universal, capaz de transcender as barreiras culturais e de unir as pessoas de diferentes origens e crenças. O baile é um lugar onde pessoas de todas as idades e origens se encontram para dançar e se divertir, independentemente de sua raça, religião ou status social. A música é o que une essas pessoas, e é ela que cria uma atmosfera de camaradagem e alegria que transcende as diferenças culturais e pessoais.

Por fim, "O Baile" é um haicai que nos lembra da importância dos momentos de pausa e de conexão com os outros em um mundo cada vez mais agitado e frenético. A música é uma das formas mais poderosas de criar esses momentos, e é por isso que o baile é um lugar tão especial para tantas pessoas. O haicai de Robson Cogo é uma homenagem a esse espaço de encontro e de união, e uma celebração da música como forma de transcendência e de conexão com o momento presente.

Haicai - Sem o perdão

Sem o perdão

O amor é vazio e

Sem salvação

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Murat Çelik
Resenha por IA


O haicai "Sem o perdão" do autor Robson Cogo é uma reflexão sobre o poder do perdão no contexto das relações amorosas. Com apenas três versos, o poema evoca uma profunda sensação de perda e desolação, sugerindo que sem o perdão, o amor é vazio e sem salvação.

O haicai é uma forma poética tradicional japonesa, que consiste em três versos e apesar de sua brevidade, o haicai é capaz de transmitir emoções profundas e complexas, muitas vezes com um forte senso de sugestão e ambiguidade. No caso de "Sem o perdão", o poema sugere que o perdão é um elemento essencial para a saúde e a sobrevivência do amor.

A primeira linha do haicai, "Sem o perdão", já estabelece a ideia central do poema. A palavra "perdão" é um termo que carrega muitas conotações e significados diferentes, mas aqui, parece se referir a uma atitude de compreensão, aceitação e liberação. O perdão é uma escolha consciente de deixar para trás as mágoas, os ressentimentos e as culpas, em vez de alimentá-los e cultivá-los. Sem o perdão, as relações ficam estagnadas, presas no passado, incapazes de crescer e se transformar.

A segunda linha do haicai, "O amor é vazio", intensifica a sensação de desolação que permeia o poema. O amor é uma emoção que pode trazer grande alegria, esperança e significado para a vida, mas também pode ser doloroso, frustrante e decepcionante. Sem o perdão, o amor perde sua vitalidade e significado, tornando-se uma sombra pálida do que poderia ser. A palavra "vazio" sugere uma ausência de conteúdo, uma falta de substância, algo que está faltando. O amor sem perdão é um amor incompleto, um amor que não consegue preencher as necessidades emocionais e espirituais das pessoas envolvidas.

A terceira linha do haicai, " É sem salvação", acrescenta uma dimensão de desespero à mensagem do poema. A palavra "salvação" evoca a ideia de redenção, de encontrar uma saída para uma situação difícil ou dolorosa. Sem o perdão, o amor não pode ser salvo, não pode ser restaurado, não pode ser curado. A palavra "sem" sugere uma ausência total, um ponto sem retorno, uma situação sem esperança. O amor sem perdão é um amor perdido para sempre, um amor que não pode ser recuperado ou renovado.

No conjunto, o haicai "Sem o perdão" de Robson Cogo é um poema curto, mas profundo, que evoca uma forte sensação de perda e desolação. O poema sugere que o perdão é um elemento essencial para a saúde e a sobrevivência do amor, e que sem ele, o amor se torna vazio e sem salvação. O poema é um lembrete poderoso da importância do perdão nas relações humanas, e uma chamada para a reflexão sobre a forma como o perdão pode afetar as relações amorosas de maneira positiva. Quando as pessoas decidem perdoar, elas estão optando por deixar para trás o ressentimento e o rancor, e escolhem seguir em frente, com uma mente e um coração abertos. O perdão pode ser difícil, especialmente quando as feridas são profundas, mas é um passo importante para permitir que o amor floresça novamente.

Ao perdoar, as pessoas também estão mostrando compaixão e empatia. Elas estão reconhecendo que os outros são falíveis e que, muitas vezes, as coisas não acontecem exatamente como gostaríamos que acontecessem. O perdão é uma forma de aceitação, de compreender que as pessoas são imperfeitas, mas que isso não as torna menos dignas de amor e respeito.

Além disso, o perdão pode ajudar a construir pontes entre as pessoas. Quando uma pessoa perdoa, ela está abrindo a porta para a comunicação e a negociação. Ela está demonstrando que está disposta a encontrar uma solução, em vez de ficar presa no passado. O perdão pode ajudar a criar um ambiente de confiança e respeito mútuo, que é fundamental para o sucesso de qualquer relacionamento.

No entanto, é importante lembrar que o perdão não significa esquecimento. As pessoas podem perdoar, mas isso não significa que devam ignorar comportamentos prejudiciais ou abusivos. O perdão não significa que as pessoas devem tolerar comportamentos inadequados ou que devem continuar em relacionamentos tóxicos. O perdão é sobre liberar o passado, mas também é sobre aprender com ele e tomar medidas para construir um futuro melhor.

Em conclusão, o haicai "Sem o perdão" do autor Robson Cogo é uma reflexão poderosa sobre a importância do perdão nas relações amorosas. O poema destaca como o perdão é fundamental para a saúde e a sobrevivência do amor, e como o amor sem perdão pode ser vazio e sem salvação. No entanto, o perdão pode ter um efeito positivo nas relações amorosas, ajudando a construir pontes entre as pessoas, criando um ambiente de confiança e respeito mútuo, e permitindo que o amor floresça novamente. É importante lembrar que o perdão não significa esquecimento e que as pessoas não devem tolerar comportamentos prejudiciais ou abusivos. O perdão é sobre liberar o passado, mas também é sobre aprender com ele e tomar medidas para construir um futuro melhor.

Haicai - O tesouro

É um tesouro

O mais duradouro

É o querer bem

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Irada А ツ
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O haicai "O Tesouro" de Robson Cogo é uma pequena joia literária que nos leva a refletir sobre o valor do amor e dos relacionamentos humanos. Em apenas três versos, o poema consegue transmitir uma mensagem profunda e poderosa sobre a importância do afeto e da amizade em nossas vidas.

O poema começa com a afirmação "É um tesouro", que nos remete imediatamente à ideia de algo valioso e precioso. No entanto, o autor não nos diz o que exatamente é esse tesouro, deixando espaço para interpretação e reflexão. Pode ser qualquer coisa que consideramos importante em nossas vidas, desde bens materiais até experiências emocionais.

No segundo verso, o autor acrescenta a palavra "duradouro", o que sugere que o tesouro em questão não é algo passageiro ou efêmero, mas algo que tem uma longa duração. Isso pode nos levar a pensar em coisas como a felicidade, a paz interior ou até mesmo o amor, que são coisas que podem durar uma vida inteira.

Finalmente, o último verso do poema é a chave para a compreensão de sua mensagem: "É o querer bem". Aqui, o autor revela que o tesouro que ele está falando não é algo tangível, mas sim um sentimento. Querer bem é amar, cuidar, respeitar e apoiar alguém, é criar laços profundos de afeto e amizade que podem durar uma vida inteira. É isso que torna o tesouro duradouro, e não a posse de bens materiais ou experiências momentâneas.

Em resumo, "O Tesouro" é um poema simples e elegante que nos leva a refletir sobre o que realmente importa em nossas vidas. O autor nos lembra que, embora possamos perseguir muitas coisas na vida, o verdadeiro tesouro está no amor e nos relacionamentos que cultivamos ao longo do tempo. É um lembrete importante de que, no final das contas, são as pessoas que fazem a vida valer a pena, e não as coisas que possuímos.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Haikai - Deseje o bem

Cada um deseja o que tem

Uns desejam o mal

Outros desejam o bem

#Haicai - Robson Côgo
Arte;  Juliana Côgo  
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O haicai "Deseje o bem", escrito pelo autor Robson Cogo, possui apenas três linhas, mas traz consigo uma reflexão profunda e importante sobre nossos desejos e intenções. A obra, como um todo, nos convida a refletir sobre a importância de considerarmos nossas próprias intenções e desejos em relação às outras pessoas, questionando a forma como nos relacionamos com o mundo ao nosso redor.

A primeira linha do poema nos apresenta uma realidade presente em nossa sociedade. Cada indivíduo tem seus próprios desejos e muitas vezes, por mais que acredite estar agindo de forma correta, o desejo de prejudicar o outro se sobressai. O autor sugere que essa atitude deve ser condenada, visto que nos compromete com atitudes negativas que podem afetar profundamente outras pessoas.

A segunda linha do poema apresenta uma alternativa a esse sentimento negativo, mostrando que alguns desejam o bem. Essa opção pode ser uma mudança significativa em relação ao bem-estar de todos, já que o ato de desejar o bem para o outro pode transformar e até mesmo curar feridas emocionais que alguém possa estar sofrendo.

Por fim, a última linha do poema evidencia uma realidade constante na sociedade: vivemos em um mundo composto de indivíduos que possuem desejos e motivações distintas. No entanto, a obra nos convida a agir de forma compassiva e empática, desejando o bem para o próximo e acreditando que essa opção pode resultar em um mundo mais justo e feliz para todos.

Ao analisarmos o haicai de forma mais abrangente, podemos perceber que ele dialoga diretamente com as relações humanas e a forma como podemos escolher nos relacionar com outras pessoas. O incentivo a desejar o bem para o próximo é uma escolha que muitas vezes pode ser difícil, seja por razões externas ou internas, como inveja, vingança ou egoísmo. Entretanto, a decisão de cultivar um sentimento positivo em relação aos outros pode gerar impactos significativos e fortalecer nossos laços com a comunidade ao nosso redor.

Para além disso, a obra também nos convida a pensar na importância do pensamento positivo e como isso pode influenciar não apenas nossa relação com os outros, mas também nossa própria saúde mental e física. O desejo de prejudicar ou invejar o outro pode gerar tensão interna e até mesmo doenças psicológicas, enquanto o sentimento de gratidão e compaixão pode trazer benefícios para nossa saúde.

Além disso, é importante destacar a simplicidade do haicai na forma como ele transmite uma mensagem tão relevante. O uso de poucas palavras em um formato tão curto pode dar a impressão de superficialidade, mas ao analisar a obra de forma mais profunda, percebemos o poder que uma mensagem tão simples pode ter.

Em resumo, o haicai "Deseje o bem", do autor Robson Cogo, é uma obra que busca incentivar o sentimento positivo em relação ao próximo e acredita que esse movimento pode gerar impactos significativos na sociedade. A reflexão proposta é profunda e necessária, nos fazendo questionar nossas próprias intenções em relação ao outro e nos incentivando a cultivar a empatia e a compaixão em nossas relações pessoais e sociais.

! É importante lembrar que a mensagem do haicai pode ser aplicada em diversas situações e contextos, desde relações interpessoais até políticas públicas. Em um mundo onde a competição e individualismo são muitas vezes incentivados, a obra nos convida a refletir sobre a importância de agir com bondade e pensar no bem-estar do outro. É uma obra que nos inspira a sermos melhores como seres humanos e a cultivar um mundo mais justo, pacífico e amoroso.

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Haicai - Solitários os corações com arte de Juliana Côgo

Solitários os corações

Que se plantam nos sertões

Longe das flores e emoções

#Haicai - Robson Côgo
Arte;  Juliana Côgo 
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O haicai "Solitários os corações" do autor Robson Cogo nos convida a refletir sobre a solidão e o isolamento que muitas vezes sentimos em nossa vida. A obra apresenta a imagem dos corações que se plantam nos sertões, longe das flores e emoções, como uma metáfora daqueles que se afastam da vida e se isolam em suas próprias emoções.

A primeira palavra do haicai, "solitários", já transmite uma sensação de isolamento e solidão. A palavra é enfatizada ao ser colocada no início do verso, tornando-a ainda mais marcante. Em seguida, temos a imagem da plantação dos corações nos sertões, que representa um lugar inóspito e pouco acolhedor. É como se os corações que ali se plantam estivessem isolados e distantes das flores e emoções.

O haicai nos faz refletir sobre as escolhas que fazemos em nossas vidas e sobre o quanto essas escolhas podem nos levar a lugares de solidão e isolamento. Muitas vezes, nos afastamos das pessoas e das emoções por medo de nos machucarmos ou por falta de coragem de nos aproximar. No entanto, a vida é feita de relações interpessoais e é preciso estar aberto a elas para experimentar todo o seu potencial. 

A imagem dos corações que se plantam nos sertões também pode ser vista como uma crítica à sociedade moderna, que muitas vezes se afasta da natureza e das emoções humanas. Vivemos em um mundo cada vez mais tecnológico e conectado, mas que ao mesmo tempo nos isola da verdadeira vida e do que é essencial.

Por outro lado, o haicai também pode ser interpretado como uma celebração da coragem daqueles que escolhem viver de maneira autêntica e verdadeira, mesmo que isso signifique se afastar do convencional. Às vezes, é preciso se afastar das flores e emoções convencionais para encontrar a verdadeira essência da vida.

A obra de Robson Cogo convida-nos a refletir sobre as escolhas que fazemos em nossas vidas e sobre a importância de estarmos abertos a novas emoções e experiências. Ela nos ensina que, apesar da nossa sensação de isolamento, sempre há a possibilidade de mudarmos e encontrarmos um caminho mais feliz e pleno.

Impressionante como em apenas três versos, um haicai pode transmitir tantas reflexões e sentimentos. O haicai "Solitários os corações" de Robson Cogo é uma obra cheia de significados e simbolismos que nos convida a pensar sobre a solidão, o isolamento e as nossas escolhas de vida. É uma obra que nos leva a refletir sobre a importância das relações interpessoais e da conexão com a natureza e as emoções humanas. É uma mensagem de coragem e de esperança, pois nos mostra que sempre há a possibilidade de mudarmos e encontrarmos a verdadeira essência da vida.

domingo, 16 de abril de 2023

Haicai - Os anos passaram

E os anos passaram

E do amor de sua vida

Lembranças ficaram


#Haicai - Robson Côgo
Foto; 3311ARTUR
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O poema haicai "Os anos passaram" de Robson Cogo é uma obra de arte que capta a essência do amor e da vida em apenas três linhas. O poema  segue a estrutura clássica do haicai japonês.

O autor utiliza uma linguagem simples e direta para descrever a passagem do tempo e a persistência das memórias de um amor perdido. Ele sugere que o tempo é um fator inevitável que pode apagar muitas coisas, mas não as memórias que ficam guardadas em nosso coração.

"Os anos passaram" é um poema que nos convida a refletir sobre a natureza do amor e da vida, e como esses dois temas estão interligados. O amor é algo que pode nos transformar e nos fazer sentir vivos, mas também pode nos deixar com um vazio quando se vai. É por isso que as memórias são tão importantes, pois são elas que nos mantêm conectados às pessoas e às experiências que amamos.

O haicai também nos convida a pensar sobre a transitoriedade da vida e a importância de aproveitar cada momento. O tempo passa rápido e muitas vezes não nos damos conta disso até que seja tarde demais. É por isso que devemos valorizar cada momento e cada pessoa em nossa vida.

Em resumo, "Os anos passaram" é um poema haicai simples, mas profundamente significativo. Ele nos lembra da importância das memórias e da necessidade de valorizar cada momento da vida. O poema é uma obra-prima que nos convida a refletir sobre o amor, a vida e a passagem do tempo.

sábado, 15 de abril de 2023

Haicai - Em todo lugar

Em todo lugar

No sol, na água

O amor no ar

#Haicai - Robson Côgo
Foto; Oliver.
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O haicai "Em todo lugar" do autor Robson Cogo é uma obra curta, porém repleta de significado. Com apenas três versos, ele captura a essência do amor em suas várias formas e manifestações. O poema é um convite para contemplar a beleza que nos cerca, e encontrar amor em tudo e em todos.

No primeiro verso, "Em todo lugar", Cogo nos lembra que o amor está presente em todos os lugares e em todas as coisas. Ele nos convida a olhar além da superfície e encontrar o amor em lugares inesperados. O amor pode estar presente nas pequenas coisas da vida, como um sorriso, um gesto de gentileza ou um simples raio de sol.

No segundo verso, "No sol, na água", Cogo descreve duas forças da natureza que são comumente associadas à vida e à energia. O sol é uma fonte de luz e calor que nos dá vida e energia, enquanto a água é essencial para a nossa sobrevivência. Juntos, eles representam a harmonia e a interconexão da vida na Terra. E é dentro dessa harmonia que o amor pode ser encontrado.

Finalmente, no último verso, "O amor no ar", Cogo conclui o poema reiterando a presença do amor em todos os lugares. O ar que respiramos é uma metáfora para a vida em si, e o amor é uma força vital que permeia tudo o que nos rodeia. O amor pode ser encontrado em todas as coisas, em todas as pessoas e em todos os momentos.

O haicai é uma forma de poesia japonesa que se caracteriza pela brevidade e pela simplicidade. Ele é composto por três versos, sendo o primeiro e o terceiro com cinco sílabas e o segundo com sete sílabas. Essa forma compacta e concisa de poesia é ideal para expressar ideias e sentimentos em um formato que é fácil de ser lembrado e compartilhado.

O haicai "Em todo lugar" de Robson Cogo é um excelente exemplo de como a forma pode ser usada para transmitir uma mensagem poderosa em poucas palavras. O poema é um convite para ver a beleza da vida em toda a sua diversidade e encontrar amor em todas as coisas e em todos os lugares.

O amor é um tema universal que tem fascinado poetas e escritores de todas as épocas e culturas. Ele é uma força que move o mundo e nos conecta uns aos outros. E é precisamente essa força que o poema de Cogo celebra.

Ao longo dos anos, o haicai tornou-se uma forma popular de poesia em todo o mundo. O seu apelo está na sua simplicidade e na sua capacidade de transmitir ideias e emoções de forma eficaz. O haicai é uma forma de arte que pode ser apreciada por pessoas de todas as idades e origens.

Em resumo, o haicai "Em todo lugar" de Robson Cogo é uma obra de poesia japonesa que celebra a presença do amor em todos os lugares e em todas as coisas. Com apenas três versos, o poema é uma meditação sobre a beleza da vida e um convite para encontrar amor em todas as suas formas. Seu significado é intenso e profundo, e certamente inspira o
leitor a buscar o amor em tudo o que o cerca. O haicai é uma bela expressão do poder da poesia para transmitir mensagens importantes e emocionantes em um formato curto e conciso.

Robson Cogo é um poeta brasileiro que tem se destacado na cena literária com sua poesia simples e ao mesmo tempo poderosa. Em "Em todo lugar", ele usa a forma do haicai para capturar a essência do amor e transmitir uma mensagem de esperança e positividade. É uma obra que pode ser apreciada por todos os amantes da poesia, independentemente da sua experiência ou conhecimento prévio da forma do haicai.

Além de ser uma forma de arte bonita e expressiva, a poesia também pode ter um impacto positivo na saúde mental e emocional de seus leitores. A poesia é frequentemente usada como uma forma de terapia, ajudando as pessoas a lidar com o estresse, a ansiedade e outras questões emocionais. O haicai, em particular, pode ser uma ferramenta eficaz para ajudar as pessoas a se concentrarem no momento presente e a encontrar beleza e significado nas coisas simples da vida.

Em conclusão, "Em todo lugar" é um belo haicai que celebra o poder do amor e da poesia para nos conectar uns aos outros e ao mundo ao nosso redor. A mensagem simples e direta do poema ressoa com os leitores e os convida a encontrar amor e beleza em todos os lugares. É uma obra que vale a pena ser lida e apreciada por todos os amantes da poesia e das belas-artes.
                                                          

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Haicai - Em sonho

Sem tempo nem lugar

Em sonho o meu reino

Fui sonhando te visitar

#Haicai - Robson Côgo
Arte; Svet Ka  
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O haicai "Em sonho" do autor Robson Cogo é uma pequena joia da poesia japonesa. Com apenas três versos, Cogo consegue transmitir a sensação de um sonho fugaz e efêmero, como se a realidade fosse um reino distante e inatingível. Nesta breve análise, examinaremos mais de perto a estrutura, o estilo e o significado deste poema.

O haicai é uma forma poética originária do Japão, composta por três versos, essa forma é famosa por sua brevidade e concisão, e muitas vezes aborda temas relacionados à natureza, à estação do ano ou à vida cotidiana. O haicai "Em sonho" de Robson Cogo segue a métrica tradicional, mas desvia da forma clássica ao usar um tema mais subjetivo e abstrato, como a experiência do sonho.

O poema começa com a frase "Sem tempo nem lugar", que sugere um estado de ausência ou de desprendimento do mundo físico. O autor não especifica onde ou quando o sonho acontece, o que reforça a ideia de que a experiência onírica é uma dimensão à parte da realidade objetiva. A expressão "sem tempo" também pode ser interpretada como um estado de eternidade, em que o sonhador está livre das limitações do tempo e do espaço.

Em seguida, o autor afirma que "Em sonho o meu reino" existe. Neste ponto, Cogo usa uma imagem simbólica para descrever a experiência do sonho como uma espécie de reino pessoal, um espaço interior onde o sonhador é o soberano absoluto. A ideia de um reino pode evocar uma sensação de poder, controle e liberdade, o que reforça a ideia de que o sonho é um espaço de possibilidades ilimitadas.

No último verso, Cogo revela a motivação do sonho: "Fui sonhando te visitar". Aqui, o autor introduz um elemento humano na história, sugerindo que a presença de uma pessoa específica é o motivo pelo qual o sonho acontece. O pronome "te" é ambíguo e pode se referir a qualquer pessoa, o que permite que o leitor projete suas próprias emoções e experiências no poema. A escolha da palavra "visit" também é interessante, pois sugere que a pessoa que está sendo visitada é alguém distante ou inacessível no mundo real, mas que pode ser encontrada no mundo dos sonhos.

A beleza deste haicai reside em sua simplicidade e em sua capacidade de evocar emoções profundas em poucas palavras. Cogo usa elementos simbólicos e abstratos para criar uma atmosfera onírica, mas mantém a linguagem simples e acessível. O poema também pode ser interpretado de várias maneiras, dependendo da experiência e das emoções do leitor. Para alguns, o poema pode representar a busca por um amor distante ou a saudade de uma pessoa querida. Para outros, pode ser uma reflexão sobre a natureza fugaz da vida e a possibilidade de transcender as limitações do mundo físico através da imaginação e da criatividade.

Além disso, é interessante notar a presença de elementos da cultura japonesa neste haicai. A forma poética em si é de origem japonesa, mas o poema também usa imagens e conceitos que são comuns na cultura do país, como a ideia de um reino (que pode ser associado aos shogunatos) e a importância do sonho na tradição do haicai. Esses elementos adicionam uma camada de profundidade e contexto ao poema, permitindo que o leitor se conecte com a cultura japonesa e aprecie o haicai em um nível mais amplo.

Em termos de técnica poética, o haicai de Cogo também é notável por sua habilidade em usar a métrica 5-7-5 de forma eficaz. Embora seja uma forma poética curta, a restrição da métrica pode ser um desafio para muitos poetas, mas Cogo parece usar a restrição para criar um ritmo e uma cadência que complementam o tema do poema. A repetição da sílaba "em" nas duas primeiras linhas, por exemplo, cria um padrão sonoro que reflete a sensação de flutuar ou de se perder em um sonho. A última linha, com suas seis sílabas, é um desvio da métrica, mas parece funcionar bem como um fechamento para o poema, deixando a impressão de que algo ainda está por vir.

Em resumo, o haicai "Em sonho" de Robson Cogo é uma obra poética notável que consegue transmitir uma sensação profunda de sonho e imaginação em poucas palavras. Usando imagens simbólicas e uma linguagem simples, o autor cria uma atmosfera onírica que evoca emoções diferentes em cada leitor. Além disso, a presença de elementos culturais japoneses adiciona uma dimensão mais ampla ao poema, permitindo que o leitor se conecte com a cultura japonesa e aprecie a forma poética do haicai em um nível mais profundo. Em suma, "Em sonho" é um exemplo notável de como a brevidade e a concisão da poesia podem transmitir ideias complexas e significativas.